Como Matar o seu Centro Espírita
· Não freqüente a entidade, mas quando for lá, procure algo para reclamar;
· Se comparecer a qualquer atividade, encontre falhas e defeitos no trabalho de quem está lutando e se esforçando por sua categoria;
· Nunca aceite uma incumbência, lembre-se de que é mais fácil criticar a realizar.
· Se a Diretoria pedir a sua opinião sobre um importante assunto, responda que não tem nada a dizer e depois espalhe como deveriam ser as coisas;
· Não faça nada além do absolutamente necessário, porém, quando os diretores estiverem trabalhando com boa vontade e com interesse, para que tudo corra bem, afirme que sua entidade está dominada por "grupinho";
· Não leia o jornal ou boletim da entidade e muito menos, os comunicados; afirme que ambos não publicam nada de interessante e, melhor ainda, diga que não os recebe regularmente e quando receber critique o conteúdo e apresentação do material;
· Se for convocado para qualquer cargo, recuse, alegando falta de tempo, e depois critique, com afirmações do tipo: esta turma quer, é ficar para sempre nos cargos";
· Sugira, insista e exija as realizações de cursos e palestras. Quando a entidade realizá-los, não se inscreva nem compareça;
· Se receber um questionário da entidade, solicitando sugestões, não preencha, e se a Diretoria não advinhar suas idéias e pontos de vista critique e espalhe a todos que é ignorado;
· Após toda essa colaboração espontânea, quando cessarem as publicações, as reuniões, o lazer e todas as demais atividades, enfim, quando sua entidade morrer, estufe o peito e afirme:
· "Eu não disse"?
Retirado do Kardeck on line
sábado, 29 de janeiro de 2011
Aqui também tem notícia
TIMES: Lula deixa pra trás um país transformado
Na Revista Times, uma longa matéria que você nunca vai ler nos jornais e revistas brasileira.
..Desde a primeira eleição de Lula em 2002, a classe média cresceu - 29 milhões de pessoas - mais do que a população do Texas - a criação de um novo e poderoso mercado consumidor interno. Outros 20 milhões de pessoas - tanto como no estado de Nova York - foram retirados da pobreza. O país que recebeu uma ajuda 30000000000 dólares do Fundo Monetário Internacional(época de Fernando Henrique Cardoso) ao se aproximar do colapso econômico em 2002 agora empresta dinheiro ao FMI, fazendo até US $ 5 bilhões disponíveis para empréstimos a outras nações.
O valor da moeda do Brasil mais que dobrou em relação ao dólar dos EUA. A desigualdade tem sido reduzido, a renda dos mais pobres, 10 por cento da população, cresceu cinco vezes mais rápido.. A inflação foi domada, o desemprego está em um registro baixo e analfabetismo caiu. No momento em que Brasil sedia os Jogos Olímpicos, é previsto para ser a quinta maior economia do planeta, superando a Itália, Inglaterra e França. Link para a Times, aqui
Quem foi Edgar Cayce?
Edgar Cayce é o clarividente mais documentado do Século XX.
Este norte-americano foi também chamado de "O Profeta Adormecido" e "Pai da medicina holística".
Por mais de 40 anos de sua vida adulta, Edgar Cayce (1877-1945) fez "leituras psíquicas" aos milhares de investigadores num estado inconsciente, diagnosticando doenças e revelando vidas que viveu no passado e nas profecias para o futuro.
Edgar Cayce canalizou respostas às perguntas para assuntos tais como: tratamentos de saúde, Atlântida, espiritualidade, imortalidade, reencarnação, origem e destino da humanidade, leis universais, interpretação dos sonhos, vida desconhecida de Jesus, meditação, dietas alimentares, entre outros.
Embora Edgar Cayce se considerasse um cristão devoto e tenha vivido antes do surgimento da Nova Era, alguns acreditam que ele foi o fundador ou um grande influenciador desse movimento.
Biografia de Edgar Cayce
Edgar Evans Cayce nasceu em 18 de março de 1877 em Hopkinsville, Kentucky, EUA.
Seus pais eram agricultores e suas habilidades psíquicas começaram a aparecer em sua infância.
Edgar Cayce podia ver e falar com o espírito de seu avô, além de brincar com amigos imaginários, que poderiam ser espíritos.
Desde cedo Edgar Cayce memorizava livros inteiros apenas dormindo sobre eles.
Mais habilidades de sono em Edgar Cayce também apareceram em sua vida adulta. Relaxando sobre um divã e com ajuda de um taquigrafa para anotações, Edgar Cayce entrava em estado de "transe", no qual ele dizia que podia colocar sua mente em contato com todo o tempo e espaço.
Neste estado ele respondia, sempre com os olhos fechados, a diversos tipos de perguntas como: "Qual o segredo do universo?" até "O que fazer para curar minha doença?".
Edgar Cayce foi um dos maiores clarividentes da História.
A mídia norte-americana o apelidou de "O Profeta Adormecido".
Ele ficou conhecido após a concretização de algumas profecias, como o início e do fim dos conflitos da I e II Guerras Mundiais, surgimento do nazismo, conflitos raciais nos EUA, datas dos falecimentos de dois dos Presidentes dos EUA, extinção da Liga da Nações (predecessora da ONU), a Grande Depressão Econômica (1929-1934) dos EUA, o fim do comunismo na Rússia e o surgimento da China como grande potência econômica e cultural, aparecimento de doenças modernas como stress, tensão arterial alterada e o aumento de doenças cardíacas.
A influência das obras de Edgar Cayce são presentes em nossos dias, mesmo após várias décadas de sua morte. Seus inúmeros textos podem servir de chave de entendimento para assuntos variados.
Embora a maioria de leituras de Edgar Cayce tratem de saúde holística e o tratamento de doenças, em sua totalidade, as leituras discutem 10.000 tópicos diferentes!
As previsões que não ainda foram realizados ou precisam ser confirmados incluem:
o III Guerra Mundial (surgiria do conflito entre a Líbia, Egito, na Síria e em regiões remotas na Indonésia, Golfo Pérsico e Austrália).
o Mudanças climáticas extremas (aumento do nível dos oceanos, retorno da atividade de falhas sísmicas e vulcões, submersão da Califórnia, desaparecimento de Nova York, entre outros).
o A União Soviética se tornará o país mais religioso do mundo.
o A China será o alicerce da cristandade.
Edgar Cayce morreu vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) em Virginia Beach, em 3 de janeiro de 1945.
Edgar Cayce foi enterrado no cemitério de Hopewell em sua cidade natal, Hopkinsville, Kentucky.
O que é a Dieta de Cayce?
A dieta alimentar de Edgar Cayce era baseada no conceito de combinação de alimentos.
Café com leite ou açúcar; frutas cítricas com pães, não combinavam, segundo Edgar Cayce.
A dieta de Cayce recomenda evitar o consumo de carnes vermelhas, álcool (exceto o vinho tinto), pão branco e frituras; e dar preferência para frutas e vegetais sobre amidos, além do consumo na proporção de 80% de alimentos alcalinos a 20% aos ácidos.
