sábado, 27 de outubro de 2012

Mistérios elucidados sobre os maçons

Entramos num templo maçom, bisbilhotamos cada canto e comprovamos: a sociedade secreta já não é tão secreta assim - mas continua uma das mais influentes do mundo por Texto Eduardo Szklarz, de Buenos Aires A maçonaria já foi acusada de tudo: fazer rituais sinistros, promover orgias, querer dominar o mundo... Até de estar por trás dos assassinatos de Jack, o Estripador. Muita gente acredita que a organizaçãocontrola governos e que seus integrantes usam cargos públicos para se ajudar mutuamente. Os maçons, no entanto, garantem que quase tudo isso é besteira. Eles não passariam de um grupo filosófico, filantrópico e progressista. Reconhecem que ajudam uns aos outros, mas que o dever de auxiliar um irmão está sempre sujeito à obrigação maior de cumprir a lei. Afinal, qual é a verdade sobre essasociedade secreta? Para começar, a maçonaria não é tão secreta assim. Em vários países, inclusive no Brasil, todo mundo sabe onde ficam as lojas maçônicas e quem são seus membros. Maçons publicam revistas e divulgam suas idéias em sites da internet. E, se antes mantinham seus templos imersos numa aura de mistério, hoje permitem visitas. Nossa reportagem entrou no templo da Grande Loja da Argentina de Maçons Livres e Aceitos, situada na rua Perón, 1242, em Buenos Aires. Durante 3 horas, conversamos com diversos integrantes da maçonaria – e muitos nos entregaram cartões em que se identificavam como membros da ordem. A julgar por iniciativas desse tipo, parece que a organização nunca foi tão aberta como hoje. Será que o grande segredo da maçonaria é não ter segredo algum, como dizem alguns irmãos? Pode ser. Mas o certo é que eles ainda mantêm sessões a portas fechadas. Angel Jorge Clavero, grão-mestre da Grande Loja da Argentina, tem uma explicação para isso. “A maçonaria não é secreta, mas discreta. As cerimônias que realizamos aqui só interessam a nós, são reservadas aos iniciados.” Para Clavero, é exatamente o que ocorre em qualquer reunião, seja de condomínio ou da diretoria de uma multinacional. “Se você não é dono de um apartamento no prédio ou diretor da empresa, não vão deixá-lo entrar. VÁRIAS MAÇONARIAS O argumento do grão-mestre faz sentido. Por outro lado, diretores de empresas não costumam se reunir para debater filosofia, vestidos com aventais coloridos e rodeados de objetos simbólicos. Além disso, nem você nem seus vizinhos de apartamento precisam jurar segredo absoluto sobre o que foi discutido na reunião de condomínio. Na maçonaria, é assim que as coisas funcionam. Para entender os porquês disso tudo, o primeiro passo é levar em conta que não existe uma só, mas várias maçonarias. A organização é uma rede global, hoje composta de cerca de 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Os rituais variam muito, de um país para outro. Cada loja tem autonomia, mesmo que pertença a uma federação nacional ou continental. Algumas usam a Bíblia em suas reuniões. Outras, a Torá ou o Alcorão. Essa diversidade permite que os símbolos maçônicos tenham várias interpretações. E foi graças a ela que personalidades extraordinariamente distintas já vestiram o avental da irmandade: de Mozart a dom Pedro 1º, de Winston Churchill a Hugo Chávez (leia mais no quadro das págs. 14 e 15). Mas as maçonarias também têm muito em comum. Todas elas, independentemente do país, defendem os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Veneram o Grande Arquiteto do Universo – como se referem a Deus. E exigem requisitos dos iniciados, que, depois de passar por uma cerimônia de iniciação, vão galgando postos e acumulando mais e mais conhecimentos. Embora proíbam falar de política e religião dentro do templo, os