quarta-feira, 10 de novembro de 2010

喜多郎 Kitaro Theme from Silk Road - Live in Yakushiji Temple, Nara, Japan ...

TEOSOFIA - UMA FILOSOFIA ESOTÉRICA PARA O CONHECIMENTO DA VERDADE




DEFINIÇAÕ DE TEOSOFIA

Teosofia é uma palavra de origem grega que significa Sabedoria .O nome tem sido usado desde o terceiro século D.C., mas esta doutrina esotérica tem existência há tanto tempo quanto atinja a história da humanidade!
De maneira geral a Teosofia tem sido considerada como uma síntese de Filosofia, Religião e Ciência. Atualmente a sua literatura é muito vasta, extensa e diversificada, abrangendo temas filosóficos, religiosos, científicos, educacionais, psicológicos, artísticos, políticos, sociais... Com inteiro espírito eclético, imparcial e investigador da VERDADE, onde quer que ela se encontre.
Este corpo de ensinamentos, conhecido coletivamente como Teosofia, não é apresentado como um credo para ser aceito sob autoridade; é um enunciado de fatos da existência tais como foram descobertos e corroborados por inúmeras gerações de estudiosos. Essas doutrinas são expostas ao investigador como hipóteses, até que desenvolva a capacidade de investigar por si a sua veracidade e se juntar às fileiras daqueles que sabem.
Freqüentemente, falamos da Teosofia como não sendo uma religião em si mesma, e sim, a verdade que serve de base igualmente a todas as grandes religiões existentes. Mas encarada de outro ponto de vista, a Teosofia se apresenta, ao mesmo tempo, como uma filosofia, uma religião e uma ciência. É uma filosofia, porque explica claramente o plano da evolução das almas e dos corpos compreendidos em nosso sistema solar. É uma religião porque, tendo demostrado a marcha da evolução ordinária, indica e oferece um método para apressar essa evolução, de modo a podermos, por um esforço consciente, adiantar-nos mais diretamente para a meta. É uma ciência porque trata essas questões, não como matéria de crença teológica, mas de conhecimentos diretos, que se adquirem pelo estudo e pela investigação pessoal.
Como uma filosofia, a Teosofia ensina que o nosso sistema solar é um mecanismo minuciosamente regulado, manifestação de uma vida excelsa de que o homem é uma pequena parte. E aborda essa pequena parte que nos diz imediatamente respeito, considerando-a em detalhe sob os três aspectos do presente, do passado e do futuro. Habitualmente se diz que o homem possui uma alma. A Teosofia, como resultado de investigações diretas, inverte essa asserção, declarando que o homem é uma alma e que possui em verdade, vários corpos, que são seus veículos e instrumentos em vários mundos ou planos de existência. Esses mundos ou planos não estão separados no espaço, eles acham-se simultaneamente presentes conosco no espaço e no tempo e podem ser examinados. O homem vive em vários desses mundos, porém normalmente não é consciente senão quanto ao mais inferior que é denominado Plano Físico, embora algumas vezes possa obter rápidos vislumbres dos mundos superiores, no sonho ou em transe. O que chamamos morte, não é senão o abandono do veículo pertencente a este mundo inferior, e a alma ou o homem real em um mundo mais alto não é tampouco afetado ou modificado por esse novo estado. E tudo isto não representa uma divagação, mas o fruto da observação e da experiência.
A Teosofia fornece preciosos ensinamentos sobre o passado do homem, sobre a maneira pela qual, no decorrer da evolução, ele se tornou o que é. O estudo desse passado é também uma questão de observação, porque existem os indeléveis anais de tudo o que tem ocorrido - uma espécie de memória da natureza. O pesquisador que investigue esses anais, vê desfilarem diante de si, como se agora ocorressem, as mais remotas cenas da evolução passada. Aprende desse modo que o homem é de origem divina e que, no decorrer uma longa evolução, desenvolveu, simultaneamente, a sua forma extensa e a sua alma ou vida interna. Essa vida, do homem, considerado como uma alma, tem uma duração que nos parece enorme. Ao contrário, aquilo que se tem o costume de considerar como sua vida, é apenas, na realidade, um dia só da sua verdadeira existência. Já vivemos muitos dias semelhantes e muitos outros teremos ainda diante de nós. E se quisermos compreender o fim real da vida, não devemos restringir a esse único dia que começa no berço e se extingue na tumba, e sim considerá-la em relação com os dias que precederam ao atual e dos que lhe hão de suceder.
Também se pode obter conhecimentos precisos e múltiplos sobre o futuro que nos espera. Primeiramente, pela informação de homens que muito se adiantaram de nós no caminho que temos de seguir, e que, por conseguinte, conhecem esse caminho por experiência própria; depois, pelas deduções que se podem tirar do exame das fases já percorridas e da direção óbvia em que se orientam. O objetivo deste ciclo evolutivo está à vista, embora esteja muito acima de nós; e, segundo parece, mesmo quando tiver sido realizado, ainda haverá um progresso infinito diante de todo aquele que o queira realizar.
Uma das vantagens mais notáveis da Teosofia, é que a luz que nos traz, resolve um grande número dos nossos problemas, soluciona muitas dificuldades, explica a razão das injustiças aparentes da vida e põe ordem em tudo quanto parecia mero caos. Embora alguns ensinamentos teosóficos repousem sobre a observação de forças cujo estudo direto não está ainda ao alcance do homem comum, se este os aceitar como uma hipótese em breve compreenderá que esta hipótese deve ser verdadeira, porquanto é a única que fornece uma explicação completa e racional do drama da vida.
Em vez de basear a regra da via que preconiza em supostos mandamentos, comunicados em remotas épocas, a Teosofia, como religião, oferece preceitos fundados no bom senso e nos fatos observados.
A Teosofia possui igualmente um lado científico; é, na verdade, uma ciência da vida, uma ciência da alma. Aplica a todas as coisas o método científico de observação minuciosa e freqüentemente renovada, registra os resultados e retira deles deduções. Os diferentes planos da natureza e as condições da consciência do homem, durante a vida, e após o que é geralmente chamado a morte, já foram pesquisados por ela.
A Teosofia nos ensina que tudo é regido por um conjunto definido de leis inteligentemente dirigidas e imutáveis. O homem ocupa um lugar no sistema e vive sob essas leis. Quando as compreender e com elas cooperar, progredirá rapidamente e será feliz; mas se não lhes reconhecer o valor – se, voluntariamente ou por suas ignorância, as transferir, retarda o seu progresso 'e sofrerá. Não se trata aqui de teorias, porém de fatos provados. Que aquele que duvida leia Teosofia e verá onde está a verdade


