segunda-feira, 27 de abril de 2015

O que a idade nos traz?

O que a idade nos traz? Lembro quando era mais nova e adorava chamar atenção. A idade me trouxe a vontade de sair dos holofotes, de trabalhar nos bastidores e antes, que não me calava por nada, ando escolhendo o silêncio em muitas ocasiões. A voz alta querendo ter razão foi sendo substituída por olhos observadores. Na minha vida assumo meu palco, mas foi com a idade que aprendi que deve se ter muito cuidado para não invadir o palco do outro. Querendo espaço, muitas vezes pisamos com desrespeito o terreno que não é nosso. As plateias também não me agradam tanto. Menos tumultos, perdi o medo das solidões. Tive a curiosidade e coragem de me conhecer. E, ao saber de mim, do que me machuca e me cativa, comecei a me colocar no lugar do outro e a tratar com zelo os relacionamentos. Ainda sou eu. Prezo a verdade, a lealdade, ainda tenho minha acidez e vez ou outra, minhas mãos devolvem o tapa depois de ter minha outra face vermelha de tanto apanhar. Ainda sou imatura e cometo falhas levianas. Mas sei que evoluí. Tenho muitos anos ainda para crescer (que Deus me permita) e, outra coisa que aprendi com a idade, foi a me fazer, somente a mim, de referência de comparação. Estou melhor do que era antes, mas tenho um mar imenso de coisas a aprimorar. O importante é que tem sido gratificante ver os dias passarem e no fim da noite deitar com a consciência que dei o meu melhor, e o que não fiz, que durmo com uma vontade imensa de fazer tudo o que posso no dia seguinte para que os objetivos sejam alcançados. Menos autocobrança sem deixar de cumprir o que devo, também. Coisas boas que a idade nos traz. Hoje, minha felicidade carrego em meu semblante e não mais em gargalhadas altas. Em um sorriso discreto consigo dizer ao mundo que sou feliz e estou bem. Muito bem."

(Rachel Carvalho)
 

SEPARAR-SE DÓI, MAS PODE SER UMA BÊNÇÃO...


Separar-se dói, mas também pode ser uma benção... É possível separar-se de alguém com respeito e com ternura. É possível um divórcio verdadeiramente amigável. Mas para isso é preciso que as duas pessoas envolvidas no processo de desfazer um laço de intimidade tenham amadurecido o suficiente para conhecer a si mesmas. Caminhamos lado a lado com algumas pessoas em alguns momentos da vida. Segundo uma professora de hatha ioga, Walkiria Leitão, “A vida é como atravessar uma ponte. Nem sempre as pessoas com quem iniciamos a travessia são as mesmas que nos cercam agora ou com quem chegaremos do outro lado. Mas sempre há alguém por perto. Nunca estamos sós.” O medo da solidão, muitas vezes, faz com que as pessoas suportem o insuportável. Ou se lamentem após uma separação, apegadas até mesmo aos conflitos conhecidos. Ainda há mulheres que sofrem violências morais e até mesmo físicas de seus companheiros ou companheiras. Ainda há homens que sofrem violências morais e até mesmo físicas de suas companheiras ou companheiros. Como dar limites? Como conhecer esses limites? Quando os limites são desrespeitados, as dificuldades começam. Dificuldades que podem levar à separação e ao divórcio. Dificuldades que podem levar ao sofrimento filhos e filhas, animais de estimação, amigos, familiares. Caminhamos lado a lado. Ou não... Quando nos afastamos e nos distanciamos, nunca é repentino. Um processo que, se desenvolvermos a clara percepção da realidade do assim como é, poderemos prever, antecipar e até mesmo alterar o desenvolvimento do processo. Entretanto, se não conseguirmos antever o que já acontece, se colocarmos lentes fantasiosas sobre a realidade, poderemos nos desiludir e nos sentirmos traídos na confiança mais íntima do ser. Professor Hermógenes, um dos pioneiros do yoga no Brasil, fala sobre a criação de uma nova religião chamada “desilusionismo”: “Cada vez que temos uma desilusão estamos mais perto da verdade, por isso temos que agradecer.” Se você teve uma desilusão é porque não estava em plena atenção. Mas não fique com raiva nem de você nem da outra pessoa. Nada é fixo. Nada é permanente. Saber abrir mão, desapegar-se – até da maneira como tem vivido – é abrir novas possibilidades para todos. Por que sofrer? Por que manter relações estagnadas ou de conflito permanente? Ou como transformar essas relações e dar vida nova ao relacionamento? Apreciar e compreender a vida em cada instante é uma arte a ser praticada. Separar-se dói, confunde, mexe com sonhos e estruturas básicas de relacionamentos. Separação pode ser também uma bênção, uma libertação de uma fantasia, de uma ilusão. Observe em profundidade. Será que ainda é possível restaurar o vaso antigo? No Japão, as peças restauradas são mais valiosas do que as novas. Tem história, emoção, sentimento. Cuidado com o eu menor. Cuidado com sentimentos de rancor, raiva, vingança. Esses sentimentos destroem você, mais do que as outras pessoas. Desenvolva a mente de sabedoria e de compaixão. Queira o bem de todos os seres. Isso inclui você. Cuide-se bem e aprecie a sua vida – assim como é –, renovando-se a cada instante e abrindo portais para o desconhecido, o novo – que pode ser antigo, mas novo a cada instante. Mantenha viva a chama do amor incondicional e saiba se separar (se assim for) com a mesma ternura e respeito com que se uniu. Esse é o princípio de uma cultura de paz e de não violência ativa. Que assim seja, para o bem de todos os seres.

Monja Coen


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Qual sua personalidade sexual??????????