maçons continuam tendo o poder e a influência de sempre. A mesma que eles usaram para orquestrar capítulos decisivos da história, como a independência do Brasil, dos EUA e de quase todos os países da América Latina. A origem da maçonaria é um mistério até para os maçons. Uma das teorias diz que ela surgiu há cerca de 3 mil anos, durante a construção do Templo de Salomão, em Jerusalém. O rei israelita teria recrutado o arquiteto Hiram Abif, mestre na arte de talhar pedras, que ensinava os mistérios do ofício apenas a pedreiros escolhidos a dedo. No fim da obra, 3 artesãos exigiram que ele lhes contasse os segredos. Abif recusou-se e acabou sendo assassinado por isso. O martírio do arquiteto jamais foi comprovado. Mesmo assim, significa muito para os maçons. Em The Meaning of Masonry (“O Significado da Maçonaria”, inédito no Brasil), o maçom britânico W.L. Wilmshurst interpreta a morte do mestre como um desastre moral para a humanidade – como se a chama do conhecimento tivesse sido apagada. “Agora, neste mundo escuro, ainda temos os 5 sentidos e a razão, que vão nos proporcionar os segredos substitutos”, escreve Wilmshurst. A maçonaria, portanto, seria um sistema filosófico que discute o Universo e nosso lugar dentro dele. Quanto mais o maçomsobe os degraus da confraria, mais perto ele chega da Luz – ou seja, o pensamento racional. Outra tese afirma que os maçons são herdeiros dos templários, os cavaleiros que viajaram à Terra Santa no século 12 para defender os cristãos, mas acabaram perseguidos pela Igreja. E existe também quem defenda uma origem ainda mais remota, no Egito dos faraós ou na Grécia antiga. Para a maior parte dos historiadores , contudo, foi na Europa medieval que a maçonaria assentou suas bases. Ela teria começado na forma de sindicatos de pedreiros (masons, em inglês), que construíam monumentos para religiosos e monarcas – entre eles a Ponte de Londres e a Catedral de Westminster, também na capital da Inglaterra. “Os pedreiros ingleses almoçavam e deixavam suas ferramentas em pequenas casas chamadas lodges [lojas]”, explica o jornalista americano H. Paul Jeffers no livro Freemasons (“Maçons”, sem tradução para o português). Assim como Abif, eles mantinham em segredo seus métodos de construção, pois eram a garantia de melhores salários. Esses sindicatos floresceram até o século 16, quando os pedreiros tiveram uma surpresa. Abalada pela Reforma Protestante e pela rixa com o rei Henrique 8º, a Igreja parou de construir catedrais. Resultado: contratos para novas obras minguaram. “A maçonaria entrou em crise e sofreu uma grande mudança. Tudo que era ligado à prática do ofício na pedra passou a ser alegórico, e as ferramentas viraram símbolos na contemplação dos mistérios da vida”, diz Jeffers. A ordem deixou de ser “operativa” para ser “especulativa”. E as lojas maçônicas passaram a interpretar esses símbolos por meio de conceitos morais, éticos e filosóficos. A sociedade foi aberta a outros profissionais, como os cientistas, e deixou-se influenciar até pela alquimia. Em 1717, 4 lojas de Londres se uniram na Grande Loja Unida da Inglaterra, que marcou o início damaçonaria atual. Em 1723, o maçom James Anderson compilou a tradição oral da irmandade numa constituição, cujos lemas eram ciência, justiça e trabalho. Quem não gostou de nada disso foi a Igreja, sentindo seu poder ameaçado por um grupo que rejeitava dogmas, aceitava seguidores de outras crenças e era contra a influência da religião na vida pública. Pior: discutia seus assuntos em segredo, o que só aumentava a desconfiança da Santa Sé. Em 1738, o papa Clemente 12 emitiu uma bula em que excomungava a maçonaria – ratificada em 1983 pelo cardeal Joseph Ratzinger, atual papa Bento 16. O tiro