Como será o amanhã?
O futuro é o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido. É a condição utilizada na disciplina clássica para dizer algo que está por vir. É o que ainda não aconteceu, mas poderá, ou não, acontecer. Na realidade, a figura do futuro não existe. O que existe é um desejo pretensioso da nossa parte de que as coisas aconteçam como planejamos, mesmo sabendo que a única verdade absoluta é o presente.
É mais que natural ficarmos tentando imaginar, ou mesmo prever, como será o futuro. Como será o nosso amanhã? Isto é impossível de saber de forma detalhada. O mundo, nós mesmos e o nosso dia-a-dia, ou seja, tudo está em um estado de constante transformação, o que dificulta qualquer tentativa de acerto no que está por vir. Sabemos apenas que há um plano Divino em plena execução, que está mexendo muito com as nossas vidas e mudando o nosso cotidiano.
Enquanto todo mundo não se alinhar ao plano de Deus, as incertezas, que são irmãs dos medos, serão sempre responsáveis pelas nossas inseguranças, mesmo com todas as experiências e resultados do passado.
O que acontece é que estamos sempre voltando ao mesmo lugar e repetindo os mesmos erros. Muitas vezes escolhemos caminhos perigosos ou acreditamos em sonhos enganosos que podem colocar o nosso amanhã em risco. O que temos a fazer é girar junto com a evolução, segurando firme para não ser lançado para fora da rota Divina. Não podemos colocar o plano Divino a perder. Ele foi iniciado e encontra-se em plena atividade. Não existe retrocesso. Agora, se mesmo com todas as oportunidades, facilidades e dicas oferecidas, você não se adaptar ao plano Divino, o seu dia-a-dia se tornará longo e você, dominado pelo medo, mais distante ficará de perceber o seu amanhã.
É possível formularmos uma propriedade essencial que caracterize uma consciência que indique o futuro. Uma propriedade que nos permita alargar certas representações e certos ideais futuros. Nesta propriedade, a liberdade não pode ser arrancada da nossa consciência, a qual deverá estar totalmente aberta e em frequênte estado de meditação para podermos, diante da verdade que a consciência nos permite, enxergar melhor o nosso amanhã, diminuindo nossas incertezas, porém sem os detalhes das nossas aspirações.
As cartas, horóscopos, runas e outros meios esotéricos, procuram garantir, aos que acreditam, a certeza do que virá. Talvez fique mais fácil alinhavar a sua personalidade e colocar o amanhã bem mais lá para frente, no que podemos chamar de futuro, com certas adivinhações, do que propriamente acertar o que irá acontecer amanhã.
Se fizermos uma análise, um estudo mais aprofundado da personalidade de cada um, arriscaremos chegar a dizer o que poderá acontecer na trajetória de alguém por sabermos do seu passado e as consequências que ele poderá proporcionar, já que as atitudes tomadas funcionam quase que como uma previsão de futuro. Não podemos esquecer do velho ditado: “diga o que você fez no passado, que direi como será o seu futuro”. É o que podemos chamar de futuro previsível.
Não podemos sofrer por antecipação. Temos que procurar ser reais e leais conosco e com o próximo no presente. Agindo assim, não precisaremos temer o amanhã. Daremos um grande passo ao retirarmos os medos, afastando os fantasmas e vivendo o hoje com toda dedicação e amor. Dessa forma, a resposta à pergunta de como será o nosso amanhã já estará praticamente respondida.
As profecias feitas nada mais são do que pesquisas coletivas do passado somadas ao que está acontecendo. Elas nascem pela junção de um profundo conhecimento da humanidade com uma boa dose de intuição. Muito diferente de adivinhação.
O futuro previsível funciona como uma fórmula matemática, onde somando passado mais intuição se chegará ao resultado esperado. Mas, não podemos esquecer que o mundo é história, e a essência da história é irreversível. Esta impossibilidade de não reverter tem uma razão especial e pessoal, e reverter situações momentâneas não é reverter a história. Que isso fique bem claro! A história é irreversível, e o amanhã, de forma ampla, impossível de dizer como será.
Um ponto crítico de arranjo é que a vida gira sobre si mesma, de modo a se tornar capaz de previsões e de invenções, de se imaginar e de se reinventar. Ela se tornou consciente no inconsciente. Quando enxergarmos uma fronteira, não podemos interromper o passo, muito menos olhar pra trás ou jogar todos os nossos pensamentos para o futuro. O importante, no plano pessoal de cada dia, é transcender aos medos e preconceitos, o que nos direcionará a um amanhã mais promissor.