Dos muito tímidos aos mais ousados, veja onde você mais se encaixa e o porquê. Nossas cenas emocionais se repetem em todas as áreas da vida. Entender como se manifestam é o ponto-chave para que as mais incríveis mudanças ocorram. Ao destrinchar um padrão de funcionamento sexual, indubitavelmente você se soltará em áreas da vida anteriormente inimagináveis. É mais um modo para se conhecer. Vamos aos possíveis tipos, lembrando que a individualidade de cada um esbarra em tipos outros evidenciando a criatividade da nossa espécie. Os mesquinhos: tem reservas e não oferecem ao parceiro todo o amor, comprometimento e satisfação de que são capazes. Estes tipos esbarram nos desconfiados e também nos inseguros, mas também podem facilmente querer evidenciar o quanto que estão no poder, inclusive na cama. O medo é o da perda do outro, da perda de pedaços de si mesmo. Embora a maioria destes tenham muito a oferecer, a crença da escassez é o que reina. Outros esquemas mentais que podem circundar subterraneamente nestes: Se eu der de mim tudo o que tenho, provavelmente vou me envolver demais e posso ficar na mão. Vou perder o controle, sofrer e o outro terá poder sobre mim. Se eu não me entrego totalmente, protejo-me inventando que sou poderoso para mim mesmo e bem lá no fundo tenho dúvidas. Ao ser mesquinho também, posso me proteger de desorganizar a minha vida, de perder o controle sobre mim mesmo numa paixão. Tenso. Os excêntricos: tem ideias e ideais sexuais bem diferentes do comum. Este tipo pode estar em artistas e gênios, mas não se enganem, mesmo um rosto sem evidência pode ser um universo incondicional de excentricidades, quando em atividade sexual. De qualquer modo, existe sempre um olhar de incógnita e de sedução nessas pessoas. São criativos por excelência e estão normalmente muito além das convenções, mesmo que façam parte do mundo e que as respeitem. Notem que aqui não estamos abordando nada de patológico ou perverso, estamos na área do prazer e daqueles que entendem que podem se divertir além do lugar-comum. Dependendo do parceiro, divertido. Os racionais: nunca irão agir por impulso diante da paixão. Comedidos em suas ações, mesmo quando impulsionados pelo prazer. Os racionais "brincam com a razão e com a loucura". Com o controle e com o que transborda. No mínimo, divertido. Os submissos: aprenderam ao longo da vida a serem obedientes e têm como pano de fundo o medo da perda do outro. O perigo dos submissos é que ao temerem a perda do outro, podem fazer o que não apreciam e, pior, perderem-se de si mesmos. Triste. Os magoados: nestes, absolutamente tudo é motivo para queixa sobre a qualidade da ação do parceiro. Nunca se satisfazem porque sempre ou quase sempre imaginam não serem levados a sério. Este tipo tem ressentimentos que vão muito além da trama afetiva sexual. Normalmente, são pessoas que não se sentiram vistas e validadas ao longo da vida e insatisfeitas seguem com o comportamento queixoso, padrão de funcionamento da identidade. Difícil para ambos os parceiros, porque aquele que não tem este problema, se continua com a pessoa, acaba não prestando mais atenção em suas infindáveis queixas, fato que diabolicamente acaba confirmando a visão do magoado. Solidão. Os egoístas: tudo o que fazem é em nome do autoprazer, jamais se importando em satisfazer o outro. Usam estratégias de sedução quando necessário. Para eles, os fins justificam os meios. Personalidades autocentradas, narcisistas e não empáticas. Relações de prazer e raiva. Impõem o outro à submissão e à desqualificação. Os regrados: possuem regras e rituais de condutas sexuais que julgam ser corretos. Não ousam e são rígidos em todas as áreas da vida. Têm a pretensão de fazer o certo, de serem amáveis e ternos. São movidos por pensamentos mágicos de que estão cumprindo o que deve ser feito. Ponto-chave: Ansiedade e medo. Os doadores: têm prazer no prazer do parceiro e fazem de tudo para satisfazê-lo. Desejo de amar e de ser amado. Conquista de si mesmo pelo outro. Prazer. Risco de encontros triviais sem envolvimento pela fixação em dar prazer ao outro e, na melhor hipótese, fazer isso com o parceiro eleito. Vaidosos e imaturos: joviais, confiantes e atentos às necessidades do outro para saber como seduzir. Adoram pessoas da moda, homens e mulheres que representem o que a sociedade almeja como ideal. Desejam que o mundo os veja e os aplauda. Têm sede de novidade e dificilmente conseguem se demorar num relacionamento. Vazio. Fogosos: estão no grupo dos que têm a libido acima do normal. Sentem grande necessidade de satisfação sexual e se não encontram parceiros à altura correm o risco de fazerem busca sexual frenética. O outro lado da moeda é o de se fecharem em si mesmos por medo que o excesso de libido possa representar alguma forma de perigo. Medo de se perder na liberação da energia sexual. Dualidade. Invasão do espaço do outro, assédio ou retração em si mesmo. Em outros cenários de vida são ou retraídos demais ou impulsivos demais. Medo da perda do controle. (desenvolvimento dos temas baseados em Walter Ghedin) Silvia Malamud :: Postado por Sandra Pedrosa

Partilha de Trigueirinho ao vivo

http://www.comunidadefigueira.org.br/aovivo/ Partilha de Trigueirinho com Transmissão ao vivo pela internet - Amanhã, 20 de maio às 20h (hora de Brasília)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

PALCO DA VIDA...


PALCO DA VIDA...

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá a falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer ao Pai Divino a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”.
É ter humildade da receptividade. Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz…
E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um obstáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.
“Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”
Fernando Pessoa

By Jorge Bandeira

O alerta do Big Brother Brasil


O alerta do Big Brother Brasil



O programa Big Brother Brasil, ao selecionar pessoas com personalidades e temperamentos distintos uns dos outros, torna-se um "laboratório" de observação e avaliação do comportamento humano.
Três palavras e seus respectivos significados de abrangência social, resumem a "alma" do programa: competitividade, eliminação e vitória ou êxito pessoal (objetivo alcançado). Valores pertencentes a um modelo de sociedade que estimula o egoísmo, a disputa e o grupismo.
Portanto, o BBB sendo um micro-sistema, reflete o que ocorre no sistema social maior, inspirado no modelo competitivista e consumista do regime capitaiista. Até aí nada de novo, pois é uma realidade que vivenciamos no dia a dia de nosso país.
No entanto, cabe aqui um questionamento a respeito deste polêmico programa que a cada ano se repete no Brasil: O que o Big Brother Brasil acrescenta de positivo para que o seu público possa refletir a respeito do significado da vida a partir da percepção de si mesmo?
Creio que muito pouco e quase nada, pois, com este modelo, o programa mostra-se limitado pelo fato de ter objetivos definidos que levam os seus participantes a disputas pessoais, intrigas e separações grupais por afinidades ou interesses.
Neste contexto, a pressão psicológica da eliminação pelo "paredão", mexe com sentimentos negativos das pessoas, como rejeição e culpa, entre outros, o que contribui para aumentar o nível de estresse das relações interpessoais.
O ócio, associado à vaidade ou disputa de egos, é outra fonte geradora de tensão, causadora de conflitos íntimos e crises de relacionamento que caracterizam dramas reais pelos quais os telespectadores se identificam.
No BBB não existem exemplos de superação ou de iniciativas pessoais que levem os ocupantes da casa a uma inesperada decisão. Muito menos iniciativas coletivas que surpreendam positivamente a quem assiste o programa. É um processo de final anunciado, à medida que os fatos ocorrem conforme a previsibilidade de seu principal objetivo, que é a gradual eliminação dos participantes.
A dinâmica do programa passa-nos a impressão de que não existem pessoas bondosas, desapegadas do dinheiro ou de bens materiais, mas pessoas sorrateiras, oportunistas, interesseiras e calculistas que se unem em torno de um pseudo-ideal coletivo, mas que na verdade é predominantemente individualista.
Tudo o que o BBB tem nos mostrado, acontece nos grandes, médios e até pequenos centros urbanos, pois o modelo socio-político-economico é o mesmo do Oiapoque ao Chuí. O programa reproduz uma realidade brasileira, mas não acrescenta nada de novo que sirva de inspiração para a juventude. Ao contrário, mergulha justamente nas águas turvas e contaminadas dos conflitos interpessoais e no mau caratismo que estamos cansados de observar por este Brasil à fora, principalmente no âmbito do poder.
À propósito do poder, a história da humanidade é repleta de casos em que o povo era chamado para "divertimentos" pelos quais as pessoas se identificavam, alimentavam as suas fantasias e domesticavam as suas feras interiores. Desta forma, o poder conseguia desviar a atenção das massas daquilo que as envolvia no cotidiano de suas vidas, ou seja, das condições de pobreza e de miserabilidade.
É óbvio que o BBB não é um divertimento sangrento como eram as arenas romanas e seus gladiadores, tampouco uma diversão circense de programação diversificada, Porém, não deixa de ser mais um "ópio de povo", ou de boa parcela deste povo, que vê no dia a dia de sua programação, um pouco de tudo aquilo que acontece em suas vidas, tanto no âmbito individual quanto no âmbito familiar e comunitário.
Contudo, independentemente de sua audiência ser maior nesta ou naquela classe social, a atual programação do BBB serve para repensarmos nossos valores em relação ao modelo que dita o comportamento social do brasileiro. Média que expressa-se na competitividade e na forma como uns eliminam os outros para atingirem os seus objetivos pessoais, como mostra o programa.
Portanto, o Big Brother Brasil serve-nos como referência e alerta para a Nova Era que se inicia, pois, libertar-se do pesado fardo das sucessivas vidas do espírito imortal, é compromisso do espírito que deseja vivenciar os novos tempos de transformações.