saiu pela culatra. Quanto mais a maçonaria era difamada, mais ela atraía revolucionários – entre eles, o libertador sul-americano Simon Bolívar e o herói da independência americana Benjamin Franklin. A Revolução Francesa também assumiu os valores maçônicos, mas não com a intensidade que muitos imaginam. “Do mesmo jeito que alguns revolucionários franceses eram maçons, como Jean-Paul Marat, alguns opositores da revolução também eram”, diz o historiador inglês Jasper Ridley no livro The Freemasons (“Os Maçons”, inédito no Brasil). No século 20, a Igreja continuaria no encalço damaçonaria. CÓDIGOS SECRETOS A história de perseguição explica por que os maçons desenvolveram códigos para se reconhecer no meio de outras pessoas. No aperto de mão, por exemplo, um tocaria com o indicador no pulso do outro. Ao se abraçar, eles colocariam um braço por cima, outro por baixo, em X, e bateriam 3 vezes nas costas. Mais uma forma de comunicação em lugares públicos seria ficar em posição ereta e com wos pés em forma de esquadro. Em seus textos, os maçons abreviam as palavras usando 3 pontos em forma de delta. Exemplos: “Ir” é irmão, “Loj” é loja. Hoje, boa parte desses segredos já virou de domínio público. Tanto que o termo usado pelos maçons para se referir a Deus – Jahbulon, resultado da união dos nomes Javé, Baal e Osíris – aparece em quase 30 mil páginas na internet. Para ingressar na maçonaria, é necessário ter ficha limpa, ser maior de idade e acreditar em um deus, seja ele qual for. O candidato precisa ser convidado por um maçom e só se torna aprendiz após ser aceito numa cerimônia de iniciação no templo, onde se compromete a não revelar o que escutar ali dentro. “Nossa meta é formar homens melhores, ensiná-los a se libertar dos dogmas e a pensar por si mesmos”, diz o grão-mestre argentino Jorge Clavero. “A maçonaria não é como um partido político, que fixa posições. Ela atua na sociedade por meio de seus homens, silenciosamente. O iniciado faz sua obra entre a família, os amigos e em seu local de trabalho.”

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Bob Fernandes/ 863 índios se suicidam... e quase ninguém viu

OS ILUMINATIS - VERDADE OU FICÇÃO?


Assunto vastamente divulgado no meio evangélico que merece ampla investigação, já que verdades com mentiras, boatos com fatos, são misturados tão facilmente provocando maior cegueira e trazendo conseqüências desastrosas aos menos avisados. Nos últimos meses, tem se popularizado no meio evangélico uma série de vídeos acerca do projeto de governança mundial profetizado pela Bíblia para o final dos tempos e que já estaria em andamento no mundo. Esses vídeos, disponibilizados gratuitamente na grande rede de computadores, têm sido ultimamente reproduzidos de forma caseira por muitos crentes, se tornando ainda mais populares. Estamos falando dos vídeos acerca dos supostos Illuminati, e que já são uma verdadeira febre entre muitos crentes Brasil afora. Segundo esses vídeos, há décadas que um grupo de homens muito ricos domina o mundo, manipulando governos, a economia mundial, a produção dos alimentos e todas as notícias que lemos nos jornais ou vemos na tevê e nos grandes sites de notícias da internet. Esse grupo, dizem, chama-se Illuminati, uma entidade secreta que reúne homens poderosos desejosos de implantar na Terra um governo mundial. De acordo com os vídeos, são eles que teriam elegido de fato os últimos presidentes dos Estados Unidos, teriam “produzido a farsa” de que o homem foi à lua bem como a “farsa” dos atentados ao World Trade Center; e, ainda segundo eles, todas as igrejas evangélicas estariam praticamente envolvidas, consciente ou inconscientemente, pela Nova Ordem Mundial, ou seja, o governo mundial. Como