É muito melhor podermos prever, com as nossas atitudes, um futuro possível, do que ficar procurando saber de uma verdade muitas vezes incerta, falha e cheia de falsas esperanças.
Bernardino Nilton Nascimento
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
VOCÊ PODE ESTAR APENAS ACOSTUMADO...
VOCÊ PODE ESTAR APENAS ACOSTUMADO...
“Pássaros criados em gaiolas acreditam que voar é uma doença!”
Nossos costumes nos amarram.
Acreditamos em coisas que na verdade são simplesmente costumes enraizado em nossa vida.
Acreditamos que algumas coisas não podem ser mudadas porque sempre foram daquela maneira. "Eu sempre fui assim", "Ele sempre foi assim", "Nós sempre fomos assim"... se as coisas estão como sempre foram e você vive uma vida PLENA de SATISFAÇÃO, SAÚDE e ABUNDÂNCIA: perfeito! Continue como está e agradeça!
Mas, se você pensa em algum momento do seu dia: "queria mudar isso", "podia ser diferente", "eu queria ter mais dinheiro", "eu quero engordar"... ou em qualquer outro tipo de frase que sugira mudança, você precisa mudar alguma coisa na sua vida! MUDAR, MUDANÇA, do verbo não pode mais ser como é!!!
E como muda? Mudando a maneira de como fazemos as coisas do nosso dia-a-dia.
Vê se você concorda: quando mudamos de casa, deixamos de morar de lá, nosso endereço não é mais aquele, quando queremos voltar para casa não é mais para aquela rua que nos direcionamos, temos que ir por outro caminho...
O mesmo acontece quando queremos mudar algo em nossa vida: é como mudar de endereço, aquela não é mais a nossa casa!!! Não fazemos mais parte daquele lugar... Como você pode mudar de casa e continuar dormindo todas as noites na casa antiga? Então você não se mudou!!!NÃO MUDOU, NÃO SE MUDOU!
Para termos experiências diferentes das que estamos vivendo, precisamos ter atitudes diferentes das que tivemos até hoje, não podemos esperar que as coisas mudem de fora para dentro, nós precisamos mudar as pequenas atitudes do nosso dia-a-dia para que a mudança aconteça na nossa vida e parar de achar que algumas coisas são como são e pronto.
Isso não existe, as coisas são como queremos que elas sejam!
Não é porque você foi criado sempre dentro de uma gaiola que você não foi feito para voar: se você é um pássaro, sim você foi feito para voar independente de como e onde você cresceu!
Somo seres criados a imagem e semelhança de Deus! Como e para quê um deus foi criado? Para viver a plenitude de sua felicidade, abundância e harmonia! Para viver em paz, cercado de seres de luz! Assim deve ser a vida de um ser humano: PLENA!
Acredite e tente que vale a pena!
Morgana Cristina Bússolo
“Pássaros criados em gaiolas acreditam que voar é uma doença!”
Nossos costumes nos amarram.
Acreditamos em coisas que na verdade são simplesmente costumes enraizado em nossa vida.
Acreditamos que algumas coisas não podem ser mudadas porque sempre foram daquela maneira. "Eu sempre fui assim", "Ele sempre foi assim", "Nós sempre fomos assim"... se as coisas estão como sempre foram e você vive uma vida PLENA de SATISFAÇÃO, SAÚDE e ABUNDÂNCIA: perfeito! Continue como está e agradeça!
Mas, se você pensa em algum momento do seu dia: "queria mudar isso", "podia ser diferente", "eu queria ter mais dinheiro", "eu quero engordar"... ou em qualquer outro tipo de frase que sugira mudança, você precisa mudar alguma coisa na sua vida! MUDAR, MUDANÇA, do verbo não pode mais ser como é!!!
E como muda? Mudando a maneira de como fazemos as coisas do nosso dia-a-dia.
Vê se você concorda: quando mudamos de casa, deixamos de morar de lá, nosso endereço não é mais aquele, quando queremos voltar para casa não é mais para aquela rua que nos direcionamos, temos que ir por outro caminho...
