sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Viver com alegria
MELANCOLIA
Dentre os vários problemas com que se debate a Humanidade, está a melancolia.
A melancolia é um estado d'alma de difícil definição, porque se manifesta nas profundezas do sentimento.
Sabemos que não nos encontramos pela primeira vez na Terra. Já vivemos aqui em outras épocas, em outros países, na companhia de outras pessoas.
Viajores que somos da Eternidade, trazemos em nós as marcas das experiências vividas nas várias existências.
Hoje estamos na Terra novamente, num corpo diferente, talvez nesse país por primeira vez, numa situação social diversa da vivida em outras épocas.
Assim sendo, vez que outra nos deparamos com situações que tocam pontos guardados nos porões da nossa alma, e sentimos uma saudade de algo que não sabemos o que é.
Ou, ainda, sentimos uma vaga tristeza, uma depressão injustificável.
Fatos, situações, pessoas, música, perfume são indutores dessas incursões inconscientes no passado e, conforme tenha sido a experiência, será o sentimento.
Se o registro é de uma experiência feliz, nos sentiremos bem. Se, ao contrário, foram experiências malfadadas, teremos o sentimento correspondente.
Existem pessoas que, quando se deparam com o tempo nublado, frio e cinzento, sentem-se deprimidas.
Outras, o tempo chuvoso as faz sentirem-se muito bem.
Outras, ainda, quando ouvem uma música, sentem-se transportadas imediatamente de um estado d'alma a outro completamente inverso.
Por vezes, pessoas do nosso relacionamento nos dizem alguma coisa que nos deixa tristes, melancólicos, sem que exista motivo para tanto. Mas o problema não está no que dizem, e sim em como dizem.
Quando nos percebermos mergulhados em melancolia, devemos fazer esforços para mudar o clima psíquico, através da leitura edificante, de uma prece, da companhia de alguém que nos ajude a sair dela.
Jamais deveremos dar asas a esse tipo de sentimento, para que não mergulhemos nele ainda mais, a ponto de perdermos o controle da situação.
Nos momentos de depressão, quando inconscientemente mergulhamos no passado, Espíritos infelizes ou antigos comparsas podem tentar nos envolver nas mesmas teias dos equívocos por nós cometidos anteriormente, levando-nos a estados de difícil retorno.
Por essa razão é que não devemos nos entregar aos braços da melancolia ou da depressão.
É imperioso que façamos esforços, que busquemos com muita vontade mesmo, mudar nosso clima mental, buscando a sintonia com nossos Benfeitores Espirituais, que sempre nos amparam e auxiliam em todos os momentos da nossa existência.
Agindo assim, guardemos a certeza que logo mais, num amanhã feliz, saberemos o quanto valeu a pena passarmos por essas situações com coragem e dignidade, porque, então, nos aguardarão de braços abertos, os afetos dos quais tanta saudade sentimos.
Redação do Momento Espírita
Vale a pena ser honesto?????
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Caminhada espiritual – a capacidade de reação e superação
Nosso crescimento espiritual pode ser indicado pela variação da velocidade com que superamos os obstáculos.
Se, em determinada situação, a pessoa levava um certo tempo, digamos um mês, para superar uma dificuldade, e passa a perceber que, para superar a mesma situação, ou parecida, está levando dez dias, naturalmente ocorreram mudanças de comportamento, onde a capacidade de reação evoluiu.
Se passa a superar o mesmo tipo de situação em um dia, essa capacidade de superação terá tido uma intensificação. Se passar a tomar uma hora, algo a mais estará agindo internamente e, se chegar a poucos minutos, melhor será, até chegar ao ponto que um problema ou situação não mais afeta aquela pessoa.
Há aí uma clara indicação de progresso que, certamente, estará relacionado com valores interiores manifestados com um poder e intensidade maiores.
Nas nossas vidas, muitas situações parecem estar ali para nos testar ou ensinar. Não se deve fomentar o hábito de delas fugir ou de temê-las: o importante é não nos deixar ser afetados negativamente por elas. Esse é o segredo para não termos que repetir nossa “aprendizagem” através daquela situação.
Quanto mais hábeis nos tornamos em aplicar nossos talentos e valores naturais, mais bem sucedidos seremos em crescer nessa aprendizagem.
A espiritualidade é algo a ser reconquistado, dia após dia.
Para tal acontecer uma caminhada diferente se apresenta a cada um. Cada ser é um ser espiritual único.
Durante o percurso de uma trajetória pessoal mudam a maneira de ver, de entender, de agir, de reagir e de assimilar.
Como num caminho onde há vários obstáculos (quebra molas ou lombadas), se estivermos de bicicleta, parecerá que os obstáculos estarão vindo mais rapidamente que se estivéssemos andando à pé. Se estivermos de carro, ainda mais rápidos.
Os obstáculos, quando entendidos como parte de nossas trajetórias pessoais, como fazendo parte da trajetória que estamos escolhendo para percorrer em nossas vidas, não devem assustar ninguém e nem criar dúvidas. No entanto, deverá estar claro que, chegará o momento em que estaremos passando por eles como que “voando” e não mais seremos afetados pelos obstáculos: eles nem mais parecerão existir.
Na verdade, a mudança ocorrida terá sido em nós e não nos “obstáculos” que ainda lá permanecem, mas não mais atraem nossa atenção.
Nossa visão estará indo em outras direções, não mais para doenças, problemas, dificuldades, hábitos que nos desgastem etç.
O importante será continuar a percorrer a trajetória escolhida, num vôo rumo à reconquista de nossa essência espiritual na qual estaremos nos reencontrando conosco mesmos, em nosso estado mais perfeito, onde a plenitude será uma realidade, assim como a saúde física, mental e espiritual.
Os parâmetros terão mudado e novos paradigmas terão sido estabelecidos. Nossa vida terá sido transformada…por nós mesmos.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
COM AMOR, FÉ E GRATIDÃO X COM AMOR, FÉ E GRATIDÃO X
domingo, 16 de janeiro de 2011
DESENCARNES COLETIVOS
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 28 de fevereiro de 1972, em Uberaba, Minas Gerais.)
Resposta:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
* * *
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
* * *
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
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Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
Emmanuel