dá para perceber, são enormes falácias, mas que acabam enganando muitos justamente porque essas mentiras são apresentadas nos vídeos ao lado de outros fatos, misturando verdade com ficção.Sobre o 11 de setembro, por exemplo, a maluca teoria da conspiração sobre os atentados foi popularizada pelo livro L’Effroyable Imposture (2002), do jornalista e ativista político de esquerda Thierry Meyssan. Com o lançamento do livro, a teoria de Meyssan se espalhou na internet, mas trata-se de uma tremenda fraude, cujos argumentos (muitos distorcidos já em seu nascedouro) já foram todos respondidos um a um pelo FBI e pelo Departamento de Estado norte-americano, e em artigos tanto da imprensa dos EUA como da imprensa europeia, inclusive a francesa, mal o livro fora lançado. Envergonhados pela tese louca de Meyssan, jornalistas franceses também chegaram a escrever um livro rebatendo ponto a ponto sua teoria, repleta de informações equivocadas. Desacreditado, Meyssan saiu da Europa e passou a morar na Síria, de onde trabalha fazendo matérias para uma revista semanal russa, a “Odnako”. Os Illuminati existem? Para início de conversa, os Illuminati de fato sequer existem. Grupos como Illuminati, Golden Dawn (Aurora Dourada), Priorado de Sião e Templários já existiram, mas há muito tempo não existem mais. O Priorado de Sião, que se dizia uma sociedade secreta fundada no século 11, foi, na verdade, criado em 1956 e se dissolveu no mesmo ano. Os Templários existiram de 1096 até 1312, quando o papa Clemente V resolveu dissolver a ordem. A sociedade ocultista e teosófica Aurora Dourada nasceu em 1880 e desfez-se em 1905. Atualmente, pequenos grupos, nascidos recentemente, alegam ser a continuação da ordem, mas nenhum tem realmente ligação direta com o original Aurora Dourada nem conseguiu ter a pequena influência que esse grupo tinha no final do século 19 na Inglaterra. O Iluminati, por sua vez, foi uma sociedade secreta criada na Alemanha em 1776 e extinguida em 1788, e caracterizada por seguir um iluminismo radical. Todas as teorias que colocam os Illiminati como tendo início antes dessa época ou como existindo até hoje tratam-se de lendas. O nome Illuminati só sobrevive hoje em minúsculos grupos de aficcionados pela história do Illuminati original. Há até um deles no Brasil. Eles se dizem herdeiros dos antigos Illuminati, mas não têm obviamente nenhuma ligação direta com o Illuminati original do século 18, e também nenhum desses grupos têm ligação entre si e muito menos exercem alguma influência significativa sobre a sociedade.Aliás, Illuminati, Golden Dawn e Priorado de Sião eram sociedades secretas antigas que não chegaram, nenhuma delas, a ter o poder de influência que a maçonaria, por exemplo, tinha pelo menos até o início do século 20. Hoje, Illuminati, Golden Dawn, Priorado de Sião e Templários só existem mesmo em romances policiais mirabolantes que rendem lucrativos roteiros de filmes de ficção, como O Códido Da Vinci, baseado em obra ficcional homônima do falacioso Dan Brown. O que é verdade é que existem grupos que reúnem realmente homens poderosos na política, na cultura e na economia mundial, e que pregam uma Nova Ordem Mundial – isto é, uma governança mundial –, mas nada que seja do tipo sociedade secreta. São eles o Council on Foreign Relations (CFR, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, e o Clube Bilderberg, que reúne fraternalmente líderes internacionais nas áreas de política, economia e cultura. Ambos foram fundados no século 20. Destes, apenas o Clube Bilderberg é mais reservado. O CFR, ao contrário, realiza palestras, eventos e tem publicação oficial. Já o Clube Bilderberg é, no máximo, o que se pode chamar em nossos dias de “sociedade