O mesmo acontece quando queremos mudar algo em nossa vida: é como mudar de endereço, aquela não é mais a nossa casa!!! Não fazemos mais parte daquele lugar... Como você pode mudar de casa e continuar dormindo todas as noites na casa antiga? Então você não se mudou!!!NÃO MUDOU, NÃO SE MUDOU!
Para termos experiências diferentes das que estamos vivendo, precisamos ter atitudes diferentes das que tivemos até hoje, não podemos esperar que as coisas mudem de fora para dentro, nós precisamos mudar as pequenas atitudes do nosso dia-a-dia para que a mudança aconteça na nossa vida e parar de achar que algumas coisas são como são e pronto.
Isso não existe, as coisas são como queremos que elas sejam!
Não é porque você foi criado sempre dentro de uma gaiola que você não foi feito para voar: se você é um pássaro, sim você foi feito para voar independente de como e onde você cresceu!
Somo seres criados a imagem e semelhança de Deus! Como e para quê um deus foi criado? Para viver a plenitude de sua felicidade, abundância e harmonia! Para viver em paz, cercado de seres de luz! Assim deve ser a vida de um ser humano: PLENA!
Acredite e tente que vale a pena!
Morgana Cristina Bússolo
A Verdadeira Mística do Sexo
A Verdadeira Mística do Sexo
A sexualidade, sendo uma função natural que foi reprimida em nossa cultura, deu origem à neurose, às perversões e muitos outros distúrbios relacionados ao sexo. Mesmo a sua liberação, nos últimos tempos, vem acompanhada de sentimentos de culpa e outras distorções sérias, demonstrando que ainda não sabemos verdadeiramente vivenciar o sexo em nossas vidas.
Mas, depois da descoberta, por arqueólogos, de uma outra forma de lidar com o sexo -- tal como era praticada por uma certa tradição hindu -- a sexualidade passou a ser vista com outros olhos, como um processo iniciático de elevação e expansão da consciência. Alguns estudiosos do assunto descobriram que, em época anterior à invasão e dominação de uma vasta região da Europa, Oriente Médio e India pelos arianos e semitas, havia uma civilização nativa indo-européia estabelecida a partir de valores completamente diferentes daqueles que nos são habituais hoje. O sexo era um deles.
Sabemos que o Tantra é um sistema de tradições multimilenárias, anteriores à cultura védica dos povos arianos. Era voltado para o culto aos valores femininos e adoradores da Grande Mãe. Para essa cultura, cujos indícios foram desenterrados junto a grandes cidades de mais de 10 mil anos aC., como Harapa, Mohenjo-Daro, Lothal, Ankara, Chatal-Huyuk, Khajuraho, etc, o sexo era uma forma natural utilizada para fins religiosos, cujo ápice era tornar manifestada a vida. Diferentemente de nossa concepção moderna de liberação sexual, onde se confunde promiscuidade, alívio e descarga de tensões, pornografia, compulsão, estímulos eróticos e hormonais, autoafirmação, em atos que realizam uma caricatura do verdadeiro ato sexual, nossos antepassados tântricos consideravam o sexo como um caminho sagrado, uma forma de transcendência mística, que proporcionava uma iniciação ao Ser através do amor.
A tradição tântrica buscava -- e o sexo era um dos métodos -o mesmo que buscamos hoje através de psicoterapias, meditação e exercícios psicovivenciais, ou seja: a liberação do ego, a transcendência do espaço-tempo, a experiência da unidade com o Todo, a capacidade de entrega ao amor. Para eles, o sexo não deve jamais ser reprimido ou censurado, mas vivido com entrega e alegria, pois é um caminho para Deus. Por isto não deve causar estranheza o fato de existirem tantos símbolos fálicos esculpidos em pedras e rochas em sítios pré-históricos. O linga era a representação do órgão sexual masculino, quase sempre esculpido sobre um suporte em forma de cálice, que representava a Yoni, ou símbolo sexual feminino. Quando não havia um suporte, o linga era erguido diretamente do chão, pois a yoni era a própria terra.
Por isso cultuavam deidades femininas, porque viam na Shakti (natureza) a força criadora da vida. Um aspecto intrigante para a mente moderna é o lado terrível, monstruoso e assustador das deusas. Elas exigem sacrifícios e, às vezes, devoram os próprios filhos. Como a mãe natureza que doa e toma a vida, num ciclo eterno de morte-renascimento, eles representavam suas deusas com as mesmas características de fatalidade do destino humano.