Flávio Bastos

Por que criticamos as pessoas?

Por que criticamos as pessoas?
Foto: Por que criticamos as pessoas?


Você já percebeu como este hábito negativo está enraizado no comportamento humano? Não há quem não critique os outros. Basta alguém fazer alguma coisa diferente do esperado que já saímos comentando, achando falhas, questionando, como se tudo tivesse que respeitar uma regra maluca, que pode mudar de acordo com o nosso ponto de vista atual.
Muito triste esse hábito. Totalmente egoico e sem sentido. Digo sem sentido porque parte do princípio que temos o direito de entrar na vida alheia, não apenas com nossos olhos, mas com nosso julgamento. E, se por acaso, estivermos de mal humor, no momento em que olhamos algo que nos desagrade, aí então, o mundo está perdido, porque vamos mesmo falar muito mal daquilo que está à nossa volta. E isso é um vício. Quanto mais criticamos, parece que mais direito temos de falar mal dos outros. Mas, afinal, por que fazemos isso?
Percebo que algumas pessoas simplesmente aprenderam essa forma de agir, e se deixam levar pelo hábito, sem se questionar. Simplesmente, seguem a vida sem se auto-observarem. Na maioria das vezes, essas são as mesmas que reclamam de solidão, que não têm amigos sinceros, que sofrem porque nunca encontraram ninguém que realmente as aceitasse.
Tem também aquelas pessoas que apesar de terem aberto um pouquinho mais o horizonte, continuam seguindo os hábitos da família. Falam mal, criticam, acham feio tudo aquilo que é diferente da sua criação. Buscam a zona de conforto do mundo conhecido, buscam amigos semelhantes, repetem atividades desenvolvidas pelos pais, mantêm-se em negócios da família, gostando ou não das atividades que desenvolvem. Às vezes, essas pessoas ficam tristes, depressivas e não percebem que têm vontade de mudar, de fazer coisas diferentes.
Aliás, é muito comum ter medo do novo, repudiar o desconhecido e criticar as coisas diferentes, o que inclui criticar pessoas, hábitos e até culturas fora dos seus padrões.
Lembro que quando fui à Índia pela primeira vez estranhei aquele lugar, as pessoas, o cheiro, as imagens, roupas, modo de se comportar. Foi uma verdadeira overdose de emoções. Acho que foi tão intenso o mergulho naquele mundo diferente que quebrei todos meus paradigmas de uma vez só, o que foi muito bom. Porque se quisesse manter o meu jeitinho de viver por lá, teria enfrentado um milhão de frustrações. Teria perdido lindas oportunidades de conhecer pessoas, experimentar sabores e até ver as paisagens, pois, com certeza, meus olhos tiveram que aceitar a pobreza, lugares sujos, pessoas estranhas, para apreciar o contexto.
Voltei dessa primeira viagem muito mais leve, compreendendo melhor minha própria história, porque esse negócio de fazer críticas, emitir julgamentos, pode ser ainda pior quando a gente volta a atenção para si mesmo.
Percebi que quando as pessoas são muito críticas consigo mesmas, acabam abortando suas ideias, sufocando sonhos e não se dando a liberdade de errar. Querem ser perfeitas porque imaginam que o mundo à sua volta, está prestando atenção nos seus passos, medindo suas atitudes, achando defeitos em tudo o que fazem. De novo, o ego mostrando sua tirania, tentando proteger aquele que se julga um fraco, um ser cheio de erros. Algo que remete à criação, a complexos de inferioridade, falta de amor e um tiranismo sem precedentes.
Mas será que não temos escolha? Que nascemos assim e temos que morrer assim?
Ao contrário, acho que todos nós temos que nos convidar a transformar comportamentos negativos. Penso que precisamos nos observar, não como juízes implacáveis de nossos comportamentos, mas como pais e mães amorosos de nós mesmos. Porque, pelo amor de Deus, chega de colocar a culpa em nossos pais!
Acho que a maioria de nós, que já caminhamos um pouquinho na senda espiritual, sabe que precisamos nos libertar da nossa criação, esquecer as dores da infância, compreender aqueles que nos criaram, e que podem ter errado conosco. Erros que certamente já lhes fez mal o suficiente. Um mal que não devemos perpetuar. Não é?
Assim, amigo leitor, sugiro que nos tratemos com mais amor e atenção.
Veja bem que não sou favorável à indulgência, no sentido de deixar as coisas como estão, ou fazer vista grossa para os defeitos para ser mais feliz. Até porque não acredito nesse tipo de atitude, pois não vamos conseguir fechar os olhos para tudo o que está errado e nos perturba. Mas podemos ir mudando, pouco a pouco, a forma que olhamos o mundo e as pessoas. Podemos não nos permitir irritar com as coisas que nos desagradam. Podemos, inclusive, prestar atenção no nosso estado de humor antes de soltar um comentário frio, desagradável sobre alguém.
Acho que se não temos nada positivo a falar, ou se nossa fala não vai mudar em nada os fatos, devemos sim nos questionar antes de soltar o verbo. A reforma começa dentro de nós. Você já pensou que muitas coisas lhe escapa? Já parou para pensar que por trás de um sorriso, ou de uma lágrima, pode ter algum outro sentimento ou emoção que você nem imagina?
Precisamos deixar de ser tão pretensiosos imaginando que sabemos o que o outro está pensando. Sinto que se nos permitirmos observar mais, erraremos menos. Mas observar com amor, com coração aberto, colocando-nos no lugar do outro. Fazendo o divino jogo da empatia.
Porque se não nos colocarmos no lugar do outro, jamais poderemos pedir que alguém nos compreenda, ou sinta um verdadeiro afeto por nós. Se não sentimos quem é o outro como podemos esperar que ele sinta quem nós somos?
Criticar somente nos afasta das pessoas. Olhar as coisas negativas e achar os erros é fácil; difícil é, mesmo vendo as falhas, achar a beleza.