Segundo Edgar Cayce, uma refeição por dia deve consistir inteiramente de vegetais crus. Café e cigarros apenas em quantidades pequenas e sob circunstâncias estritas.
Apesar de prescrever suas próprias dieta o próprio Edgar Cayce pouco seguiu suas recomendações para uma alimentação mais saudável.
O que dizem os céticos de Edgar Cayce?
Para os céticos de Edgar Cayce as provas dos feitos do profeta aparecem apenas em jornais modernos, depoimentos, histórias e testemunhos com pouco valor científico.
As profecias de Edgar Cayce seriam interpretações de eventos futuros que teriam grandes chances de ocorrer, segundo seus críticos.
Edgar Cayce é o clarividente mais documentado do Século XX.
Este norte-americano foi também chamado de "O Profeta Adormecido" e "Pai da medicina holística".
Por mais de 40 anos de sua vida adulta, Edgar Cayce (1877-1945) fez "leituras psíquicas" aos milhares de investigadores num estado inconsciente, diagnosticando doenças e revelando vidas que viveu no passado e nas profecias para o futuro.
Edgar Cayce canalizou respostas às perguntas para assuntos tais como: tratamentos de saúde, Atlântida, espiritualidade, imortalidade, reencarnação, origem e destino da humanidade, leis universais, interpretação dos sonhos, vida desconhecida de Jesus, meditação, dietas alimentares, entre outros.
Embora Edgar Cayce se considerasse um cristão devoto e tenha vivido antes do surgimento da Nova Era, alguns acreditam que ele foi o fundador ou um grande influenciador desse movimento.
Biografia de Edgar Cayce
Edgar Evans Cayce nasceu em 18 de março de 1877 em Hopkinsville, Kentucky, EUA.
Seus pais eram agricultores e suas habilidades psíquicas começaram a aparecer em sua infância.
Edgar Cayce podia ver e falar com o espírito de seu avô, além de brincar com amigos imaginários, que poderiam ser espíritos.
Desde cedo Edgar Cayce memorizava livros inteiros apenas dormindo sobre eles.
Mais habilidades de sono em Edgar Cayce também apareceram em sua vida adulta. Relaxando sobre um divã e com ajuda de um taquigrafa para anotações, Edgar Cayce entrava em estado de "transe", no qual ele dizia que podia colocar sua mente em contato com todo o tempo e espaço.
Neste estado ele respondia, sempre com os olhos fechados, a diversos tipos de perguntas como: "Qual o segredo do universo?" até "O que fazer para curar minha doença?".
Edgar Cayce foi um dos maiores clarividentes da História.
A mídia norte-americana o apelidou de "O Profeta Adormecido".
Ele ficou conhecido após a concretização de algumas profecias, como o início e do fim dos conflitos da I e II Guerras Mundiais, surgimento do nazismo, conflitos raciais nos EUA, datas dos falecimentos de dois dos Presidentes dos EUA, extinção da Liga da Nações (predecessora da ONU), a Grande Depressão Econômica (1929-1934) dos EUA, o fim do comunismo na Rússia e o surgimento da China como grande potência econômica e cultural, aparecimento de doenças modernas como stress, tensão arterial alterada e o aumento de doenças cardíacas.
A influência das obras de Edgar Cayce são presentes em nossos dias, mesmo após várias décadas de sua morte. Seus inúmeros textos podem servir de chave de entendimento para assuntos variados.
Embora a maioria de leituras de Edgar Cayce tratem de saúde holística e o tratamento de doenças, em sua totalidade, as leituras discutem 10.000 tópicos diferentes!
As previsões que não ainda foram realizados ou precisam ser confirmados incluem:
o III Guerra Mundial (surgiria do conflito entre a Líbia, Egito, na Síria e em regiões remotas na Indonésia, Golfo Pérsico e Austrália).
o Mudanças climáticas extremas (aumento do nível dos oceanos, retorno da atividade de falhas sísmicas e vulcões, submersão da Califórnia, desaparecimento de Nova York, entre outros).
o A União Soviética se tornará o país mais religioso do mundo.
o A China será o alicerce da cristandade.
Edgar Cayce morreu vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) em Virginia Beach, em 3 de janeiro de 1945.
Edgar Cayce foi enterrado no cemitério de Hopewell em sua cidade natal, Hopkinsville, Kentucky.
O que é a Dieta de Cayce?
A dieta alimentar de Edgar Cayce era baseada no conceito de combinação de alimentos.
Café com leite ou açúcar; frutas cítricas com pães, não combinavam, segundo Edgar Cayce.
A dieta de Cayce recomenda evitar o consumo de carnes vermelhas, álcool (exceto o vinho tinto), pão branco e frituras; e dar preferência para frutas e vegetais sobre amidos, além do consumo na proporção de 80% de alimentos alcalinos a 20% aos ácidos.
Segundo Edgar Cayce, uma refeição por dia deve consistir inteiramente de vegetais crus. Café e cigarros apenas em quantidades pequenas e sob circunstâncias estritas.
Apesar de prescrever suas próprias dieta o próprio Edgar Cayce pouco seguiu suas recomendações para uma alimentação mais saudável.
O que dizem os céticos de Edgar Cayce?
Para os céticos de Edgar Cayce as provas dos feitos do profeta aparecem apenas em jornais modernos, depoimentos, histórias e testemunhos com pouco valor científico.
As profecias de Edgar Cayce seriam interpretações de eventos futuros que teriam grandes chances de ocorrer, segundo seus críticos.
O que Edgar Cayce previu para o fim dos tempos?
Especialistas apontam que Edgar Cayce teria dito que num ciclo de tempo anterior, a humanidade teve um nível maior de consciência e o relacionamento com as forças criativas que permitiram que nós vivêssemos em níveis mais elevados de atividade material, mental, e espiritual na terra e em outros planetas.
Infelizmente, nós empregamos mal esta consciência e o poder que vieram com a relação às forças.
Este uso equivocado trouxe a destruição de nossas grandes culturas e uma longa viagem da alma com dor e confusão que resultou no nosso egoísmo e individualismo sem considerar a vontade do Criador e das outras pessoas. Agora, os ciclos retornarão mais uma vez.
Nós estamos nos aproximando de uma época em que o nível de consciência e relacionamento com as forças criativas nos permitirão novamente reconquistar estes poderes.
Alguns dizem que os eventos de 21 de dezembro de 2012 marcarão o fim do mundo, entretanto, outros dizem que é um novo começo. Nostradamus teria previsto o fim dos tempos para o ano 3797.
O que Edgar Cayce previu para o fim dos tempos?
As mudanças climáticas previstas por Edgar Cayce se encaixam nas profecias de 2012.
Uma das profecias de Edgar Cayce diz que uma catástrofe será causada por forças do universo que agem sobre a Terra.
Essas forças provocarão uma mudança no equilíbrio da Terra no universo, provocando a mudança do eixo, mudando os pólos de posição.
Esta mudança inundará primeiramente a América do Norte, começando pela falha de Santo André na Califórnia até cobrir todo o continente, que criará um tsunami jamais registrado na história ocidental, o qual afetará até o Japão.