Alguns Sutras Sagrados encontrados em escavações falam de um método para se desenvolver e praticar o Tantra. Osho, o místico hindu que trouxe ao ocidente os ensinamentos tântricos, ensina que deve haver contenção do orgasmo físico, pois ele implica em perda de energia e transforma o "fogo em brasa". Aos homens, ele diz que deve haver um treino para inibir a ejaculação, e às mulheres, um treino das contrações vaginais e um exercício para a entrega total e absoluta ao sentir. Osho afirma que a entrega é fundamental, não só às sensações sexuais, mas a todas as outras, como sentir a comida, degustar o sabor, sentir a pele ao contato da terra, do vento, da água, estimular a percepção de cheiros e aromas, porque tudo isso nos ensina a viver o agora, o momento presente - que é o único que existe! Passado e futuro são abstrações da mente e não têm existência. Só o presente existe. E para vivê-lo é preciso treinar os órgãos sensoriais.
Em seguida, Osho ressalta que o sexo existe para ser transformado em amor e transcendido. O objetivo último é a transcendência, inclusive do sexo. Uma demonstração disso é sua afirmação de que, depois que uma pessoa vivencia a união cósmica (através do ato sexual com um parceiro), pode-se prescindir da relação sexual, porque a pessoa é capaz de, sozinha, despertar em si mesma a transformação e a transcendência.
Por último, para fins didáticos, há a Geometria Tântrica, que exemplifica como se dá a união alquímica do amor. Enquanto prevalecer a divisão do sexo entre corpo e mente, os parceiros serão quatro -- e estarão formando um quadrado! Não há encontro, não há comunhão, porque existem, na verdade, dois corpos e duas cabeças funcionando. O ser está fragmentado e dividido e isto impossibilita a entrega.
Mas, existem encontros que se assemelham a triângulos. Por um momento repentino ocorre uma unificação interna dos dois parceiros e estes vivenciam a Unidade. Um se torna o Outro, e nesta fusão eles experimentam o Absoluto, a dissolução do ego, a dissipação do tempo e do espaço, o amor tântrico. Dura um segundo, mas é uma antecipação daquilo que os místicos de todas as tradições testemunham em seus relatos de um orgasmo cósmico, como Tereza D'Ávila e João da Cruz.
finalmente, o encontro verdadeiramente tântrico se dá quando o casal vivencia o círculo. Não existem ângulos, não existe tempo, não existe ego. Mas isto só pode acontecer quando o homem aprende a reter a ejaculação e a mulher a se entregar verdadeiramente. Osho insiste no fato de que deve haver amor na relação, pois se não houver, ambos sentirão pressa e não haverá entrega. Um estará usando o outro e exigirá cada vez mais estímulos para que o ato se conclua com uma descarga fisiológica de prazer, e nada mais.
Temos muito a aprender com os sábios ancestrais sobre amor e sexo! A liberação sexual dos anos 80 parece piada quando compreendemos realmente o que está em jogo, no ato sexual.
Mas, depois da descoberta, por arqueólogos, de uma outra forma de lidar com o sexo -- tal como era praticada por uma certa tradição hindu -- a sexualidade passou a ser vista com outros olhos, como um processo iniciático de elevação e expansão da consciência. Alguns estudiosos do assunto descobriram que, em época anterior à invasão e dominação de uma vasta região da Europa, Oriente Médio e India pelos arianos e semitas, havia uma civilização nativa indo-européia estabelecida a partir de valores completamente diferentes daqueles que nos são habituais hoje. O sexo era um deles.
Sabemos que o Tantra é um sistema de tradições multimilenárias, anteriores à cultura védica dos povos arianos. Era voltado para o culto aos valores femininos e adoradores da Grande Mãe. Para essa cultura, cujos indícios foram desenterrados junto a grandes cidades de mais de 10 mil anos aC., como Harapa, Mohenjo-Daro, Lothal, Ankara, Chatal-Huyuk, Khajuraho, etc, o sexo era uma forma natural utilizada para fins religiosos, cujo ápice era tornar manifestada a vida. Diferentemente de nossa concepção moderna de liberação sexual, onde se confunde promiscuidade, alívio e descarga de tensões, pornografia, compulsão, estímulos eróticos e hormonais, autoafirmação, em atos que realizam uma caricatura do verdadeiro ato sexual, nossos antepassados tântricos consideravam o sexo como um caminho sagrado, uma forma de transcendência mística, que proporcionava uma iniciação ao Ser através do amor.