discreta” (aliás, é praticamente impossível imaginar em nossos dias uma sociedade absolutamente secreta, já que estamos em uma época em que a comunicação e o jornalismo investigativo são cada vez mais fortes). É fato que as reuniões do Clube Bilderberg não são abertas à imprensa ou ao grande público, mas seus membros são todos conhecidos e todos os anos sabe-se quando e onde serão realizadas as reuniões. Inclusive, a pauta desses encontros de vez em quando acaba vazando para a imprensa, sendo publicada em sites e até em jornais. Outro ponto importante a se frisar é que esses grupos (CFR e CB) não são “onipotentes”, no sentido de terem o poder pleno de implantar tudo o que idealizam ou “controlar toda a mídia e o governo de nações”, mas tentam, sim, dentro da esfera de influência de seus membros, influenciar o maior número de pessoas no planeta para aquilo que consideram ser o melhor para o mundo – e na maioria das vezes acabam conseguindo seu intento, por terem o apoio da maioria dos grandes formadores de opinião da mídia ocidental de hoje na defesa de suas propostas. O CFR e o CB defendem, por exemplo, um governo mundial, moeda única, legalização de drogas, “casamento” homossexual. Nem todos os seus membros concordam com todos os pontos dessa pauta, mas a maioria, sim. Estejam os membros do CFR e do Clube Bilderberg conscientes disso ou não, o que defendem em sua maioria aponta para as profecias bíblicas relativas ao final dos tempos. E suas ações, sem dúvida, influenciam a sociedade. Só não se pode chamar isso de “controle total”, mas apenas de grande influência; nem afirmar que o Clube Bilderberg, e muito menos o CFR, é uma “sociedade secreta”; e nem chamar esses grupos ou seus membros de Illuminati, pois este não mais existe. Há propostas dos antigos Illuminati do século 18 que se assemelham às propostas do CFR e do CB? Sim, sem dúvida, mas estes não têm ligação com aqueles, apenas ideologias parecidas. O homem não foi à lua? Um dos grandes absurdos desses vídeos de escatologia especulativa que pregam o controle mundial dos supostos Illuminati manipulando a sociedade é a teoria conspiratória de que o homem não foi à lua, que isso teria sido uma farsa estratégica dos Illuminati. Alguns dos argumentos usados para tentar provar isso são: (1) “Se Armstrong foi o primeiro homem a pisar na lua, quem é que tirou a foto dele descendo?”; (2) “Se na lua não tem umidade, por que fotos da viagem à lua mostram pegadas dos astronautas?”; (3) “Como é que os astronautas fizeram tantas fotos na lua, mas em nenhuma delas aparecem estrelas no espaço visto da lua?”; (4) “Por que há duplicidade de sombras nas imagens dos astronautas na lua?”; (5) “Se a temperatura na lua é de 100º durante o dia e -150º à noite, como os astronautas conseguiram andar lá?”; (6) “Se na lua existe vácuo, porque a bandeira dos Estados Unidos ficava tremulando nas imagens da viagem à lua?”; e (7) “Se o homem já foi à lua, por que ainda não voltou?”. O astrônomo Ronaldo Mourão, um dos mais respeitados cientistas brasileiros, explica: (1) “O homem que aparece na foto descendo do módulo lunar não é Amstrong, mas seu companheiro Buzz Aldrin, que foi o piloto do módulo e o segundo homem a pisar na lua. Enquanto ele descia, Armstrong fotografava. Aliás, a maioria das fotos clássicas da lua, que muita gente acredita serem de Armstrong, são, na verdade, de Aldrin”. (2) “Não é preciso água para deixar pegadas, como qualquer beduíno do deserto pode demonstrar. O que permite pegadas no solo lunar é a areia extremamente fina e porosa da lua. É um pó muito, muito fino, semelhante ao cimento, à cinza vulcânica ou ao pó compacto que as mulheres usam em maquiagens. Quando você pisa em algo assim, fica uma marca