O fim do continente americano mudará as correntes marítimas, trazendo frio intenso para o norte da Europa, ocasionando uma nova Idade do Gelo.
A mudança dos pólos fará que regiões frias se tornem quentes, além do aparecimento de uma nova terra que poderá ser vista da costa leste americana.
Outras terras aparecerão no Atlântico e no Pacífico, além do ressurgimento do continente perdido de Atlântida.
Muitas áreas que hoje são praias virarão mar, baías, lagoas, etc.
A América do Sul será sacudida de cima a baixo e, na Antártida, perto da Terra do Fogo, aparecerá terra, com um estreito e correntes de água.
Os dados relacionados com o Calendário Maia não prevêem o final dos tempos, mas uma mudança no nosso planeta.
Previsões são feitas todos os dias e as que chamam atenção são aquelas que acertam o alvo, ou passam raspando dele.
Esta não é primeira e talvez não seja a última previsão do final dos tempos.
Lembre-se: estar preparado é sempre o mais importante.
Mesmo que a mudança seja benéfica se estiver preparado você se sairá muito melhor.
Especialistas apontam que Edgar Cayce teria dito que num ciclo de tempo anterior, a humanidade teve um nível maior de consciência e o relacionamento com as forças criativas que permitiram que nós vivêssemos em níveis mais elevados de atividade material, mental, e espiritual na terra e em outros planetas.
Infelizmente, nós empregamos mal esta consciência e o poder que vieram com a relação às forças.
Este uso equivocado trouxe a destruição de nossas grandes culturas e uma longa viagem da alma com dor e confusão que resultou no nosso egoísmo e individualismo sem considerar a vontade do Criador e das outras pessoas. Agora, os ciclos retornarão mais uma vez.
Nós estamos nos aproximando de uma época em que o nível de consciência e relacionamento com as forças criativas nos permitirão novamente reconquistar estes poderes.
Alguns dizem que os eventos de 21 de dezembro de 2012 marcarão o fim do mundo, entretanto, outros dizem que é um novo começo. Nostradamus teria previsto o fim dos tempos para o ano 3797.
O que Edgar Cayce previu para o fim dos tempos?
As mudanças climáticas previstas por Edgar Cayce se encaixam nas profecias de 2012.
Uma das profecias de Edgar Cayce diz que uma catástrofe será causada por forças do universo que agem sobre a Terra.
Essas forças provocarão uma mudança no equilíbrio da Terra no universo, provocando a mudança do eixo, mudando os pólos de posição.
Esta mudança inundará primeiramente a América do Norte, começando pela falha de Santo André na Califórnia até cobrir todo o continente, que criará um tsunami jamais registrado na história ocidental, o qual afetará até o Japão.
O fim do continente americano mudará as correntes marítimas, trazendo frio intenso para o norte da Europa, ocasionando uma nova Idade do Gelo.
A mudança dos pólos fará que regiões frias se tornem quentes, além do aparecimento de uma nova terra que poderá ser vista da costa leste americana.
Outras terras aparecerão no Atlântico e no Pacífico, além do ressurgimento do continente perdido de Atlântida.
Muitas áreas que hoje são praias virarão mar, baías, lagoas, etc.
A América do Sul será sacudida de cima a baixo e, na Antártida, perto da Terra do Fogo, aparecerá terra, com um estreito e correntes de água.
Os dados relacionados com o Calendário Maia não prevêem o final dos tempos, mas uma mudança no nosso planeta.
Previsões são feitas todos os dias e as que chamam atenção são aquelas que acertam o alvo, ou passam raspando dele.
Esta não é primeira e talvez não seja a última previsão do final dos tempos.
Lembre-se: estar preparado é sempre o mais importante.
Mesmo que a mudança seja benéfica se estiver preparado você se sairá muito melhor.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
O POVIR DO BRASIL
Aqui temos partes da palestra "O Porvir do Brasil", realizada em abril de 1938 no Rio de Janeiro pelo famoso e conceituado teosofista (e, na época, Presidente da Sociedade Teosófica) C. Jinarajadasa:
"É esta a minha terceira visita ao Brasil... Por que me abalancei ao desconforto e dispêndio de uma viagem tão longa? - Em primeiro lugar, porque o meu dever é explanar as idéias filosóficas de Teosofia em todos os países, aos que buscam a verdade. ... Em segundo lugar, porém, é porque o Brasil tem um papel especial a realizar no desenvolvimento de toda a Sul-América, ... A importância do Brasil não reside meramente no seu tamanho como a maior das nações do Sul em área e população. Um país como a Argentina, com sua grande energia e rapidez de desenvolvimento, pode bem rivalizar com o Brasil em muitos departamentos da vida. A argentina, com seu idioma espanhol comum a toda a América do Sul e Central, com exceção do Brasil, pode seguramente exercer uma influência maior que a do Brasil. É isto que ressalta ao observador vulgar. - Eu, porém, não sou observador vulgar, acompanho uma visão que me foi dada pelos meus Instrutores. Eles mostraram-me algo do futuro, e é por causa dessa visão que dediquei tanto tempo ao Brasil. ... Ora, Deus tem um plano para a América do Sul. Foi por causa desse plano que Ele vos trouxe ... da Europa para aqui, para as múltiplas nações que constituem a América do Sul. Tendo-vos trazido para aqui, está Ele criando lentamente uma nova raça. Está combinando por exemplo, no Brasil, as raças branca, preta e vermelha, para produzir um novo tipo. A nova variante da Raça Ariana, que nós teosofistas, denominamos a sétima sub-raça, aparecerá no decurso dos séculos sobre toda a América do Sul; mas está já começando a aparecer no Brasil. ...
- Porém, mais importante do que o tipo físico são a mentalidade e os atributos emocionais da nova raça. E é neste ponto que o Brasil pode tomar a dianteira a toda a América do Sul.
... Todo esse elemento estético, inato no vosso temperamento, vos está predispondo a tomardes a dianteira da nova era a vir para a América do Sul - a Era da Intuição. - As grandes conquistas na ciência e no desenvolvimento material do futuro serão devidas muito mais aos processos da intuição do que aos da mente. O Homem Novo distinguir-se-á pela sua intuição. - Ora, a intuição une: é cheia de ternura e fraternidade. Tornai intuitiva a nação brasileira, e então o vosso Brasil orientará toda a América do Sul em direção a uma Era de Paz e Fraternidade."
ESQUECENDO AS OFENSAS
Amir e Farid eram dois mercadores árabes muito amigos.
Sempre viajavam juntos. Cada qual com seus camelos, mercadorias, escravos e empregados.
Numa das viagens em que o calor se apresentava abrasador, pararam às margens de um grande rio.
Farid resolveu tomar um banho e para isso mergulhou nas águas caudalosas. Um momento de distração e acabou sendo arrastado pela correnteza do rio.
Amir, pressentindo o risco que corria o amigo, atirou-se no rio e o salvou, embora com esforço.