A tradição tântrica buscava -- e o sexo era um dos métodos -o mesmo que buscamos hoje através de psicoterapias, meditação e exercícios psicovivenciais, ou seja: a liberação do ego, a transcendência do espaço-tempo, a experiência da unidade com o Todo, a capacidade de entrega ao amor. Para eles, o sexo não deve jamais ser reprimido ou censurado, mas vivido com entrega e alegria, pois é um caminho para Deus. Por isto não deve causar estranheza o fato de existirem tantos símbolos fálicos esculpidos em pedras e rochas em sítios pré-históricos. O linga era a representação do órgão sexual masculino, quase sempre esculpido sobre um suporte em forma de cálice, que representava a Yoni, ou símbolo sexual feminino. Quando não havia um suporte, o linga era erguido diretamente do chão, pois a yoni era a própria terra.
Por isso cultuavam deidades femininas, porque viam na Shakti (natureza) a força criadora da vida. Um aspecto intrigante para a mente moderna é o lado terrível, monstruoso e assustador das deusas. Elas exigem sacrifícios e, às vezes, devoram os próprios filhos. Como a mãe natureza que doa e toma a vida, num ciclo eterno de morte-renascimento, eles representavam suas deusas com as mesmas características de fatalidade do destino humano.
Alguns Sutras Sagrados encontrados em escavações falam de um método para se desenvolver e praticar o Tantra. Osho, o místico hindu que trouxe ao ocidente os ensinamentos tântricos, ensina que deve haver contenção do orgasmo físico, pois ele implica em perda de energia e transforma o "fogo em brasa". Aos homens, ele diz que deve haver um treino para inibir a ejaculação, e às mulheres, um treino das contrações vaginais e um exercício para a entrega total e absoluta ao sentir. Osho afirma que a entrega é fundamental, não só às sensações sexuais, mas a todas as outras, como sentir a comida, degustar o sabor, sentir a pele ao contato da terra, do vento, da água, estimular a percepção de cheiros e aromas, porque tudo isso nos ensina a viver o agora, o momento presente - que é o único que existe! Passado e futuro são abstrações da mente e não têm existência. Só o presente existe. E para vivê-lo é preciso treinar os órgãos sensoriais.
Em seguida, Osho ressalta que o sexo existe para ser transformado em amor e transcendido. O objetivo último é a transcendência, inclusive do sexo. Uma demonstração disso é sua afirmação de que, depois que uma pessoa vivencia a união cósmica (através do ato sexual com um parceiro), pode-se prescindir da relação sexual, porque a pessoa é capaz de, sozinha, despertar em si mesma a transformação e a transcendência.
Por último, para fins didáticos, há a Geometria Tântrica, que exemplifica como se dá a união alquímica do amor. Enquanto prevalecer a divisão do sexo entre corpo e mente, os parceiros serão quatro -- e estarão formando um quadrado! Não há encontro, não há comunhão, porque existem, na verdade, dois corpos e duas cabeças funcionando. O ser está fragmentado e dividido e isto impossibilita a entrega.
Mas, existem encontros que se assemelham a triângulos. Por um momento repentino ocorre uma unificação interna dos dois parceiros e estes vivenciam a Unidade. Um se torna o Outro, e nesta fusão eles experimentam o Absoluto, a dissolução do ego, a dissipação do tempo e do espaço, o amor tântrico. Dura um segundo, mas é uma antecipação daquilo que os místicos de todas as tradições testemunham em seus relatos de um orgasmo cósmico, como Tereza D'Ávila e João da Cruz.
finalmente, o encontro verdadeiramente tântrico se dá quando o casal vivencia o círculo. Não existem ângulos, não existe tempo, não existe ego. Mas isto só pode acontecer quando o homem aprende a reter a ejaculação e a mulher a se entregar verdadeiramente. Osho insiste no fato de que deve haver amor na relação, pois se não houver, ambos sentirão pressa e não haverá entrega. Um estará usando o outro e exigirá cada vez mais estímulos para que o ato se conclua com uma descarga fisiológica de prazer, e nada mais.