 Maria Silvia Orlovas

Você já percebeu como este hábito negativo está enraizado no comportamento humano? Não há quem não critique os outros. Basta alguém fazer alguma coisa diferente do esperado que já saímos comentando, achando falhas, questionando, como se tudo tivesse que respeitar uma regra maluca, que pode mudar de acordo com o nosso ponto de vista atual.
Muito triste esse hábito. Totalmente egoico e sem sentido. Digo sem sentido porque parte do princípio que temos o direito de entrar na vida alheia, não apenas com nossos olhos, mas com nosso julgamento. E, se por acaso, estivermos de mal humor, no momento em que olhamos algo que nos desagrade, aí então, o mundo está perdido, porque vamos mesmo falar muito mal daquilo que está à nossa volta. E isso é um vício. Quanto mais criticamos, parece que mais direito temos de falar mal dos outros. Mas, afinal, por que fazemos isso?
Percebo que algumas pessoas simplesmente aprenderam essa forma de agir, e se deixam levar pelo hábito, sem se questionar. Simplesmente, seguem a vida sem se auto-observarem. Na maioria das vezes, essas são as mesmas que reclamam de solidão, que não têm amigos sinceros, que sofrem porque nunca encontraram ninguém que realmente as aceitasse.
Tem também aquelas pessoas que apesar de terem aberto um pouquinho mais o horizonte, continuam seguindo os hábitos da família. Falam mal, criticam, acham feio tudo aquilo que é diferente da sua criação. Buscam a zona de conforto do mundo conhecido, buscam amigos semelhantes, repetem atividades desenvolvidas pelos pais, mantêm-se em negócios da família, gostando ou não das atividades que desenvolvem. Às vezes, essas pessoas ficam tristes, depressivas e não percebem que têm vontade de mudar, de fazer coisas diferentes.
Aliás, é muito comum ter medo do novo, repudiar o desconhecido e criticar as coisas diferentes, o que inclui criticar pessoas, hábitos e até culturas fora dos seus padrões.
Lembro que quando fui à Índia pela primeira vez estranhei aquele lugar, as pessoas, o cheiro, as imagens, roupas, modo de se comportar. Foi uma verdadeira overdose de emoções. Acho que foi tão intenso o mergulho naquele mundo diferente que quebrei todos meus paradigmas de uma vez só, o que foi muito bom. Porque se quisesse manter o meu jeitinho de viver por lá, teria enfrentado um milhão de frustrações. Teria perdido lindas oportunidades de conhecer pessoas, experimentar sabores e até ver as paisagens, pois, com certeza, meus olhos tiveram que aceitar a pobreza, lugares sujos, pessoas estranhas, para apreciar o contexto.
Voltei dessa primeira viagem muito mais leve, compreendendo melhor minha própria história, porque esse negócio de fazer críticas, emitir julgamentos, pode ser ainda pior quando a gente volta a atenção para si mesmo.
Percebi que quando as pessoas são muito críticas consigo mesmas, acabam abortando suas ideias, sufocando sonhos e não se dando a liberdade de errar. Querem ser perfeitas porque imaginam que o mundo à sua volta, está prestando atenção nos seus passos, medindo suas atitudes, achando defeitos em tudo o que fazem. De novo, o ego mostrando sua tirania, tentando proteger aquele que se julga um fraco, um ser cheio de erros. Algo que remete à criação, a complexos de inferioridade, falta de amor e um tiranismo sem precedentes.
Mas será que não temos escolha? Que nascemos assim e temos que morrer assim?
Ao contrário, acho que todos nós temos que nos convidar a transformar comportamentos negativos. Penso que precisamos nos observar, não como juízes implacáveis de nossos comportamentos, mas como pais e mães amorosos de nós mesmos. Porque, pelo amor de Deus, chega de colocar a culpa em nossos pais!
Acho que a maioria de nós, que já caminhamos um pouquinho na senda espiritual, sabe que precisamos nos libertar da nossa criação, esquecer as dores da infância, compreender aqueles que nos criaram, e que podem ter errado conosco. Erros que certamente já lhes fez mal o suficiente. Um mal que não devemos perpetuar. Não é?
Assim, amigo leitor, sugiro que nos tratemos com mais amor e atenção.
Veja bem que não sou favorável à indulgência, no sentido de deixar as coisas como estão, ou fazer vista grossa para os defeitos para ser mais feliz. Até porque não acredito nesse tipo de atitude, pois não vamos conseguir fechar os olhos para tudo o que está errado e nos perturba. Mas podemos ir mudando, pouco a pouco, a forma que olhamos o mundo e as pessoas. Podemos não nos permitir irritar com as coisas que nos desagradam. Podemos, inclusive, prestar atenção no nosso estado de humor antes de soltar um comentário frio, desagradável sobre alguém.
Acho que se não temos nada positivo a falar, ou se nossa fala não vai mudar em nada os fatos, devemos sim nos questionar antes de soltar o verbo. A reforma começa dentro de nós. Você já pensou que muitas coisas lhe escapa? Já parou para pensar que por trás de um sorriso, ou de uma lágrima, pode ter algum outro sentimento ou emoção que você nem imagina?
Precisamos deixar de ser tão pretensiosos imaginando que sabemos o que o outro está pensando. Sinto que se nos permitirmos observar mais, erraremos menos. Mas observar com amor, com coração aberto, colocando-nos no lugar do outro. Fazendo o divino jogo da empatia.
Porque se não nos colocarmos no lugar do outro, jamais poderemos pedir que alguém nos compreenda, ou sinta um verdadeiro afeto por nós. Se não sentimos quem é o outro como podemos esperar que ele sinta quem nós somos?
Criticar somente nos afasta das pessoas. Olhar as coisas negativas e achar os erros é fácil; difícil é, mesmo vendo as falhas, achar a beleza.



