domingo, 7 de novembro de 2010

Ritmo e beleza: a vida com dinamismo


O ritmo da natureza a faz bela.
Quando cores, luzes e sons se manifestam em liberdade e com harmonia, o conjunto de tudo que a compõe exala beleza.
Perceber como vibra a natureza nos capacita, não só a observar e apreciar sua beleza, mas a sintonizar com ela, a vibrar na sua freqüência, a entrar no seu ritmo.
Na arte da vida tudo tem seu ritmo. Cada momento, cada situação tem seu ritmo.

Saber viver em harmonia tem muito a ver com perceber os diferentes ritmos e escolher quando e com o que entrar em entrar em ressonância, com o que queremos sintonizar visando pulsar em ritmo similar.
Viver com sabedoria tem a ver com conhecer-se e saber quando adaptar-se ou quando afastar-se, quando se deixar levar pela “música” do momento ou quando procurar agregar novos “tons”.
Viver com ritmo é o caminho para o menor desgaste.
O cansaço vem quando estamos fora do ritmo, quer seja na mente ou na ação.
Ter ritmo é saber viver. O ritmo está em tudo, em todos os momentos.
Como e quando agir, o que fazer e por que fazer. Tudo pode ser percebido quando há sintonia.
Sintonizar-se significa entrar no ritmo.
Tudo tem seu momento, seu estado de repouso, de percepção, de início da ação, de intensificação do movimento ou de parar, de retrair ou expandir, de fluir e seguir.
Nada é estático, tudo sempre é dinâmico.
Ter a percepção de como funciona essa dinâmica, de assimilar seu processo e adequar-se a ela significa ter ritmo.
O ritmo influencia em ser ou não bem sucedido no viver.
O universo tem seu ritmo, as constelações tem seu ritmo, o sistema solar tem seu ritmo, e assim vai, do planeta ao átomo, tudo tem seu ritmo.
Cada dia tem seu ritmo, cada ser tem seu ritmo, cada órgão tem seu ritmo.
Para vivermos em harmonia devemos perceber a nossa freqüência natural, ou seja, nosso ritmo mais natural, até encontrar o nosso ritmo ideal. Cada um tem o seu, e não há dois seres com ritmos idênticos no universo.
Ao identificar seu próprio ritmo, ao aceitá-lo, ficará mais fácil entender os diferentes ritmos que nos cercam.
Alguns nos atrairão e naturalmente ficará mais fácil entrar em sintonia e adicionar nossas vibrações a eles, estaremos doando energia e recebendo em troca, estaremos amplificando a nossa energia e ajudando a amplificar a energia com a qual sintonizamos.
Outros ritmos nos repelirão e quando nos forçarmos a sintonizar com ritmos que não nos são naturais, cada vez mais nos distanciaremos de nós mesmos. Distúrbios variados começarão a se manifestar e então, ao invés de doadores naturais passaremos a ser tomadores de energia, uma energia que nos afasta de nossa essência e nos distancia de nossa freqüência natural.
Absorver o que não nos satisfaz nos conduz à desarmonia, ao desconforto conosco mesmos e com tudo que nos cerca.
Assim como uma impressão digital identifica e diferencia cada ser, nossas freqüências naturais individuais são únicas.
Ao tentar manifestar algo que não somos, deixaremos de ser nós mesmos.
Nunca conseguiremos ser um outro, seremos no máximo um rascunho de ser daquilo que pretendemos.
O processo de sintonia é sutil e positivo, o processo de desarmonia é desgastante e perigoso.

A vida é sempre dinâmica, nossas vidas são dinâmicas.
Os ritmos são dinâmicos e quando temos o domínio de nossos ritmos, mesmo as situações mais desconfortáveis serão ultrapassadas com um mínimo desgaste.
Viver em seu próprio ritmo natural é a dádiva da natureza que faz com que cada ser caminhe na direção de seu estado de perfeição.
Sentir sua velocidade natural, sua capacidade de acelerar ou desacelerar, sua capacidade de interagir e combinar significa conhecer-se.
A partir daí o que vale é praticar viver com ritmo.
O ritmo natural quando manifesto cria a beleza e a expande.
O ritmo natural nada tem a ver com ser passivo, a passividade tem a ver com entrar em outros ritmos que nada tem em comum com o seu próprio.
Sempre que um ritmo próprio se manifesta há a expressão de um estado ativo de alta performance que pode se traduzir em realizações que superam quaisquer barreiras.
A atitude passiva torna a pessoa uma “esponja” e independendo do que houver ao seu redor ela sofrerá sua influência e se deixará debilitar por ela.
A atitude ativa, nascida com originalidade intuitiva, torna cada ser único, diferenciado, com visão e atitudes personalizadas, que se caracterizam por serem naturais e isso influenciará o ambiente onde ele estiver presente.

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Herbert Santos

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