Temos muito a aprender com os sábios ancestrais sobre amor e sexo! A liberação sexual dos anos 80 parece piada quando compreendemos realmente o que está em jogo, no ato sexual.
Ser Solidário
Ser Solidário.
Começando uma nova etapa, cheios de boas intenções, deparamo-nos com as mesmas cenas tristes em cada canto de nossas cidades. Nos semáforos, enquanto a luz não muda de cor, pessoas de fisionomias tristes nos pedem a ajuda de umas moedas. Em algumas calçadas, outras, farrapos humanos verdadeiros, vivem ao relento, sujos, maltratados, abalando os nossos corações. Chegando à nossa casa e ligando a televisão, damos com noticiários que são verdadeiras páginas policiais, relatando-nos assassinatos, roubos, falcatruas... Como está triste este nosso mundo, amigos!
Fico então a pensar: o que pode resolver tudo isto? Os violentos e ladrões, não deixam de ser doentes da alma que precisariam ser socorridos e tratados de alguma forma, pois não resolve apenas alijarmos eles de nosso convívio, pois na primeira oportunidade voltarão a fazer igual ou pior. Sempre penso que alguém, em algum lugar, poderia ter ajudado aquele indivíduo a melhorar. Os que estão abandonados no meio das ruas ou em sanatórios, asilos, orfanatos, será que nasceram do nada? Nunca foram ligados a ninguém, por qualquer tipo de laço?
Percebo que só há uma solução para esta realidade triste com que nos deparamos a todo instante: difundir e colocar em prática a solidariedade. Sempre podemos ajudar de alguma forma, em algum lugar, alguém. Por que não o fazemos? Se cada um de nós cuidasse do próximo mais próximo, da forma que fosse possível, tudo seria diferente.
Não basta evocarmos a luz. Precisamos acender a nossa própria luz, através da prática amorosa, ou não estaremos saindo do lugar e nosso mundo interior e exterior continuará o mesmo.
Será que as pessoas que conviveram com um assassino exterminador, durante toda a sua vida, jamais desconfiaram que algum dia ele poderia vir a surtar de forma tão violenta, como acabou fazendo? Na escola que cursou, entre os amigos, em família, ninguém jamais cogitou da necessidade de tratá-lo, por estar doente?
Não podemos ficar mais empurrando a vida com a barriga, deixando tudo para fazer amanhã. Os momentos de decisão são sempre agora e do jeito que a vida está correndo, decidamos que devemos nos comprometer com a melhoria de nossa sociedade, ou tudo irá ficando cada dia mais caótico! Se a luz da presença amorosa de Deus já nos tocou, o que estamos esperando pra iniciar o trabalho urgente que nos cabe?
O que cada um pode fazer, cada um sabe. Basta vivermos alertas ao momento que passa. É preciso que nos desapeguemos de nossos pequenos eus e realmente olhemos para os irmãos que estão caminhando ao nosso lado. No elevador, nos locais de trabalho, nas ruas, em nossas famílias, entre os nossos amigos, na internet... Enfim, há MUITO a ser feito.
É pratico vivermos culpando sempre os outros por não fazerem isto ou aquilo, pois é fácil encontrar culpados para tudo. Mas não é nada fácil conviver com a tristeza deste nosso mundo, onde valores morais já não parecem existir e onde as coisas materiais se tornam o sonho de felicidade da maioria, como se ter mais alguma coisa fosse aplacar a nossa dor, a nossa falta de amor!
Muita energia positiva está chegando ao nosso planeta, muita ajuda estamos recebendo de irmãos iluminados de outras dimensões, mas precisamos fazer a nossa parte. Não basta sonharmos, é preciso trabalharmos, nos comprometermos com a tarefa grande e importante que temos pela frente, ou nada será alcançado.
Aquilo que Jesus nos ensinou tantos anos atrás está esperando para ser posto em prática por todos nós. Diante de qualquer situação, por que não nos perguntamos o que Jesus faria numa hora dessas?
Penso que no início de um ano novo, novas resoluções precisam ser tomadas. Mudanças que gerarão transformações.