Maria Silvia Orlovas

SOMBRAS DE UM ARCO-ÍRIS - AS CRIANÇAS DA TERRA


SOMBRAS DE UM ARCO-ÍRIS - AS CRIANÇAS DA TERRA


“Quando a Terra estiver morrendo, há de surgir uma nova tribo de todas as cores e de todos os credos. Esta tribo será chamada de Guerreiros do Arco-Íris e colocará a sua fé em ações e não em palavras” – Profecia dos Nativos Norte-Americanos Hopi
Para muitas tribos antigas, o Arco-Íris tem um significado especial, pois é um ponto focal da crença Espiritual. É a crença de que o Arco-Íris é um sinal da beleza e graça que é o Grande Espírito, o nosso Criador, e ele nos incute um sentimento de esperança e amor. Se levarmos em conta esta crença e a aplicarmos às Crianças da nossa Terra, reconhecemos que estes seres maravilhosos são um reflexo direto da beleza e da graça do Grande Espírito.
Estas crianças tornaram-se conhecidas por muitos nomes: Índigos, Cristal e as Crianças do Arco-Íris, mas são todas as Crianças da nossa Terra. Não há separação, não há diferença. A única diferença é que elas se lembram, elas sabem, elas vêem e compreendem. As Crianças da Terra são um grande presente à humanidade. Elas são o presente de nossa evolução e trazem com elas um dom da escolha, uma escolha da transição e da ascensão para a Mãe Terra e todos que nela vivem.
Por muitos séculos, vivemos em um mundo de separações e medo. Foi-nos ensinado a temer ao Pai, a temermos o mundo, a termos medo uns dos outros e de nós mesmos. Com este ensinamento que nos foi dado de que estamos separados, separados do Pai, da Mãe Terra, uns dos outros, isto, portanto, criou separações e limitações em nós mesmos.
Com a entrada destes belos seres, as nossas crianças, uma nova dimensão se abriu para todos nós. Esta dimensão é um espaço de cura, um espaço onde somos capazes de liberarmos e de curarmos as feridas e padrões negativos de nosso passado. Somos capazes de nos conectarmos com a nossa sensibilidade emocional natural e experienciarmos a compaixão e o amor incondicional.
As crianças chegaram para nos ajudar a romper os velhos padrões de crenças que nos mantinham acorrentados a pensamentos e crenças de carência, medo e separação. Elas nos ensinarão a nos conectarmos com a nossa antiga sabedoria e a criar novos padrões e crenças baseados em antigos ensinamentos de nosso mundo, os ensinamentos do amor, paz, alegria e abundância.
As crianças não se esqueceram, não caíram por trás do véu do esquecimento que amaldiçoou a todos nós. Elas se lembram do seu propósito, da verdadeira razão de seu ser e é por isto que muitas estão em crise neste momento.
Esta crise pode assumir muitas formas, desde o abuso de álcool, a dificuldades de aprendizagem e ao autismo. Quando nos lembramos de nossos verdadeiros eus e nos curamos de nossos próprios abusos, podemos ensinar as nossas crianças uma maneira diferente e lhes mostrar um caminho diferente.
Houve muitas profecias relacionadas à vinda dos Guerreiros do Arco-Íris. Muitas delas dizem que estes Guerreiros virão quando a Terra estiver morrendo e que o propósito destes Guerreiros será curar a Mãe Terra.
Uma das crenças essenciais na Tradição Nativo-Americana é que tudo está a cargo da mulher. Nascemos do ventre sagrado da Grande Mãe, a nossa Terra, e é, portanto, nossa responsabilidade, reconhecê-la e ajudar a curá-la. Esta crença e conhecimento é um dos fatores fundamentais que definem as novas crianças que estão encarnando agora.
Ao longo de nossa jornada desde o nascimento, temos encontrado obstáculos e dificuldades. Os traumas e abusos que sofremos quando crianças, a falta de consciência com que operamos, e a cegueira que domina a nossa cultura, tudo serve para bloquear a nossa sabedoria interior e nos afastar do nosso caminho básico. No entanto, está em nosso interior o desejo de encontrarmos a cura e nos tornarmos íntegros.
Nossas crianças vêm até nós íntegras, perfeitas, para ensinarem e aprenderem. O que ensinaremos a nossas crianças? Ensinamos-lhes um mundo de medo, de traumas e abusos? Ou iremos lhes ensinar um mundo de amor, de beleza e harmonia?
As crianças estão aqui para romper as nossas barreiras que nos impedem de experienciarmos o amor, barreiras que obscurecem a verdade de nossa Natureza Divina. Elas irão romper as ilusões que nos impedem de ver claramente.
Elas trazem uma consciência desperta, uma consciência que é do Coração, uma consciência que trará a compreensão necessária para a compaixão. Nesta consciência está o seu poder e quando este poder estiver corretamente direcionado, teremos a transformação e a cura.
Mas, é o nosso trabalho como pais e encarregados da educação das crianças, ensinar-lhes o uso correto do poder. É da responsabilidade de cada adulto Humano a própria reforma, de modo que sejamos capazes de educar e ensinar efetivamente as crianças de nosso mundo.
É nossa responsabilidade ajudá-las e orientá-las, de modo que elas possam encontrar um caminho de verdade e de poder que irá transformar o nosso mundo, curar a nossa Terra e, portanto, criar um mundo de equilíbrio, de amor, verdade, harmonia e alegria.
O Arco-Íris é um dos mais antigos símbolos e representa um caminho da verdade. Este é o caminho das novas crianças – um caminho da verdade.
Elas são uma esperança muito necessária para um mundo em crise, elas são os Guardiões da Sabedoria. Seus comportamentos e padrões devem refletir os nossos: elas são nossos espelhos e a menos que nós, como adultos deste mundo, mudemos e nos transformemos, criaremos ainda mais traumas, abusos, medo e separação.
Estas novas crianças mantêm uma energia de vibração mais elevada e os seus dons para nós está em manter e compartilhar esta energia mais elevada. Elas irão nos ajudar a mudar para vibrações novas e mais elevadas e, portanto, irá nos possibilitar a acessar o nosso pleno potencial e poder.
Nossa lição é ouvir e lembrar. Ouçam o que as nossas crianças estão nos dizendo, ouçam o que elas estão clamando. Lembrem-se de quem realmente somos, do nosso propósito, de nossa paixão e de nós mesmos.
Se observarem atentamente, vocês irão ver que estas crianças têm um sentido inato de quem elas são, um sentido de auto-estima, de amor. Mas o nosso mundo não acolhe estas características, nosso mundo cria limitações, cria a dúvida e uma falta de crença. Precisamos mudar estas características e crenças, de modo que possamos incentivar as nossas crianças a acreditarem em si mesmas.
Precisamos ajudar as nossas crianças a recordarem e não se esquecerem quem elas são realmente, recordarem que elas são os filhos do Grande Espírito, do nosso Criador. Recordarem que os seus verdadeiros pais são a Mãe Terra e o Pai Sol, e que nós, como os seus pais humanos, concordamos em criar uma forma humana para elas encarnarem.
Precisamos ensinar as nossas crianças a serem responsáveis. Precisamos ensinar-lhes honra e respeito pelos seus pais, tanto humanos quanto Divinos. A fim de ensinarmos estas lições, precisamos aprendê-las. Precisamos nos lembrar quem são os nossos verdadeiros pais. Precisamos curar as nossas separações, de modo que encontremos a compreensão, a aceitação e o amor por nós mesmos.
Todos nós temos o poder do livre arbítrio. Escolhemos permitir que outros influenciem a nossa jornada, o nosso conhecimento, o nosso coração, nossa mente e o nosso corpo. Mas, as novas crianças têm a oportunidade de fazer novas escolhas e mudanças, a partir de um espaço de amor e não de medo ou raiva.
É tempo de nos lembrarmos de nossa antiga cultura e herança. Devemos nos lembrar dos antigos rituais, histórias, lendas e mitos, pois será com este conhecimento que seremos capazes de ensinar as nossas crianças o correto uso do poder, o correto uso da energia.
Desta maneira, iremos ensinar as nossas crianças a direcionar o seu poder e energia, de maneiras que sejam construtivas e criativas. Maneiras que estejam mais alinhadas com a vontade do Grande Espírito e, portanto, retornaremos novamente a um espaço de harmonia e de equilíbrio com a Mãe Terra e a humanidade.
As crianças são a chave para a nossa sobrevivência como espécie, pois a Mãe Terra é eterna e nunca morrerá, mas é a espécie humana que está em perigo de extinção. Estamos vendo o perigo na maneira com que a Mãe Terra está nos mostrando o Seu Poder, na forma de desastres naturais. Ela está refletindo para nós o perigo em que estamos.
É-nos dada a escolha em nossas crianças, o dom de escolher a maneira com que ouvimos, aprendemos e compreendemos. Nossas crianças nos trazem estes dons. O potencial está aí e cabe a nós se escolhemos ignorá-lo e continuarmos o nosso caminho, ou se paramos e ouvimos o que as nossas crianças estão dizendo, mostrando e fazendo.

A HISTÓRIA DOS CHEROKEE


“Você sabe o que é um arco-íris?
Sim, um belo arco de cores no céu.
Você sabe o que é um guerreiro?
Um guerreiro é uma pessoa corajosa.
Que tem a coragem, e não o medo. Agora, deixe-me lhe fazer uma pergunta.
Você ama ou odeia os animais?
Você ama ou odeia as árvores?
Você ama ou odeia as pessoas?
Você ama ou odeia o arco-íris?
Bem, se você ama os animais, as árvores, as pessoas e o arco-íris,
Então, talvez, você seja um Guerreiro do Arco-Íris”.

Fonte:http://www.spiritpathways.co.za/earthchild.html


Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

O seu maior encontro é com você.

O seu maior encontro é com você.