profunda. É por isso que as pegadas se formaram”. (3) “Os astronautas com certeza viram muitas estrelas, mas não conseguiram fotografar nenhuma, porque a fotografia tinha limites em 1969. Para conseguir captar as estrelas, os astronautas teriam que ter deixado uma exposição alta na câmera e, com o brilho do Sol ali do lado, se fizessem isso não teriam conseguido registrar mais nada na superfície. Talvez com uma máquina moderna de hoje em dia eles conseguiriam, mas era difícil e isso não era a prioridade naquele momento”. (4) “A fonte principal de luz na lua é o sol, assim como na Terra, mas o sol não é a única fonte. Há também a Terra e a luz emitida pela própria câmera do astronauta. Na lua, a Terra ilumina a área tanto quanto a lua ilumina a Terra em uma noite de lua cheia”. (5) “O local escolhido para o pouso era exatamente no meio da penumbra, onde ainda não era nem dia nem noite completamente, para proteger os astronautas. A rotação da Lua dura cerca de 27 dias – tempo de sobra para Armstrong e Aldrin ficarem seguros por ali”. (6) “A bandeira não tremula. Em qualquer das fotos da bandeira dos EUA na lua, não importa o ângulo, as dobras da bandeira continuam as mesmas. Na hora que fincaram a bandeira, ela continuou como estava. E é por isso que ela fica ereta, senão ela ficaria para baixo, que era o esperado que acontecesse na Lua”. (7) “O homem não voltou à lua ainda por questões políticas. Depois que os Estados Unidos chegaram à lua, os soviéticos resolveram brincar de ‘eu nem queria mesmo’ e deram uma bela desacelerada em seu programa lunar, mantendo apenas as sondas Luna. A URSS preferiu gastar seu tempo e dinheiro com a estação espacial Mir, e nessa eles derrotaram os americanos, que jamais conseguiram colocar a sua Freedom em órbita e acabaram adaptando o projeto para virar a Estação Espacial Internacional. A Nasa, por sua vez, viveu uma crise financeira numa época em que o governo americano acreditava que o povo não se importava com o programa espacial. Mais tarde, preferiu concentrar seus esforços nos ônibus espaciais, com a esperança de tornar as missões mais rotineiras. Agora, no entanto, tudo parece que vai mudar. Com a aposentadoria dos ônibus espaciais no fim de 2010, os americanos estão investindo em novas naves: as Orion, que parecem muito mais com as Apollo do que com os gigantescos ônibus. A principal missão da nova nave é levar o homem de volta à lua”. Outro assunto abordado é o cada vez mais popular microchip implantado em mãos, trazendo informações da pessoa e sinal de sua localização. Quanto ao microchip, é possível que ele seja usado no governo mundial? Sim, é possível. Com base em Apocalipse 13.16,17, que fala do “sinal da besta”, sem o qual ninguém poderá circular, comprar ou vender. Lembremo-nos, porém, que nos anos 80 pensava-se que o “sinal da besta” seria o código de barras. Agora, fala-se em microchip. Não sabemos se até lá será isso mesmo ou outra tecnologia ainda mais avançada. O que sabemos é que tal “sinal” haverá, porque é a Bíblia quem o diz. Enfim, sabemos que os sinais da proximidade da Segunda Vinda de Jesus estão aí. Sabemos também, pela Palavra de Deus, que haverá um governo mundial e, inclusive, vemos cada vez mais o aumento do poder dos organismos internacionais. Apenas devemos ser prudentes para não nos deixarmos levar por uma escatologia meramente especulativa e por imaginações humanas. Para isso, em primeiro lugar, devemos checar e analisar as informações antes de aceitá-las; e em segundo lugar, mas não menos importante, também devemos sempre ter o cuidado para não irmos além do que a Bíblia nos diz. Assim, evitaremos tanto sermos enganados quanto sermos precipitados em nossas afirmações. Fonte: CPAD News