Muito agradecido, Farid chamou um dos seus escravos e lhe ordenou que escrevesse numa pedra próxima, em letras grandes e profundas:
Aqui, com risco de perder sua própria vida, Amir salvou o seu amigo Farid.
A viagem prosseguiu. Os negócios se realizaram e no retorno, pararam no mesmo local para um descanso rápido.
Recomeçando a conversar, iniciaram uma discussão por divergência de opiniões.
Com os ânimos acirrados, Amir esbofeteou Farid.
Então Farid se aproximou da margem do rio, escolheu uma pequena vara e escreveu na areia:
Aqui, por motivos tolos, Amir esbofeteou Farid.
O escravo que escrevera na rocha a frase anterior, ficou intrigado e perguntou: Senhor, quando fostes salvo, mandastes gravar o feito numa pedra. Agora escreveis na areia a ofensa recebida. Por que agis assim?
Farid olhou o escravo e respondeu com sabedoria:
Os atos de bondade, de amor e de abnegação devem ser gravados na rocha para que todos os que tiverem oportunidade de tomar conhecimento deles, procurem imitá-los.
Porém, quando recebermos uma ofensa, devemos escrevê-la na areia, bem perto das águas, para que seja por elas levada. Assim procedendo, ninguém tomará conhecimento dela. E, acima de tudo, para que qualquer mágoa desapareça de pronto do nosso coração.
Sábia ponderação de Farid.
Se agíssemos todos desta forma teríamos menos ódio e malquerenças no mundo.
A gratidão seria a nota constante nos relacionamentos humanos. Ninguém esqueceria o bem recebido.
Igualmente, os gestos de bondade se espalhariam, pois seriam causa de imitação por muitos.
Em contrapartida, menos doenças e indisposições seriam geradas pelos homens, pois não alimentando mágoa, nem rancores, viveriam mais serenamente, o que equivale a menos propensão a enfermidades.
A mágoa é sempre geratriz de infortúnios para si e de infelicidade para os outros.
* * *
Por ser o mais sábio terapeuta, Jesus recomendou o perdão aos inimigos.
E mais: Ele recomendou que pagássemos o mal com o bem.
Isso porque o bem felicita sempre aquele que o pratica
Sempre viajavam juntos. Cada qual com seus camelos, mercadorias, escravos e empregados.
Numa das viagens em que o calor se apresentava abrasador, pararam às margens de um grande rio.
Farid resolveu tomar um banho e para isso mergulhou nas águas caudalosas. Um momento de distração e acabou sendo arrastado pela correnteza do rio.
Amir, pressentindo o risco que corria o amigo, atirou-se no rio e o salvou, embora com esforço.
Muito agradecido, Farid chamou um dos seus escravos e lhe ordenou que escrevesse numa pedra próxima, em letras grandes e profundas:
Aqui, com risco de perder sua própria vida, Amir salvou o seu amigo Farid.
A viagem prosseguiu. Os negócios se realizaram e no retorno, pararam no mesmo local para um descanso rápido.
Recomeçando a conversar, iniciaram uma discussão por divergência de opiniões.
Com os ânimos acirrados, Amir esbofeteou Farid.
Então Farid se aproximou da margem do rio, escolheu uma pequena vara e escreveu na areia:
Aqui, por motivos tolos, Amir esbofeteou Farid.
O escravo que escrevera na rocha a frase anterior, ficou intrigado e perguntou: Senhor, quando fostes salvo, mandastes gravar o feito numa pedra. Agora escreveis na areia a ofensa recebida. Por que agis assim?
Farid olhou o escravo e respondeu com sabedoria:
Os atos de bondade, de amor e de abnegação devem ser gravados na rocha para que todos os que tiverem oportunidade de tomar conhecimento deles, procurem imitá-los.
Porém, quando recebermos uma ofensa, devemos escrevê-la na areia, bem perto das águas, para que seja por elas levada. Assim procedendo, ninguém tomará conhecimento dela. E, acima de tudo, para que qualquer mágoa desapareça de pronto do nosso coração.
Sábia ponderação de Farid.
Se agíssemos todos desta forma teríamos menos ódio e malquerenças no mundo.
A gratidão seria a nota constante nos relacionamentos humanos. Ninguém esqueceria o bem recebido.
Igualmente, os gestos de bondade se espalhariam, pois seriam causa de imitação por muitos.
Em contrapartida, menos doenças e indisposições seriam geradas pelos homens, pois não alimentando mágoa, nem rancores, viveriam mais serenamente, o que equivale a menos propensão a enfermidades.
A mágoa é sempre geratriz de infortúnios para si e de infelicidade para os outros.
* * *
Por ser o mais sábio terapeuta, Jesus recomendou o perdão aos inimigos.
E mais: Ele recomendou que pagássemos o mal com o bem.
Isso porque o bem felicita sempre aquele que o pratica
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Meu Canto
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos,autoridades.
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos.
Por tudo que meus netos um dia temerão.
Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.
Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial.
Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas.
Policiais em blitz são abuso de autoridade.
Regalias em presídios são matéria votada em reuniões.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem é ser otário.
Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão.
Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.
O que aconteceu conosco?
Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Crianças morrendo de fome!
Que valores são esses?
Carros que valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por passar de ano.
Celulares nas mochilas dos recém saídos das fraldas.
TV, DVD, vídeo-games...
O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?
Mais vale um Armani do que um diploma.
Mais vale um telão do que um papo.
Mais vale um baseado do que um sorvete.
Mais valem dois vinténs do que um gosto.
Que lares são esses?
Jovens ausentes, pais ausentes.
Droga presente.
E o presente?
Uma droga!
O que é aquilo?
Uma árvore, uma galinha, uma estrela, ou uma flor?
Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?
Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?
Quando foi que me fechei?
Quero de volta a minha dignidade, a minha paz.
Quero de volta a lei e a ordem.
Quero liberdade com segurança!
Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores!
Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão.
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.
Quero a vergonha, a solidariedade.
Quero a esperança, a alegria.
Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente comum, como eu.
Adoro o meu mundo simples e comum.
Vamos voltar a ser “gente”?
Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base.
A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito...
Discordar do absurdo.
Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia?
Não...
...hein?
Quem sabe?...
...se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas..
Comece repassando esta mensagem!
CAUSAS PRINCIPAIS DAS QUEDAS E FRACASSOS DOS MÉDIUNS
Esses são assuntos dos quais todos se escusam de falar, ou de escrever, e quando o fazem, é por alto e indiretamente.
Vamos abordar o assunto de maneira mais clara possível, a fim de levar um alerta a todos os nossos irmãos umbandistas, principalmente àqueles que estão predispostos a caírem nesses erros, visto termos esperanças de que essa advertência venha trazer luz em cada espírito, e ainda possa chegar a tempo de cada um recuar para a sua regeneração.
Não queremos, de maneira nenhuma, nos arvorarmos de juízes das causas alheias, visto termos também nosso débitos com o astral superior, mas sim, após anos de trabalho, termos observados médiuns fracassando ou caindo, incorrendo em erros elementares e, para se reabilitarem, continuando na prática de suas mazelas, culminando em suas quedas, muitas vezes sem retorno.