O Ser de maior luz e de maior escuridão, na sua vida, é você mesmo.
Existem os anjos, os mestres, os amigos, os irmãos espirituais, os mentores, os professores, o seu pai e a sua mãe, a sua esposa, o seu esposo, o seu amigo... Mas a pessoa mais importante do seu mundo é você. A cura é você, a doença também é você. A felicidade está em você. A tristeza e a escuridão também estão em você.
Você pode viajar o mundo buscando Deus. E encontrará em muitos lugares histórias lindas, pessoas iluminadas, curas milagrosas. Encontrará também lugares feios, pessoas tristes, brigas, mal entendidos. Mas se você estiver bem, no grande encontro, você com você mesmo; essas coisas, essas pessoas, essas situações farão parte do seu mundo, da sua memória, das suas histórias... Poderão provocar risos ou lágrimas.
Mas você é você. Você é aquele que se relaciona com o mundo a sua volta, com as situações, com os amigos, com os inimigos, com o seu corpo, com a sua mente e até com o seu olhar. Porque você pode escolher como se comportar, como olhar, como falar, como pensar, como reagir, onde ir.
Então, o grande encontro de amor é interior. Quando você tem esse grande encontro de amor dentro de você, acolhendo o Ser que você é; você estará infinitamente melhor, mais preparado para encontrar, para trocar, para conversar e interagir com o mundo a sua volta.
Se o mundo a sua volta lhe fecha as suas portas, está triste ou feio, provavelmente você também está assim com você mesmo. Se mal querendo, se mal dizendo, se culpando, se magoando, trazendo tristeza pra si mesmo, além daquela que o universo externo momentaneamente lhe oferece.
Se com amor você enfrenta uma situação não tão agradável, a situação pode ficar melhor. Se você enfrentar uma situação boa, porém, triste, com raiva, se recriminando, se punindo; a situação não ficará tão boa. A grande cura é com o seu Eu. O instrumento da cura é o Amor.
Cultive a paciência consigo mesmo, não seja indulgente com os seus erros, mas seja paciente quando se propõem a acertar.
Paciente. Tolerante. Perseverante.
Há um grande amor em você. O exercício do perdão espiritual a si mesmo é profundamente transformador. E é uma etapa extremamente importante, no caminho espiritual. Porque se você não amar você mesmo, se você não se tratar com gentileza, com firmeza para seguir num caminho, para se aprimorar... O mundo não lhe fará feliz. As pessoas não lhe trarão felicidade. As situações não serão de calma, nem de tolerância, nem de paciência. Toda essa força deve nascer em você, mas uma força cheia de amor.
Você está onde você está hoje, você vive o que você vive hoje; como fruto, como colheita dos seus atos do passado. E isso é uma absoluta verdade. Porém, tudo pode ser transformado nesse encontro de amor. Você com você. Você com você, com amor.
Nesse momento nós estamos tocando o coração de cada um de vocês, numa energia de profundo amor. Abram o coração pra esse toque. Respirem fundo, respirem a energia desse toque.
E nesse momento, operamos as nossas curas, através do amor.
Deixe de se punir, ame a si mesmo e se faça crescer.
Nesse momento a Chama Rosa, se derrama sobre o ambiente, numa energia de profundo amor.
Eu sou Mestra Rowena e venho trazendo o sentimento de amor. O sentimento de profundo amor. Recebam.Foto: O seu maior encontro é com você.


O Ser de maior luz e de maior escuridão, na sua vida, é você mesmo.
Existem os anjos, os mestres, os amigos, os irmãos espirituais, os mentores, os professores, o seu pai e a sua mãe, a sua esposa, o seu esposo, o seu amigo... Mas a pessoa mais importante do seu mundo é você. A cura é você, a doença também é você. A felicidade está em você. A tristeza e a escuridão também estão em você.
Você pode viajar o mundo buscando Deus. E encontrará em muitos lugares histórias lindas, pessoas iluminadas, curas milagrosas. Encontrará também lugares feios, pessoas tristes, brigas, mal entendidos. Mas se você estiver bem, no grande encontro, você com você mesmo; essas coisas, essas pessoas, essas situações farão parte do seu mundo, da sua memória, das suas histórias... Poderão provocar risos ou lágrimas.
Mas você é você. Você é aquele que se relaciona com o mundo a sua volta, com as situações, com os amigos, com os inimigos, com o seu corpo, com a sua mente e até com o seu olhar. Porque você pode escolher como se comportar, como olhar, como falar, como pensar, como reagir, onde ir.
Então, o grande encontro de amor é interior. Quando você tem esse grande encontro de amor dentro de você, acolhendo o Ser que você é; você estará infinitamente melhor, mais preparado para encontrar, para trocar, para conversar e interagir com o mundo a sua volta.
Se o mundo a sua volta lhe fecha as suas portas, está triste ou feio, provavelmente você também está assim com você mesmo. Se mal querendo, se mal dizendo, se culpando, se magoando, trazendo tristeza pra si mesmo, além daquela que o universo externo momentaneamente lhe oferece.
Se com amor você enfrenta uma situação não tão agradável, a situação pode ficar melhor. Se você enfrentar uma situação boa, porém, triste, com raiva, se recriminando, se punindo; a situação não ficará tão boa. A grande cura é com o seu Eu. O instrumento da cura é o Amor.
Cultive a paciência consigo mesmo, não seja indulgente com os seus erros, mas seja paciente quando se propõem a acertar.
Paciente. Tolerante. Perseverante.
Há um grande amor em você. O exercício do perdão espiritual a si mesmo é profundamente transformador. E é uma etapa extremamente importante, no caminho espiritual. Porque se você não amar você mesmo, se você não se tratar com gentileza, com firmeza para seguir num caminho, para se aprimorar... O mundo não lhe fará feliz. As pessoas não lhe trarão felicidade. As situações não serão de calma, nem de tolerância, nem de paciência. Toda essa força deve nascer em você, mas uma força cheia de amor.
Você está onde você está hoje, você vive o que você vive hoje; como fruto, como colheita dos seus atos do passado. E isso é uma absoluta verdade. Porém, tudo pode ser transformado nesse encontro de amor. Você com você. Você com você, com amor.
Nesse momento nós estamos tocando o coração de cada um de vocês, numa energia de profundo amor. Abram o coração pra esse toque. Respirem fundo, respirem a energia desse toque.
E nesse momento, operamos as nossas curas, através do amor.
Deixe de se punir, ame a si mesmo e se faça crescer.
Nesse momento a Chama Rosa, se derrama sobre o ambiente, numa energia de profundo amor.

Eu sou Mestra Rowena e venho trazendo o sentimento de amor. O sentimento de profundo amor. Recebam.

RENUNCIA DE BENTO XVI

O Papa Bento XVI vai renunciar a seu pontificado em 28 de fevereiro. Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante um encontro de cardeais. O discurso foi feito entre as 11h30 e 11h40 locais (8h30 e 8h40 do horário brasileiro de verão), segundo o Vaticano. A Rádio Vaticana publicou o áudio. O Vaticano afirmou que o papado, exercido pelo teólogo alemão desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido, o que se espera que ocorra "o mais rápido possível" e até a Páscoa, segundo o porta-voz Federico Lombardi. Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo. O Vaticano negou que uma doença tenha sido o motívo da renúncia. O pontífice afirmou que está "totalmente consciente" da gravidade de seu gesto. "Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse Joseph Ratzinger, segundo comunicado do Vaticano. Na véspera, Bento XVI escreveu em sua conta no Twitter: "Devemos confiar no maravilhoso poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova". Sucessor de João Paulo II, Bento XVI havia assumido o papado em 19 de abril de 2005, com 78 anos. O Vaticano afirmou que a renúncia vai se formalizar às 20h locais de 28 de fevereiro (17h do horário brasileiro de verão). Até lá, o Papa estará "totalmente encarregado" dos assuntos da igreja e irá cumprir os compromissos já agendados.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Como será o amanhã?

Como será o amanhã?