Saber ser livre



A cura da humanidade é também a transformação da maneira de cada indivíduo perceber o universo e se relacionar com ele. É um processo que exige energia, e que se torna crítico quando o homem se apega ao que foi ou quando tem planos sobre o que deverá ser. Mas, por outro lado, a cura segue o caminho da evolução e para que possa realizar-se é preciso tão-somente a abertura do ser, já que toda a vida recebe potentes impulsos em direção à meta evolutiva.

Quando o ser inicia essa jornada, normalmente lhe são entregues tarefas externas que constituem importantes oportunidades. Entre outras coisas, servem para que ele aprenda a não fazer do serviço um meio de auto-satisfação, e para isso levam-no a passar por muitas provas, até atingir um estado em que se faz necessário mudar a polarização de sua consciência. Chegado esse momento, não mais lhe é possível permanecer relacionando-se com o mundo externo a partir de projeções baseadas no que ele vinha acumulando desde que ingressou na matéria, na grande carga pessoal e hereditária que se formou através dos tempos. Nesse momento, pode ocorrer um renascimento oculto.

Para que isso se possa dar, a energia tenta desfazer no indivíduo os laços que ele mantém com o passado e com o que ele foi até então. Tenta liberá-lo tanto quanto lhe seja possível suportar o vazio, que, na verdade, é o berço da sua nova consciência. Mas o homem não sabe ser livre. É mais difícil colocá-lo em liberdade do que mantê-lo encarcerado na prisão de seus próprios conceitos. Essa realidade obtusa é a que ainda persiste no mundo atual, porém a Graça já iniciou sua obra, e as mudanças que promove não deixarão que tal situação se prolongue.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Labirinto da vida

A razão nos dá a sensação da “segurança” daquilo que podemos ver e controlar e isso é tudo que um ser humano gostaria de ter.
Segurança é a linguagem da razão.
Usando a linguagem da razão, passamos a “planejar” nossas vidas, como se isso fosse possível.

Um caminho é escolhido e adentramos no labirinto da vida, perdendo o rumo. Passamos a trilhar os caminhos com características que variam para cada um. Alguns caminhos poderiam ser denominados como os dos “sem rumo determinados”, que trabalham como alucinados e se dedicam a algo como se fosse a única coisa do mundo pela qual valesse a pena viver, ou os dos “sem rumo esperançosos”, que, de algum modo, sentem mais claramente que estão perdidos num labirinto e tendem a buscar aqui e ali novos caminhos e que, quando estão começando algo, tendem a ganhar energia nova e têm a sensação de estar no caminho certo.