Já sabemos que a paz do mundo começa em cada um e que o Amor se expressa através de tudo e inclusive de nós. Se cada um der o pouco que puder de compreensão, paciência, respeito e amor pelo próximo, estaremos realmente iniciando um ano novo! Se nada fizermos, continuaremos a viver no velho, o resultado de nossa inércia, de nossa acomodação, só que com consequências cada vez mais tristes e sérias.
Podemos mudar, basta querermos. O amanhã será melhor, se cuidarmos de melhorar. Que 2013 seja O ANO de amarmos a nós mesmos e ao outro como a nós mesmos! Não há tempo, pois o momento já chegou.
Fico então a pensar: o que pode resolver tudo isto? Os violentos e ladrões, não deixam de ser doentes da alma que precisariam ser socorridos e tratados de alguma forma, pois não resolve apenas alijarmos eles de nosso convívio, pois na primeira oportunidade voltarão a fazer igual ou pior. Sempre penso que alguém, em algum lugar, poderia ter ajudado aquele indivíduo a melhorar. Os que estão abandonados no meio das ruas ou em sanatórios, asilos, orfanatos, será que nasceram do nada? Nunca foram ligados a ninguém, por qualquer tipo de laço?
Percebo que só há uma solução para esta realidade triste com que nos deparamos a todo instante: difundir e colocar em prática a solidariedade. Sempre podemos ajudar de alguma forma, em algum lugar, alguém. Por que não o fazemos? Se cada um de nós cuidasse do próximo mais próximo, da forma que fosse possível, tudo seria diferente.
Não basta evocarmos a luz. Precisamos acender a nossa própria luz, através da prática amorosa, ou não estaremos saindo do lugar e nosso mundo interior e exterior continuará o mesmo.
Será que as pessoas que conviveram com um assassino exterminador, durante toda a sua vida, jamais desconfiaram que algum dia ele poderia vir a surtar de forma tão violenta, como acabou fazendo? Na escola que cursou, entre os amigos, em família, ninguém jamais cogitou da necessidade de tratá-lo, por estar doente?
Não podemos ficar mais empurrando a vida com a barriga, deixando tudo para fazer amanhã. Os momentos de decisão são sempre agora e do jeito que a vida está correndo, decidamos que devemos nos comprometer com a melhoria de nossa sociedade, ou tudo irá ficando cada dia mais caótico! Se a luz da presença amorosa de Deus já nos tocou, o que estamos esperando pra iniciar o trabalho urgente que nos cabe?
O que cada um pode fazer, cada um sabe. Basta vivermos alertas ao momento que passa. É preciso que nos desapeguemos de nossos pequenos eus e realmente olhemos para os irmãos que estão caminhando ao nosso lado. No elevador, nos locais de trabalho, nas ruas, em nossas famílias, entre os nossos amigos, na internet... Enfim, há MUITO a ser feito.
É pratico vivermos culpando sempre os outros por não fazerem isto ou aquilo, pois é fácil encontrar culpados para tudo. Mas não é nada fácil conviver com a tristeza deste nosso mundo, onde valores morais já não parecem existir e onde as coisas materiais se tornam o sonho de felicidade da maioria, como se ter mais alguma coisa fosse aplacar a nossa dor, a nossa falta de amor!
Muita energia positiva está chegando ao nosso planeta, muita ajuda estamos recebendo de irmãos iluminados de outras dimensões, mas precisamos fazer a nossa parte. Não basta sonharmos, é preciso trabalharmos, nos comprometermos com a tarefa grande e importante que temos pela frente, ou nada será alcançado.
Aquilo que Jesus nos ensinou tantos anos atrás está esperando para ser posto em prática por todos nós. Diante de qualquer situação, por que não nos perguntamos o que Jesus faria numa hora dessas?
Penso que no início de um ano novo, novas resoluções precisam ser tomadas. Mudanças que gerarão transformações.
Já sabemos que a paz do mundo começa em cada um e que o Amor se expressa através de tudo e inclusive de nós. Se cada um der o pouco que puder de compreensão, paciência, respeito e amor pelo próximo, estaremos realmente iniciando um ano novo! Se nada fizermos, continuaremos a viver no velho, o resultado de nossa inércia, de nossa acomodação, só que com consequências cada vez mais tristes e sérias.
Podemos mudar, basta querermos. O amanhã será melhor, se cuidarmos de melhorar. Que 2013 seja O ANO de amarmos a nós mesmos e ao outro como a nós mesmos! Não há tempo, pois o momento já chegou.
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