O futuro é o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido. É a condição utilizada na disciplina clássica para dizer algo que está por vir. É o que ainda não aconteceu, mas poderá, ou não, acontecer. Na realidade, a figura do futuro não existe. O que existe é um desejo pretensioso da nossa parte de que as coisas aconteçam como planejamos, mesmo sabendo que a única verdade absoluta é o presente.
É mais que natural ficarmos tentando imaginar, ou mesmo prever, como será o futuro. Como será o nosso amanhã? Isto é impossível de saber de forma detalhada. O mundo, nós mesmos e o nosso dia-a-dia, ou seja, tudo está em um estado de constante transformação, o que dificulta qualquer tentativa de acerto no que está por vir. Sabemos apenas que há um plano Divino em plena execução, que está mexendo muito com as nossas vidas e mudando o nosso cotidiano.
Enquanto todo mundo não se alinhar ao plano de Deus, as incertezas, que são irmãs dos medos, serão sempre responsáveis pelas nossas inseguranças, mesmo com todas as experiências e resultados do passado.
O que acontece é que estamos sempre voltando ao mesmo lugar e repetindo os mesmos erros. Muitas vezes escolhemos caminhos perigosos ou acreditamos em sonhos enganosos que podem colocar o nosso amanhã em risco. O que temos a fazer é girar junto com a evolução, segurando firme para não ser lançado para fora da rota Divina. Não podemos colocar o plano Divino a perder. Ele foi iniciado e encontra-se em plena atividade. Não existe retrocesso. Agora, se mesmo com todas as oportunidades, facilidades e dicas oferecidas, você não se adaptar ao plano Divino, o seu dia-a-dia se tornará longo e você, dominado pelo medo, mais distante ficará de perceber o seu amanhã.
É possível formularmos uma propriedade essencial que caracterize uma consciência que indique o futuro. Uma propriedade que nos permita alargar certas representações e certos ideais futuros. Nesta propriedade, a liberdade não pode ser arrancada da nossa consciência, a qual deverá estar totalmente aberta e em frequênte estado de meditação para podermos, diante da verdade que a consciência nos permite, enxergar melhor o nosso amanhã, diminuindo nossas incertezas, porém sem os detalhes das nossas aspirações.
As cartas, horóscopos, runas e outros meios esotéricos, procuram garantir, aos que acreditam, a certeza do que virá. Talvez fique mais fácil alinhavar a sua personalidade e colocar o amanhã bem mais lá para frente, no que podemos chamar de futuro, com certas adivinhações, do que propriamente acertar o que irá acontecer amanhã.
Se fizermos uma análise, um estudo mais aprofundado da personalidade de cada um, arriscaremos chegar a dizer o que poderá acontecer na trajetória de alguém por sabermos do seu passado e as consequências que ele poderá proporcionar, já que as atitudes tomadas funcionam quase que como uma previsão de futuro. Não podemos esquecer do velho ditado: “diga o que você fez no passado, que direi como será o seu futuro”. É o que podemos chamar de futuro previsível.
Não podemos sofrer por antecipação. Temos que procurar ser reais e leais conosco e com o próximo no presente. Agindo assim, não precisaremos temer o amanhã. Daremos um grande passo ao retirarmos os medos, afastando os fantasmas e vivendo o hoje com toda dedicação e amor. Dessa forma, a resposta à pergunta de como será o nosso amanhã já estará praticamente respondida.
As profecias feitas nada mais são do que pesquisas coletivas do passado somadas ao que está acontecendo. Elas nascem pela junção de um profundo conhecimento da humanidade com uma boa dose de intuição. Muito diferente de adivinhação.
O futuro previsível funciona como uma fórmula matemática, onde somando passado mais intuição se chegará ao resultado esperado. Mas, não podemos esquecer que o mundo é história, e a essência da história é irreversível. Esta impossibilidade de não reverter tem uma razão especial e pessoal, e reverter situações momentâneas não é reverter a história. Que isso fique bem claro! A história é irreversível, e o amanhã, de forma ampla, impossível de dizer como será.
Um ponto crítico de arranjo é que a vida gira sobre si mesma, de modo a se tornar capaz de previsões e de invenções, de se imaginar e de se reinventar. Ela se tornou consciente no inconsciente. Quando enxergarmos uma fronteira, não podemos interromper o passo, muito menos olhar pra trás ou jogar todos os nossos pensamentos para o futuro. O importante, no plano pessoal de cada dia, é transcender aos medos e preconceitos, o que nos direcionará a um amanhã mais promissor.
É muito melhor podermos prever, com as nossas atitudes, um futuro possível, do que ficar procurando saber de uma verdade muitas vezes incerta, falha e cheia de falsas esperanças.


Bernardino Nilton Nascimento

VOCÊ PODE ESTAR APENAS ACOSTUMADO...

VOCÊ PODE ESTAR APENAS ACOSTUMADO...
“Pássaros criados em gaiolas acreditam que voar é uma doença!”

Nossos costumes nos amarram.
Foto: VOCÊ PODE ESTAR APENAS ACOSTUMADO...
“Pássaros criados em gaiolas acreditam que voar é uma doença!”

Nossos costumes nos amarram.
 
 
 
Acreditamos em coisas que na verdade são simplesmente costumes enraizado em nossa vida.
Acreditamos que algumas coisas não podem ser mudadas porque sempre foram daquela maneira. "Eu sempre fui assim", "Ele sempre foi assim", "Nós sempre fomos assim"... se as coisas estão como sempre foram e você vive uma vida PLENA de SATISFAÇÃO, SAÚDE e ABUNDÂNCIA: perfeito! Continue como está e agradeça!
Mas, se você pensa em algum momento do seu dia: "queria mudar isso", "podia ser diferente", "eu queria ter mais dinheiro", "eu quero engordar"... ou em qualquer outro tipo de frase que sugira mudança, você precisa mudar alguma coisa na sua vida! MUDAR, MUDANÇA, do verbo não pode mais ser como é!!!
E como muda? Mudando a maneira de como fazemos as coisas do nosso dia-a-dia.
Vê se você concorda: quando mudamos de casa, deixamos de morar de lá, nosso endereço não é mais aquele, quando queremos voltar para casa não é mais para aquela rua que nos direcionamos, temos que ir por outro caminho... 
O mesmo acontece quando queremos mudar algo em nossa vida: é como mudar de endereço, aquela não é mais a nossa casa!!! Não fazemos mais parte daquele lugar... Como você pode mudar de casa e continuar dormindo todas as noites na casa antiga? Então você não se mudou!!!NÃO MUDOU, NÃO SE MUDOU!
Para termos experiências diferentes das que estamos vivendo, precisamos ter atitudes diferentes das que tivemos até hoje, não podemos esperar que as coisas mudem de fora para dentro, nós precisamos mudar as pequenas atitudes do nosso dia-a-dia para que a mudança aconteça na nossa vida e parar de achar que algumas coisas são como são e pronto. 
Isso não existe, as coisas são como queremos que elas sejam! 
Não é porque você foi criado sempre dentro de uma gaiola que você não foi feito para voar: se você é um pássaro, sim você foi feito para voar independente de como e onde você cresceu!
Somo seres criados a imagem e semelhança de Deus! Como e para quê um deus foi criado? Para viver a plenitude de sua felicidade, abundância e harmonia! Para viver em paz, cercado de seres de luz! Assim deve ser a vida de um ser humano: PLENA! 

Acredite e tente que vale a pena!