Alguns desses encontram seu rumo, outros acabam se tornando “sem rumo determinado”, outros continuam a alternar suas buscas, outros cansam pelo caminho e desanimam por períodos e depois retornam a busca; outros, ainda, assumem que a vida é isso mesmo e, por inércia, passam a viver como se fossem máquinas, mas, em verdade, são seres e “sentem”, querendo ou não.

Isso começa a ser o grande assalto a si próprio, o assalto de um tesouro inestimável, que é a auto-estima.

Isso cria um esvaziamento no ser privando-o do acesso ao seu conteúdo mais precioso que o conduz a um naufrágio lento e doloroso.

O grande sentido de viver acaba esquecido e passa-se à luta pela sobrevivência, a cada ano, a cada mês, a cada dia e hora e assim vai-se, esvaindo-se sem rumo, esperança ou sentido.
Ao invés de super viver a luta será por sobreviver.

A linguagem da intuição acaba completamente esquecida e abandonada e a bússola a ser usada passa a ser a da razão, alimentada por dados do momento, pelos registros gravados e que, superpostos através do tempo, acabam induzindo a um distanciamento cada vez maior da simples, mas poderosa linguagem da intuição.

A linguagem da razão usa o vocabulário dominante e esse domínio ilusório induz a uma onda de negativismo que acelera os níveis de degradação de valores e o labirinto da vida parece simplesmente sem saída, com poucas opções.

Será isso verdadeiro?
Se a linguagem a ser utilizada fosse unicamente a da razão, com sua estrutura baseada na lógica cartesiana, analisando-se os fatos, a seqüência dos eventos, com as deduções baseadas nas premissas, as previsões não seriam nada otimistas.
Não será a linguagem da razão a linguagem de uma vida virtual?
Mas há os que já estão trilhando um novo caminho. São os que acessaram tesouros interiores que estavam escondidos e adormecidos dentro de cada um.

São os que estão se redescobrindo e reconstruindo o sentido de viver.
São os que não têm medo de mudanças. Estes são os incógnitos co-criadores de um mundo novo.

Um mínimo de encorajamento se faz necessário.

A intenção de mudar é o primeiro passo para despertar o ânimo.

O ânimo é a chama que transforma o espírito, dando alento novo ao ser.
A intuição é a expressão mais sutil e poderosa do ânimo e pode ser acessada a qualquer momento e em qualquer situação.

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A Fé

A Fé é um elemento vibratório inerente às vossas células, e há de ser despertado e dinamizado em vosso mundo tridimensional. Pertence a um nível de sutilização maior que esse em que agora vos encontrais, e é ela que permite que a transmutação celular ocorra.A Fé é um elemento luminoso sutil, projeção de energias suprafísicas, e que promove a ligação entre a vibração material e a imaterial. Isso é importante para a transmutação de centros inferiores e dos componentes cerebrais, que estão tendo suas energias elevadas nos indivíduos resgatáveis. As células do cérebro devem despertar em si a Fé, pois apenas assim poderão captar e transmitir às demais – através da rede nervosa física e sutil – o espírito e a força da transcedência.Nos momentos de prova e naqueles em vossos corpos são atacados por forças retrógradas, esse elemento luminescente é a base de sustentação para que as células não sejam dominadas por elas, para que se mantenham coligadas com o nível superior e se elevem através da aspiração.O resgate dos corpos não é possível se a Fé não está presente, pelo menos em certa proporção.A Fé é a ponte que liga as margens do Grande Rio. É a chave que vos leva ao reino que vos espera. Aquietai-vos. Abri-vos à Fé, pura e simplesmente, e deixai-vos permear por ela.Não deveis esperar que vossos irmãos acordem para as realidades que a vós estão sendo mostradas. Haveis de considerar que esta humanidade passou por uma queda e é apenas uma parte dela que agora se regenera e será resgatada. Além disso, as células cerebrais de muitos resgatáveis estão embotadas pela densidade material de seus pensamentos e desejos, e reagem mecanicamente aos impulsos que recebem do meio ambiente, aceitando-os.Não vos esqueçais de que a mentira, a falsidade e o engano premeditado são insuflados no homem pelas forças degenerativas. Aqueles de vós que compactuam com essas ações estão ingressando no caminho da desintegração


trigueirinho

domingo, 7 de novembro de 2010

Das Vantagens de Ser Bobo - Clarice Lispector

Ritmo e beleza: a vida com dinamismo


O ritmo da natureza a faz bela.
Quando cores, luzes e sons se manifestam em liberdade e com harmonia, o conjunto de tudo que a compõe exala beleza.
Perceber como vibra a natureza nos capacita, não só a observar e apreciar sua beleza, mas a sintonizar com ela, a vibrar na sua freqüência, a entrar no seu ritmo.
Na arte da vida tudo tem seu ritmo. Cada momento, cada situação tem seu ritmo.

