quinta-feira, 5 de maio de 2011

COMPREENDA E ACEITE SEU EU OCULTO


O primeiro passo para você brilhar

A sensação de estar desconectado de si mesmo e do Universo é desconcertante e, em algumas oportunidades, angustiante.

Nestes momentos aparece a dúvida acerca de nossa missão evolutiva, o medo de falhar, a sensação de estar privado de proteção espiritual, a ansiedade, com o intuito de compreender os motivos que nos levam mais uma vez a voltar a este estado mental, emocional e espiritual em desequilíbrio.

Quando estamos felizes, conectados, em sintonia equilibrada temos a impressão que sempre será assim. Tudo acontece, a coragem se aproxima, a força, a disposição estão presentes, estamos cientes do nosso propósito divino e o quanto somos abençoados e protegidos.

Porém, como nossa vida é composta de ciclos, que iniciam e findam a todo momento, de acordo com nossas experiências a aprendizados, diversas vezes voltamos ao nosso interior, a fim de compreender nossas emoções e sentimentos em desalinho e curar nossas feridas. Após, como a Fênix, ressurgimos das cinzas, retornando com mais força e coragem para prosseguir nossa jornada evolutiva.
E não há nada de errado com isso, pois esses momentos de aparente sofrimento e dor, desconexão e dúvidas, nos mostram a capacidade de mudar, transformar e se reinventar a cada ciclo.

Contudo, é de extrema importância entender que somos compostos de um lado luz e outro sombra, razão pela qual encarnamos na Terra, planeta ideal para que os sentimentos em desalinho se manifestem, para que possam ser transmutados e transformados.

É preciso entender e aceitar o Eu Oculto, principalmente nos momentos em que ele prevalece sobre nossa consciência. Brigar com a parte sombria que habita nosso ser apenas piora e retarda o processo de libertação.
É oportuno ter ciência que somos nós mesmos que criamos os monstros internos e externos que travam nosso progresso. O medo, a falta de confiança, a incerteza, a dúvida, a desconexão são energias criadas pelo Eu Oculto e precisam vir à tona para que sejam libertadas.

O querer colocar-se na posição de vítimas e encontrar culpados para as situações em que estamos inseridos, a desaprovação de terceiros perante nossas atitudes, o temor da crítica alheia, também são monstros inventados por nós.

Quando não recordamos nossa origem divina e agimos orientados pelo Eu Oculto somos nossos maiores inimigos. Portanto, temos que compreender que na escola terrena vamos enfrentando nossos monstros, nossa parte sombra, para nos purificamos. Desta maneira, não a neguemos.

É necessário aceitar a manifestação dos sentimentos nefastos que confundem nossa mente e dificultam sentir com o coração. Mas claro, agir com resignação e não passividade.
Atuamos com passividade nos momentos em que brigamos com o Eu Inferior por algum período e após nos acostumados com ele. Fingimos não vê-lo, mas ele permanece instalado em nossa memória celular para reaparecer em determinados momentos de nossa caminhada. E, mais uma vez, nos fazemos de vítimas, não entendendo o motivo do sofrimento e da dor.

Porém, agimos com resignação quando aceitamos nosso lado sombra, sem brigar com ele, ou seja, o respeitamos. Compreendemos que o Eu Inferior é um aliado, pois manifesta-se para além de ser curado, mostrar nossas potencialidades e oportunidades.

Nesta senda, permita-se viver os momentos de reflexão sem culpa, pois certamente, ao final, se torna mais forte e terá consciência de sua luz interior.

Vivi Draghetti




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