Morgana Cristina Bússolo


Acreditamos em coisas que na verdade são simplesmente costumes enraizado em nossa vida.
Acreditamos que algumas coisas não podem ser mudadas porque sempre foram daquela maneira. "Eu sempre fui assim", "Ele sempre foi assim", "Nós sempre fomos assim"... se as coisas estão como sempre foram e você vive uma vida PLENA de SATISFAÇÃO, SAÚDE e ABUNDÂNCIA: perfeito! Continue como está e agradeça!
Mas, se você pensa em algum momento do seu dia: "queria mudar isso", "podia ser diferente", "eu queria ter mais dinheiro", "eu quero engordar"... ou em qualquer outro tipo de frase que sugira mudança, você precisa mudar alguma coisa na sua vida! MUDAR, MUDANÇA, do verbo não pode mais ser como é!!!
E como muda? Mudando a maneira de como fazemos as coisas do nosso dia-a-dia.
Vê se você concorda: quando mudamos de casa, deixamos de morar de lá, nosso endereço não é mais aquele, quando queremos voltar para casa não é mais para aquela rua que nos direcionamos, temos que ir por outro caminho...
O mesmo acontece quando queremos mudar algo em nossa vida: é como mudar de endereço, aquela não é mais a nossa casa!!! Não fazemos mais parte daquele lugar... Como você pode mudar de casa e continuar dormindo todas as noites na casa antiga? Então você não se mudou!!!NÃO MUDOU, NÃO SE MUDOU!
Para termos experiências diferentes das que estamos vivendo, precisamos ter atitudes diferentes das que tivemos até hoje, não podemos esperar que as coisas mudem de fora para dentro, nós precisamos mudar as pequenas atitudes do nosso dia-a-dia para que a mudança aconteça na nossa vida e parar de achar que algumas coisas são como são e pronto.
Isso não existe, as coisas são como queremos que elas sejam!
Não é porque você foi criado sempre dentro de uma gaiola que você não foi feito para voar: se você é um pássaro, sim você foi feito para voar independente de como e onde você cresceu!
Somo seres criados a imagem e semelhança de Deus! Como e para quê um deus foi criado? Para viver a plenitude de sua felicidade, abundância e harmonia! Para viver em paz, cercado de seres de luz! Assim deve ser a vida de um ser humano: PLENA!

Acredite e tente que vale a pena!

Morgana Cristina Bússolo

A Verdadeira Mística do Sexo


A Verdadeira Mística do Sexo



A sexualidade, sendo uma função natural que foi reprimida em nossa cultura, deu origem à neurose, às perversões e muitos outros distúrbios relacionados ao sexo. Mesmo a sua liberação, nos últimos tempos, vem acompanhada de sentimentos de culpa e outras distorções sérias, demonstrando que ainda não sabemos verdadeiramente vivenciar o sexo em nossas vidas.

Mas, depois da descoberta, por arqueólogos, de uma outra forma de lidar com o sexo -- tal como era praticada por uma certa tradição hindu -- a sexualidade passou a ser vista com outros olhos, como um processo iniciático de elevação e expansão da consciência. Alguns estudiosos do assunto descobriram que, em época anterior à invasão e dominação de uma vasta região da Europa, Oriente Médio e India pelos arianos e semitas, havia uma civilização nativa indo-européia estabelecida a partir de valores completamente diferentes daqueles que nos são habituais hoje. O sexo era um deles. 


Sabemos que o Tantra é um sistema de tradições multimilenárias, anteriores à cultura védica dos povos arianos. Era voltado para o culto aos valores femininos e adoradores da Grande Mãe. Para essa cultura, cujos indícios foram desenterrados junto a grandes cidades de mais de 10 mil anos aC., como Harapa, Mohenjo-Daro, Lothal, Ankara, Chatal-Huyuk, Khajuraho, etc, o sexo era uma forma natural utilizada para fins religiosos, cujo ápice era tornar manifestada a vida. Diferentemente de nossa concepção moderna de liberação sexual, onde se confunde promiscuidade, alívio e descarga de tensões, pornografia, compulsão, estímulos eróticos e hormonais, autoafirmação, em atos que realizam uma caricatura do verdadeiro ato sexual, nossos antepassados tântricos consideravam o sexo como um caminho sagrado, uma forma de transcendência mística, que proporcionava uma iniciação ao Ser através do amor.


A tradição tântrica buscava -- e o sexo era um dos métodos -o mesmo que buscamos hoje através de psicoterapias, meditação e exercícios psicovivenciais, ou seja: a liberação do ego, a transcendência do espaço-tempo, a experiência da unidade com o Todo, a capacidade de entrega ao amor. Para eles, o sexo não deve jamais ser reprimido ou censurado, mas vivido com entrega e alegria, pois é um caminho para Deus. Por isto não deve causar estranheza o fato de existirem tantos símbolos fálicos esculpidos em pedras e rochas em sítios pré-históricos. O linga era a representação do órgão sexual masculino, quase sempre esculpido sobre um suporte em forma de cálice, que representava a Yoni, ou símbolo sexual feminino. Quando não havia um suporte, o linga era erguido diretamente do chão, pois a yoni era a própria terra.


Por isso cultuavam deidades femininas, porque viam na Shakti (natureza) a força criadora da vida. Um aspecto intrigante para a mente moderna é o lado terrível, monstruoso e assustador das deusas. Elas exigem sacrifícios e, às vezes, devoram os próprios filhos. Como a mãe natureza que doa e toma a vida, num ciclo eterno de morte-renascimento, eles representavam suas deusas com as mesmas características de fatalidade do destino humano. 


Alguns Sutras Sagrados encontrados em escavações falam de um método para se desenvolver e praticar o Tantra. Osho, o místico hindu que trouxe ao ocidente os ensinamentos tântricos, ensina que deve haver contenção do orgasmo físico, pois ele implica em perda de energia e transforma o "fogo em brasa". Aos homens, ele diz que deve haver um treino para inibir a ejaculação, e às mulheres, um treino das contrações vaginais e um exercício para a entrega total e absoluta ao sentir. Osho afirma que a entrega é fundamental, não só às sensações sexuais, mas a todas as outras, como sentir a comida, degustar o sabor, sentir a pele ao contato da terra, do vento, da água, estimular a percepção de cheiros e aromas, porque tudo isso nos ensina a viver o agora, o momento presente - que é o único que existe! Passado e futuro são abstrações da mente e não têm existência. Só o presente existe. E para vivê-lo é preciso treinar os órgãos sensoriais.


Em seguida, Osho ressalta que o sexo existe para ser transformado em amor e transcendido. O objetivo último é a transcendência, inclusive do sexo. Uma demonstração disso é sua afirmação de que, depois que uma pessoa vivencia a união cósmica (através do ato sexual com um parceiro), pode-se prescindir da relação sexual, porque a pessoa é capaz de, sozinha, despertar em si mesma a transformação e a transcendência.


Por último, para fins didáticos, há a Geometria Tântrica, que exemplifica como se dá a união alquímica do amor. Enquanto prevalecer a divisão do sexo entre corpo e mente, os parceiros serão quatro -- e estarão formando um quadrado! Não há encontro, não há comunhão, porque existem, na verdade, dois corpos e duas cabeças funcionando. O ser está fragmentado e dividido e isto impossibilita a entrega. 


Mas, existem encontros que se assemelham a triângulos. Por um momento repentino ocorre uma unificação interna dos dois parceiros e estes vivenciam a Unidade. Um se torna o Outro, e nesta fusão eles experimentam o Absoluto, a dissolução do ego, a dissipação do tempo e do espaço, o amor tântrico. Dura um segundo, mas é uma antecipação daquilo que os místicos de todas as tradições testemunham em seus relatos de um orgasmo cósmico, como Tereza D'Ávila e João da Cruz.


finalmente, o encontro verdadeiramente tântrico se dá quando o casal vivencia o círculo. Não existem ângulos, não existe tempo, não existe ego. Mas isto só pode acontecer quando o homem aprende a reter a ejaculação e a mulher a se entregar verdadeiramente. Osho insiste no fato de que deve haver amor na relação, pois se não houver, ambos sentirão pressa e não haverá entrega. Um estará usando o outro e exigirá cada vez mais estímulos para que o ato se conclua com uma descarga fisiológica de prazer, e nada mais. 


Temos muito a aprender com os sábios ancestrais sobre amor e sexo! A liberação sexual dos anos 80 parece piada quando compreendemos realmente o que está em jogo, no ato sexual.