Saber viver em harmonia tem muito a ver com perceber os diferentes ritmos e escolher quando e com o que entrar em entrar em ressonância, com o que queremos sintonizar visando pulsar em ritmo similar.
Viver com sabedoria tem a ver com conhecer-se e saber quando adaptar-se ou quando afastar-se, quando se deixar levar pela “música” do momento ou quando procurar agregar novos “tons”.
Viver com ritmo é o caminho para o menor desgaste.
O cansaço vem quando estamos fora do ritmo, quer seja na mente ou na ação.
Ter ritmo é saber viver. O ritmo está em tudo, em todos os momentos.
Como e quando agir, o que fazer e por que fazer. Tudo pode ser percebido quando há sintonia.
Sintonizar-se significa entrar no ritmo.
Tudo tem seu momento, seu estado de repouso, de percepção, de início da ação, de intensificação do movimento ou de parar, de retrair ou expandir, de fluir e seguir.
Nada é estático, tudo sempre é dinâmico.
Ter a percepção de como funciona essa dinâmica, de assimilar seu processo e adequar-se a ela significa ter ritmo.
O ritmo influencia em ser ou não bem sucedido no viver.
O universo tem seu ritmo, as constelações tem seu ritmo, o sistema solar tem seu ritmo, e assim vai, do planeta ao átomo, tudo tem seu ritmo.
Cada dia tem seu ritmo, cada ser tem seu ritmo, cada órgão tem seu ritmo.
Para vivermos em harmonia devemos perceber a nossa freqüência natural, ou seja, nosso ritmo mais natural, até encontrar o nosso ritmo ideal. Cada um tem o seu, e não há dois seres com ritmos idênticos no universo.
Ao identificar seu próprio ritmo, ao aceitá-lo, ficará mais fácil entender os diferentes ritmos que nos cercam.
Alguns nos atrairão e naturalmente ficará mais fácil entrar em sintonia e adicionar nossas vibrações a eles, estaremos doando energia e recebendo em troca, estaremos amplificando a nossa energia e ajudando a amplificar a energia com a qual sintonizamos.
Outros ritmos nos repelirão e quando nos forçarmos a sintonizar com ritmos que não nos são naturais, cada vez mais nos distanciaremos de nós mesmos. Distúrbios variados começarão a se manifestar e então, ao invés de doadores naturais passaremos a ser tomadores de energia, uma energia que nos afasta de nossa essência e nos distancia de nossa freqüência natural.
Absorver o que não nos satisfaz nos conduz à desarmonia, ao desconforto conosco mesmos e com tudo que nos cerca.
Assim como uma impressão digital identifica e diferencia cada ser, nossas freqüências naturais individuais são únicas.
Ao tentar manifestar algo que não somos, deixaremos de ser nós mesmos.
Nunca conseguiremos ser um outro, seremos no máximo um rascunho de ser daquilo que pretendemos.
O processo de sintonia é sutil e positivo, o processo de desarmonia é desgastante e perigoso.

A vida é sempre dinâmica, nossas vidas são dinâmicas.
Os ritmos são dinâmicos e quando temos o domínio de nossos ritmos, mesmo as situações mais desconfortáveis serão ultrapassadas com um mínimo desgaste.
Viver em seu próprio ritmo natural é a dádiva da natureza que faz com que cada ser caminhe na direção de seu estado de perfeição.
Sentir sua velocidade natural, sua capacidade de acelerar ou desacelerar, sua capacidade de interagir e combinar significa conhecer-se.
A partir daí o que vale é praticar viver com ritmo.
O ritmo natural quando manifesto cria a beleza e a expande.
O ritmo natural nada tem a ver com ser passivo, a passividade tem a ver com entrar em outros ritmos que nada tem em comum com o seu próprio.
Sempre que um ritmo próprio se manifesta há a expressão de um estado ativo de alta performance que pode se traduzir em realizações que superam quaisquer barreiras.
A atitude passiva torna a pessoa uma “esponja” e independendo do que houver ao seu redor ela sofrerá sua influência e se deixará debilitar por ela.
A atitude ativa, nascida com originalidade intuitiva, torna cada ser único, diferenciado, com visão e atitudes personalizadas, que se caracterizam por serem naturais e isso influenciará o ambiente onde ele estiver presente.

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Herbert Santos