Temos observado que a maioria desses médiuns vivem um tormento interior, como labaredas de fogo a queimar-lhes a consciência, e eles não têm forças para se reerguerem, visto estarem presos nas garras dos marginais do baixo astral e dificilmente conseguem se libertar de suas mazelas e, ainda por cima, sendo alertados pelos seus Guias Espirituais constantemente, nada fazendo para se libertarem das garras desses magos negros, por estarem atolados até o pescoço no pantanal da ignorância do astral inferior, pois também estão contribuindo, e muito, não mantendo uma vida ilibada e com moral.
Isso acontece devido à lei de atração, onde semelhante atrai semelhante.
Os quiumbas já se deram conta de que esses médiuns estão praticando atos que são de comum acordo com a confusão que rege os reinos inferiores, fazendo assim com que surja um casamento fluídico médium/quiumba, pois os dois estão em sintonia vibratória.
É muito difícil se libertar de um quiumba, ainda mais quando nós fomos a causa da aproximação desse quiumba por atração fluídica.
E quando esse casamento fluídico perdura por anos a fio, o sistema neuro- psíquico-mediúnico torna-se denegrido, fazendo com que os seus Guias Espirituais não tenham condição de aproximar-se, pelo fato de não haver mais simbiose espiritual entre médium e Guia Espiritual.
O caso mais grave é quando os Guias Espirituais se afastam devido às causas morais, e o médium, mesmo com os alertas, prefere continuar em seus erros, ou seja, não existe renúncia e nem remorso por parte do médium, preferindo esse continuar a sua caminhada, incorrendo nas mesmas causas que o levaram para o astral inferior.
Só existe um meio de se libertar, e esse meio só o médium pode realizar, pois não terá ajuda direta a não ser subsídios, conselhos, orientações, para assim por si só se reerguer, fazendo com que o seu sistema mediúnico-espiritual se eleve novamente e entre em contato com os planos superiores.
Será necessária uma intensa reforma íntima, acrescida de renúncia dos erros passados, muita oração e prática dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, principalmente na realização da caridade desmedida e constante.
Para nos situarmos, vamos abordar três aspectos principais, pelos quais o médium se precipita nos abismos da queda mediúnica.
Embora não podemos nos esquecer dos demais erros e vícios tão divulgados pelos Guias Espirituais, os quais devemos estar em alerta para não adquiri- los.
• A vaidade excessiva, que causa o entusiasmo, por nos sentirmos especiais em tudo o que realizamos, abrindo os canais mediúnicos a toda sorte de influência negativa.
• A ambição pelo dinheiro fácil, que vem através dos agrados que recebemos devido a um bem efetuado a alguém, ou por algum trabalho realizado, fazendo com que o médium veja a facilidade de adquirir bens materiais em troca de favores espirituais.
Em decorrência disso, existe a possibilidade de crescer no interior do médium a ambição, fazendo com que cada vez mais faça cobranças em tudo e por tudo.
• A condição sexual incontida, que lhe tira a razão, pelo fato de ser uma das energias mais poderosas existentes no plano terrestre, e ser uma energia geradora, criativa, e recheada de desejo.
O que acontece é que começa a existir interesses vários, onde o desejo e a sensualidade tomam a frente, quando o fascínio existente pelo sacerdote toma um rumo diferente do que devia ser.
O mesmo acontece com o corpo mediúnico, ou fora do Templo, onde começa a existir outros interesses que não seja a fraternidade, ou o puro sentimento.
No caso da vaidade excessiva, tem seu início na prática mediúnica. Quem tem o dom mediúnico o traz de berço, pois adquiriu através de sucessivas encarnações o direito de externar, por herança, os dons de Deus.
Em certa altura da sua vida, a mediunidade começa a aflorar, e eis que surge o Caboclo, o Preto-Velho, o Baiano, o Boiadeiro, e assim por diante.
Com o desenvolver da mediunidade, começam a surgir os fenômenos tais como curas, descarregos, aconselhamentos certeiros, conhecimentos irrefutáveis; e são tantos os casos positivos trazidos pelos Guias Espirituais, que se dá o início ao surgimento da vaidade no médium.
Esse se acha possuidor de todos esses conhecimentos e não mais o Guia Espiritual.
Também existe o caso do médium achar que o seu Guia Espiritual é o mais poderoso.
São tantos os casos positivos que acontecem em volta desse médium, que em torno do mesmo forma-se uma corrente de admiração e, muitas vezes, de fanatismo também.
As pessoas em torno desse médium, diante de tudo o que vêem, começam a bajulá-lo, a agradá-lo com presentes e com isso vão inconscientemente incentivando a sua vaidade.
Isso acontece com o médium, muitas vezes, pelo fato do mesmo ser ignorante de conhecimento, e algumas vezes se recusa a estudar o mediunismo, suas causas e conseqüências.
O Guia Espiritual do médium faz de tudo para alertá-lo das conseqüências dos seus atos (respeitando o seu livre-arbítrio), através de sinais, alertas, conselhos, intuições, etc.
Mas, como o médium está predisposto a vaidade, deixa de escutar o seu Guia Espiritual, e chega ao ponto de se julgar o tal, um mestre, um escolhido, um mago, um semi-deus, e que a força é dele, chegando a pensar que é propriedade sua.
O médium vai crescendo em vaidade, devido às pessoas o respeitar e acatá-lo em respeitoso silêncio, sem questionar, e aí vai crescendo as exibições mediúnicas.
O que acontece nessa altura é que o médium já perdeu o contato mediúnico de fato, exercendo tão somente o animismo.
O grave é quando o médium está mediunizado por um quiumba; aí sim é a queda total dele e dos que estão a sua volta.
As portas da sua mediunidade estão abertas às influências negativas e toda sorte de manifestações magísticas destrutivas.
Com o tempo, o médium vai se acostumando com os fluidos dos quiumbas, e não quer perder o cartaz por nada nesse mundo.
Porém, os fenômenos antes efetuados por manifestações mediúnicas positivas, não mais acontecem, e as pessoas ao seu redor já começam a olhá-lo com certo desprezo e se afastam, fazendo todo o tipo de comentário negativo, embora num passado tenham se beneficiado desse médium.
O médium que se entregou à vaidade excessiva se torna um sofredor, pois começa a perceber que para incorporar já começa a ter que representar e o tormento toma conta de sua cabeça.
Aí entra a descrença, que é o golpe fatal para a sua pessoa.
No caso da ambição pelo dinheiro fácil, devemos diferenciar o médium que cai pelo dinheiro fácil e os que podemos incluir aos milhares, que são os espertalhões, que usam o nome da Umbanda e de suas entidades a fim de explorarem a ingenuidade das pessoas de todas as maneiras.
Esses (espertalhões) são bem reconhecidos, pois seus “terreiros” são vistosos, com roupas multicoloridas, uma grande profusão de “guias” no pescoço e outros adornos que sabemos serem desnecessários em nossos cultos.
Vivem e fazem de tudo um ganho, seja em dinheiro ou facilidades na vida.
