DEFINIÇAÕ DE TEOSOFIA
Teosofia é uma palavra de origem grega que significa Sabedoria .O nome tem sido usado desde o terceiro século D.C., mas esta doutrina esotérica tem existência há tanto tempo quanto atinja a história da humanidade!
De maneira geral a Teosofia tem sido considerada como uma síntese de Filosofia, Religião e Ciência. Atualmente a sua literatura é muito vasta, extensa e diversificada, abrangendo temas filosóficos, religiosos, científicos, educacionais, psicológicos, artísticos, políticos, sociais... Com inteiro espírito eclético, imparcial e investigador da VERDADE, onde quer que ela se encontre.
Este corpo de ensinamentos, conhecido coletivamente como Teosofia, não é apresentado como um credo para ser aceito sob autoridade; é um enunciado de fatos da existência tais como foram descobertos e corroborados por inúmeras gerações de estudiosos. Essas doutrinas são expostas ao investigador como hipóteses, até que desenvolva a capacidade de investigar por si a sua veracidade e se juntar às fileiras daqueles que sabem.
Freqüentemente, falamos da Teosofia como não sendo uma religião em si mesma, e sim, a verdade que serve de base igualmente a todas as grandes religiões existentes. Mas encarada de outro ponto de vista, a Teosofia se apresenta, ao mesmo tempo, como uma filosofia, uma religião e uma ciência. É uma filosofia, porque explica claramente o plano da evolução das almas e dos corpos compreendidos em nosso sistema solar. É uma religião porque, tendo demostrado a marcha da evolução ordinária, indica e oferece um método para apressar essa evolução, de modo a podermos, por um esforço consciente, adiantar-nos mais diretamente para a meta. É uma ciência porque trata essas questões, não como matéria de crença teológica, mas de conhecimentos diretos, que se adquirem pelo estudo e pela investigação pessoal.
Como uma filosofia, a Teosofia ensina que o nosso sistema solar é um mecanismo minuciosamente regulado, manifestação de uma vida excelsa de que o homem é uma pequena parte. E aborda essa pequena parte que nos diz imediatamente respeito, considerando-a em detalhe sob os três aspectos do presente, do passado e do futuro. Habitualmente se diz que o homem possui uma alma. A Teosofia, como resultado de investigações diretas, inverte essa asserção, declarando que o homem é uma alma e que possui em verdade, vários corpos, que são seus veículos e instrumentos em vários mundos ou planos de existência. Esses mundos ou planos não estão separados no espaço, eles acham-se simultaneamente presentes conosco no espaço e no tempo e podem ser examinados. O homem vive em vários desses mundos, porém normalmente não é consciente senão quanto ao mais inferior que é denominado Plano Físico, embora algumas vezes possa obter rápidos vislumbres dos mundos superiores, no sonho ou em transe. O que chamamos morte, não é senão o abandono do veículo pertencente a este mundo inferior, e a alma ou o homem real em um mundo mais alto não é tampouco afetado ou modificado por esse novo estado. E tudo isto não representa uma divagação, mas o fruto da observação e da experiência.
A Teosofia fornece preciosos ensinamentos sobre o passado do homem, sobre a maneira pela qual, no decorrer da evolução, ele se tornou o que é. O estudo desse passado é também uma questão de observação, porque existem os indeléveis anais de tudo o que tem ocorrido - uma espécie de memória da natureza. O pesquisador que investigue esses anais, vê desfilarem diante de si, como se agora ocorressem, as mais remotas cenas da evolução passada. Aprende desse modo que o homem é de origem divina e que, no decorrer uma longa evolução, desenvolveu, simultaneamente, a sua forma extensa e a sua alma ou vida interna. Essa vida, do homem, considerado como uma alma, tem uma duração que nos parece enorme. Ao contrário, aquilo que se tem o costume de considerar como sua vida, é apenas, na realidade, um dia só da sua verdadeira existência. Já vivemos muitos dias semelhantes e muitos outros teremos ainda diante de nós. E se quisermos compreender o fim real da vida, não devemos restringir a esse único dia que começa no berço e se extingue na tumba, e sim considerá-la em relação com os dias que precederam ao atual e dos que lhe hão de suceder.
Também se pode obter conhecimentos precisos e múltiplos sobre o futuro que nos espera. Primeiramente, pela informação de homens que muito se adiantaram de nós no caminho que temos de seguir, e que, por conseguinte, conhecem esse caminho por experiência própria; depois, pelas deduções que se podem tirar do exame das fases já percorridas e da direção óbvia em que se orientam. O objetivo deste ciclo evolutivo está à vista, embora esteja muito acima de nós; e, segundo parece, mesmo quando tiver sido realizado, ainda haverá um progresso infinito diante de todo aquele que o queira realizar.
Uma das vantagens mais notáveis da Teosofia, é que a luz que nos traz, resolve um grande número dos nossos problemas, soluciona muitas dificuldades, explica a razão das injustiças aparentes da vida e põe ordem em tudo quanto parecia mero caos. Embora alguns ensinamentos teosóficos repousem sobre a observação de forças cujo estudo direto não está ainda ao alcance do homem comum, se este os aceitar como uma hipótese em breve compreenderá que esta hipótese deve ser verdadeira, porquanto é a única que fornece uma explicação completa e racional do drama da vida.
Em vez de basear a regra da via que preconiza em supostos mandamentos, comunicados em remotas épocas, a Teosofia, como religião, oferece preceitos fundados no bom senso e nos fatos observados.
A Teosofia possui igualmente um lado científico; é, na verdade, uma ciência da vida, uma ciência da alma. Aplica a todas as coisas o método científico de observação minuciosa e freqüentemente renovada, registra os resultados e retira deles deduções. Os diferentes planos da natureza e as condições da consciência do homem, durante a vida, e após o que é geralmente chamado a morte, já foram pesquisados por ela.
A Teosofia nos ensina que tudo é regido por um conjunto definido de leis inteligentemente dirigidas e imutáveis. O homem ocupa um lugar no sistema e vive sob essas leis. Quando as compreender e com elas cooperar, progredirá rapidamente e será feliz; mas se não lhes reconhecer o valor – se, voluntariamente ou por suas ignorância, as transferir, retarda o seu progresso 'e sofrerá. Não se trata aqui de teorias, porém de fatos provados. Que aquele que duvida leia Teosofia e verá onde está a verdade
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