Costumam fazer festas por quaisquer motivos, todas regadas a excentricidades no visual, muita bebida alcoólica e carnes, muitas vezes, levando essas festas religiosas em ambientes profanos, a fim de angariarem um grande número de admiradores e outros tantos que gostam de se apresentarem e se mostrarem em público a fim de terem reconhecimento.
Tudo nesse ambiente é movimento, encenação, panorama e desfile.
Por ali, tudo se paga.
Desde uma consulta, até os tais despachos e ebós.
Até a famosa camarinha, onde vêem mediunidade em todos; e aja firmar “santo” na cabeça das pessoas.
São antros de exploração, que chafurdam o nome sagrado da Umbanda, a pecha de grupo folclórico, a atenderem seus mais mesquinhos interesses.
São verdadeiras arapucas, onde tudo é duvidoso.
Dentro da Umbanda, é sabido que a prática da magia branca faz parte, como um recurso Divino, para atender a necessidade prementes de seus filhos.
Para a feitura de algumas magias, há necessidade de certos materiais, que corretamente devem ser adquiridos pela pessoa beneficiada.
Muitas vezes, no caso de um consulente sem condições, damos o que temos.
Quando realmente há necessidade dessa magia, os nossos Guias Espirituais pedem o material necessário à pessoa, sem grandes desmandos, satisfazendo a “Lei de Salva”.
Tudo o que é manipulado pelas nossas entidades espirituais costumam sempre dar certo, pois tem o discernimento necessário para saberem o que necessitamos.
Disso tudo surge um grave problema, pelo fato das pessoas que perambulam pelos “terreiros” encontrarem uma grande facilidade, achando que é só fazerem um trabalhinho para resolverem a sua vida.
Grande ignorância, quem assim pensa.
Temos que nos reformar interiormente, seguindo os passos e os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Antigamente, devido à má informação e formação de sacerdotes e médiuns conscientes da realidade espiritual, muitos faziam do “despacho” ou de “tais trabalhinhos” uma panacéia para tudo.
Era só ter um probleminha ou problemão, seja ele qual for que imediatamente tinha um despacho para resolver tal questão.
E haja despacho pra tudo.
Tudo era resolvido no despacho.
E hoje a coisa somente mudou de nome.
Trocou-se o nome despacho para magia.
Tem magia pra tudo.
É só ter um probleminha ou um problemão, seja ele qual for que imediatamente acha- se uma magia para resolver tal questão. Pode?
Quero ver alguém encontrar um despacho ou magia para despertar nossa fé, nosso amor, nossa devoção, magia para ser bondoso, caridoso, humilde.
Magia para se efetuar reforma íntima, para perdão.
Magia para se espiritualizar, ter moral, ter vida ilibada. Não vêem que essas tais magias é tão somente para coisas matérias?
Para facilitar a vida material?
Não vêem que muitas dessas magias são utilizadas em momentos de revoltas, demandas, ódios, retorno.
E até (pasmem): “clonar” espíritos.
Infelizmente, é fato real, que na Umbanda estão aparecendo muito mais “magos” e “mestres”, do que servidores agradecidos, somente interessados em servir a espiritualidade, tudo fazendo para a honra e a glória de Deus.
É muito cacique pra pouco índio.
No começo, o médium obedece tão somente o que suas entidades espirituais pedem para a realização de uma magia.
Com o tempo, esse médium começa a observar e pensa seriamente na facilidade do dinheiro.
Então, ele entra na “Lei de Salva”, tão conhecida pelos magistas, e abusa dessa lei em benefício próprio.
Aí começou a imperar nesse médium a ambição pelo ganho fácil, quando começa a exceder na “Lei de Salva” (dentro da magia), dando a desculpa que necessita do dinheiro para o seu anjo da guarda, para o cambono, ou para “pagar o chão”.
Concordamos que deva haver uma remuneração suficiente para o médium adquirir materiais necessários que consta de certo número de velas, elementos da Natureza, ou mesmo uma certa quantia de dinheiro suficiente para que o médium que realizou o trabalho possa utilizar esse dinheiro para a sua locomoção, ou mesmo comprar materiais necessários à manutenção da sua vida espiritual, e nunca para sustentar seus vícios e luxos.
Geralmente, pedimos ao interessado o material necessário à feitura da magia e juntamente uma pequena quantidade de velas ou outros materiais necessários utilizados no Templo.
Quanto à locomoção, pedimos gentilmente ao interessado que nos forneça uma condução.
Quando o interessado esta passando por dificuldades financeiras que impedem a compra dos materiais para a feitura da magia, doamos de bom grado o que temos.
Jamais aceitamos dinheiro como paga ou mesmo agrado; Se houver interesse da pessoa em doar alguma coisa, que faça espontaneamente ao Templo ou a alguma entidade assistencialista, e não ao médium.
As pessoas, pelo fato de quererem uma melhoria de vida em todos os sentidos, pagam o que for para que seus problemas sejam resolvidos.
Aí está o perigo.
Em primeiro lugar, devemos esclarecer que magia só deve ser usada quando a pessoa não tem competência momentânea para resolver seus problemas.
Nesse momento, fazemos uso da magia para levantar essa pessoa.
Depois do problema urgente resolvido, vamos para a reeducação da pessoa, reforma íntima, com conselhos, e tudo ordenado dentro de um conhecimento elevado, principalmente no Evangelho de Jesus.
Nesse momento, o médium, já começando a fazer trabalhos por conta própria e tudo, geralmente direcionado com Exu e Pomba Gira, vai utilizando materiais cada vez mais pesados (sangue, carnes, ossos, etc.), chafurdando tanto ele como a pessoa beneficiada, incorrendo aí no risco de criar ligações perigosas com o que de mais baixo existe no astral inferior.
Quando esses ditos trabalhinhos saem da linha justa da magia, até Exu e Pomba Gira se afastam do médium.
O seu Guia Espiritual, como é de praxe, já o alertou várias vezes e ele não deu ouvidos, pois o dinheiro está entrando que é uma beleza.
Por ele estar cego e surdo, não ouve a ninguém e, aí, o seu Guia respeita a sua escolha, pois é sabedor da lei do livre-arbítrio.
Quando numa necessidade verdadeira, esse médium clama por seu Guia Espiritual, aí ele vê que não tem resposta, fica abalado.
Começa a perceber que o que está à volta dele são verdadeiros e poderosos quiumbas.
Esse médium começa a fazer tudo o que pode e sabe para o seu Guia voltar, e nada.
Mesmo assim, não larga do dinheiro fácil, pois está afundado na ignorância espiritual, quando percebe que esse dinheiro é um dinheiro maldito, pois as conseqüências são nefastas.
O fim de todos eles é muito triste.
Entram nos vícios, falta de emprego, perdem tudo o que tinham na vida, pois os Sagrados Orixás os Guias Espirituais e os Guardiões não acobertam erros de ninguém; esses médiuns se desiludem com a religião, culpando-a dos seus problemas e, perdendo sua fé na Umbanda, vão a procura de outras religiões, a fim de se refazerem da desgraça que adquiriram em suas vidas.
Mas mesmo assim, devido à soberbia, não assumem seus erros e culpam a um pretenso demônio, o qual desgraçou sua vida, pois estavam na religião errada, sob a influência desse demônio que dirigia aquela religião.
Geralmente acabam virando ex-pais, ex-mães e ex-filhos de encosto, o que não deixa de ser verdade, pois esses médiuns nunca serviram a Deus, aos Orixás e nem aos Guias Espirituais e Guardiões verdadeiros, mas sim, a encostos.
Deviam sim, observarem que Deus lhes deu uma oportunidade bendita e redentora na prática da caridade desmedida através da mediunidade redentora, e eles, por ignorância e muitas vezes maldade, praticaram os atos mais absurdos, tudo em nome da Umbanda.
Não se esqueçam que somos espíritos endividados, que estamos encarnados todos sob a pele do cordeiro (que é o nosso corpo).
Todos têm a mesma oportunidade para se erguerem, mas não temos condições de observarmos quem é quem; aí que cada um semeie bem, pois Jesus disse:
“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, “e cada um vai colher aquilo que plantou”.
“Quem semeia somos nós, mas quem colhe é Deus Pai Todo Poderoso”.
O terceiro e último caso é o sexo fácil.
Esse é um dos aspectos mais críticos e perigosos, e um dos mais difíceis de ser perdoado.
Temos visto, em nossa caminhada pela Umbanda, vários médiuns caírem pelo sexo.
Inclusive atualmente, médiuns “famosos”, casados, utilizando-se de sua influência e aproveitando a carência afetiva de algumas irmãs iludidas por acharem que estão sendo “amadas” por alguém “iluminado” (os famosos semi-deuses, mestre, magos ou orixás encarnados), forçam uma situação, e aproveitam-se sentimentalmente e sexualmente, satisfazendo seus sórdidos desejos.
Esses casos são difíceis de serem perdoados, porque a moral do médium fica na lama em que ele mesmo se sujou.
Por mais que tente, nunca vai conseguir apagar a lembrança dos atos cometidos e sempre vai ter alguém a lembrá-lo de sua queda, pois iludiram, enganaram e usaram pessoas desequilibradas em seus sentimentos.
É uma mancha que, mesmo que nos reabilitemos, nunca será apagada.
Devido aos envolvimentos existentes com bajulações e fanatismo, ele constantemente é endeusado.
Daí, para receber elogios do sexo oposto (ou do mesmo sexo) fica visado, e tem a propensão para se deixar fascinar, quando se vê numa pessoa muito apessoada.
Quando trabalhamos na luz, constantemente somos combatidos pelo baixo astral, que envia todas as formas existentes, principalmente em nossas fraquezas, para que caiamos.
Lembre-se de Jesus: “Orai e vigiai, para não cairdes em tentação”.
Logo, quando o baixo astral vê uma brecha, e essa brecha é uma forte predisposição sexual, é aí que eles vêem a oportunidade de atacá-lo.
Lançam mão de todos os recursos, até conseguirem seus objetivos.
O médium que está desavisado, por ignorância espiritual, ou mesmo por ter o espírito doente, cai nas malhas do baixo astral, e se entrega ao sexo desmedido dentro do ambiente religioso.
Como temos dito, o médium é constantemente avisado pelos seus Guias Espirituais sobre todos os aspectos que o cercam.
Estão sempre vigilantes, mas acontece que esse médium, usando de seu livre- arbítrio, já dentro de uma incontida predisposição ao sexo, cai e vira as costas à moral, repelindo automaticamente toda influência benéfica que poderia tirá-lo de sua caída.
Tanto pela forte incontinência sexual, como por uma sexualidade irrefreável com os médiuns do “terreiro”, não há desculpas.
A caída do médium, pelo fato de se relacionar sem moral com os médiuns do “terreiro”, ocasiona seu fracasso, e nesse caso não há desculpas.
Quando o médium começa a sofrer as conseqüências do seu ato insano, vai à procura de Guias Espirituais de outros médiuns, a fim de resolverem seus problemas.
O Guia Espiritual, como é sabedor da questão, diz que: “em surra de Guia, eu não ponho a mão” ou “quando Caboclo bate, não reparte pancada”.
E haja punição.
Após algumas disciplinas necessárias, alguns desses médiuns se emendam, ficam com medo, e procuram não mais errar, e se voltam às linhas justas dos trabalhos espirituais.
Porém, a maior parte desses médiuns, mesmo passando por uma disciplina, não se emendam e continuam praticar os mesmos atos, como se nada houvesse acontecido e infelizmente acabam denegrindo a imagem de suas vitimas, geralmente dizendo que eles é que estavam sendo seduzidos por uma pessoa inescrupulosa e que essa pessoa é uma servidora das trevas para destruí-lo..
Então os Guias Espirituais vêem que não há mais jeito, e se afastam do médium, deixando-o a mercê da sua própria sorte.
Uma coisa é verdade. Nenhum desses médiuns fracassados ficou com o seu Guia Espiritual em sua guarda, pois erraram e persistiram no erro.
O que acontece muito é que esses médiuns costumam dar a desculpa que estão com uma demanda em cima deles, muito forte.
A força de pemba é tão grande em cima desses médiuns, que rapidamente fazem com que percam sua fé na Umbanda, e o redirecionam a outra religião, pois aqui não souberam sorver a Espiritualidade Superior emanada de nossos Guias Espirituais.
Creio que todos tenham entendido bem tudo o que aqui está escrito, e compreenderam bem, pois não é o erro em si, porque errar é humano e todos podemos errar um dia.
A questão é cometer o mesmo erro, é persistir nos mesmos erros.
Os nossos Guias Espirituais não são carrascos, mas não podem acobertar nossos erros, e nem a repetição dos mesmos.
Outro fato, até corriqueiro no meio Umbandista é quando temos pessoas ao nosso lado, dizendo serem nossas amigas, e quando, por qualquer motivo se afastam de nós, acabam tornando-se “inimigas” e a partir daí, tudo o que acontece de ruim na vida daquela pessoa é por força de demanda.
A mínima dor de cabeça, falta de dinheiro, mal estar, sempre será culpa do outro médium ou do outro terreiro que esta demandando com ele, querendo destruí-lo.
Inclusive, acontece também o fato de que outras pessoas que também se afastaram daquele terreiro, achegando-se àquela pessoa, através de comentários e fofocas, com suas mentes conturbadas acabam sendo alertadas por aquele individuo que estão com uma demanda, também mandada por aquele terreiro e assim a corrente da discórdia e das mentiras vai crescendo assustadoramente.
O baixo astral, astuto e inteligente, apossa-se desses médiuns incautos e através de persuasão mental acabam convencendo-os da realidade das demandas, inclusive fazendo até “vários videntes” verem a demanda sendo feita.
Com isso, o médium incauto acaba realizando magias defensivas e ofensivas, cometendo injustiça e ai sim, caindo de vez nas malhas do baixo astral que sai vitorioso.
O baixo astral é ardiloso e faz tudo para convencer as pessoas, utilizando todos os meios a fim de convencê-la, para que acredite estar sendo prejudicada por outros.
A coisa é grave, pois esses médiuns incautos ainda não aprenderam o Evangelho, o amor, a bondade, o perdão e a fé.
Quem é sabedor da Lei da Causa e Efeito e da Lei do Retorno, jamais deveria levantar sua mão contra ninguém, pois teria a certeza de que a providência Divina estaria do seu lado.''
Vamos abordar o assunto de maneira mais clara possível, a fim de levar um alerta a todos os nossos irmãos umbandistas, principalmente àqueles que estão predispostos a caírem nesses erros, visto termos esperanças de que essa advertência venha trazer luz em cada espírito, e ainda possa chegar a tempo de cada um recuar para a sua regeneração.
Não queremos, de maneira nenhuma, nos arvorarmos de juízes das causas alheias, visto termos também nosso débitos com o astral superior, mas sim, após anos de trabalho, termos observados médiuns fracassando ou caindo, incorrendo em erros elementares e, para se reabilitarem, continuando na prática de suas mazelas, culminando em suas quedas, muitas vezes sem retorno.
Temos observado que a maioria desses médiuns vivem um tormento interior, como labaredas de fogo a queimar-lhes a consciência, e eles não têm forças para se reerguerem, visto estarem presos nas garras dos marginais do baixo astral e dificilmente conseguem se libertar de suas mazelas e, ainda por cima, sendo alertados pelos seus Guias Espirituais constantemente, nada fazendo para se libertarem das garras desses magos negros, por estarem atolados até o pescoço no pantanal da ignorância do astral inferior, pois também estão contribuindo, e muito, não mantendo uma vida ilibada e com moral.
Isso acontece devido à lei de atração, onde semelhante atrai semelhante.
Os quiumbas já se deram conta de que esses médiuns estão praticando atos que são de comum acordo com a confusão que rege os reinos inferiores, fazendo assim com que surja um casamento fluídico médium/quiumba, pois os dois estão em sintonia vibratória.
É muito difícil se libertar de um quiumba, ainda mais quando nós fomos a causa da aproximação desse quiumba por atração fluídica.
E quando esse casamento fluídico perdura por anos a fio, o sistema neuro- psíquico-mediúnico torna-se denegrido, fazendo com que os seus Guias Espirituais não tenham condição de aproximar-se, pelo fato de não haver mais simbiose espiritual entre médium e Guia Espiritual.
O caso mais grave é quando os Guias Espirituais se afastam devido às causas morais, e o médium, mesmo com os alertas, prefere continuar em seus erros, ou seja, não existe renúncia e nem remorso por parte do médium, preferindo esse continuar a sua caminhada, incorrendo nas mesmas causas que o levaram para o astral inferior.
Só existe um meio de se libertar, e esse meio só o médium pode realizar, pois não terá ajuda direta a não ser subsídios, conselhos, orientações, para assim por si só se reerguer, fazendo com que o seu sistema mediúnico-espiritual se eleve novamente e entre em contato com os planos superiores.
Será necessária uma intensa reforma íntima, acrescida de renúncia dos erros passados, muita oração e prática dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, principalmente na realização da caridade desmedida e constante.
Para nos situarmos, vamos abordar três aspectos principais, pelos quais o médium se precipita nos abismos da queda mediúnica.
Embora não podemos nos esquecer dos demais erros e vícios tão divulgados pelos Guias Espirituais, os quais devemos estar em alerta para não adquiri- los.
• A vaidade excessiva, que causa o entusiasmo, por nos sentirmos especiais em tudo o que realizamos, abrindo os canais mediúnicos a toda sorte de influência negativa.
• A ambição pelo dinheiro fácil, que vem através dos agrados que recebemos devido a um bem efetuado a alguém, ou por algum trabalho realizado, fazendo com que o médium veja a facilidade de adquirir bens materiais em troca de favores espirituais.
Em decorrência disso, existe a possibilidade de crescer no interior do médium a ambição, fazendo com que cada vez mais faça cobranças em tudo e por tudo.
• A condição sexual incontida, que lhe tira a razão, pelo fato de ser uma das energias mais poderosas existentes no plano terrestre, e ser uma energia geradora, criativa, e recheada de desejo.
O que acontece é que começa a existir interesses vários, onde o desejo e a sensualidade tomam a frente, quando o fascínio existente pelo sacerdote toma um rumo diferente do que devia ser.
O mesmo acontece com o corpo mediúnico, ou fora do Templo, onde começa a existir outros interesses que não seja a fraternidade, ou o puro sentimento.
No caso da vaidade excessiva, tem seu início na prática mediúnica. Quem tem o dom mediúnico o traz de berço, pois adquiriu através de sucessivas encarnações o direito de externar, por herança, os dons de Deus.
Em certa altura da sua vida, a mediunidade começa a aflorar, e eis que surge o Caboclo, o Preto-Velho, o Baiano, o Boiadeiro, e assim por diante.
Com o desenvolver da mediunidade, começam a surgir os fenômenos tais como curas, descarregos, aconselhamentos certeiros, conhecimentos irrefutáveis; e são tantos os casos positivos trazidos pelos Guias Espirituais, que se dá o início ao surgimento da vaidade no médium.
Esse se acha possuidor de todos esses conhecimentos e não mais o Guia Espiritual.
Também existe o caso do médium achar que o seu Guia Espiritual é o mais poderoso.
São tantos os casos positivos que acontecem em volta desse médium, que em torno do mesmo forma-se uma corrente de admiração e, muitas vezes, de fanatismo também.
As pessoas em torno desse médium, diante de tudo o que vêem, começam a bajulá-lo, a agradá-lo com presentes e com isso vão inconscientemente incentivando a sua vaidade.
Isso acontece com o médium, muitas vezes, pelo fato do mesmo ser ignorante de conhecimento, e algumas vezes se recusa a estudar o mediunismo, suas causas e conseqüências.
O Guia Espiritual do médium faz de tudo para alertá-lo das conseqüências dos seus atos (respeitando o seu livre-arbítrio), através de sinais, alertas, conselhos, intuições, etc.
Mas, como o médium está predisposto a vaidade, deixa de escutar o seu Guia Espiritual, e chega ao ponto de se julgar o tal, um mestre, um escolhido, um mago, um semi-deus, e que a força é dele, chegando a pensar que é propriedade sua.
O médium vai crescendo em vaidade, devido às pessoas o respeitar e acatá-lo em respeitoso silêncio, sem questionar, e aí vai crescendo as exibições mediúnicas.
O que acontece nessa altura é que o médium já perdeu o contato mediúnico de fato, exercendo tão somente o animismo.
O grave é quando o médium está mediunizado por um quiumba; aí sim é a queda total dele e dos que estão a sua volta.
As portas da sua mediunidade estão abertas às influências negativas e toda sorte de manifestações magísticas destrutivas.
Com o tempo, o médium vai se acostumando com os fluidos dos quiumbas, e não quer perder o cartaz por nada nesse mundo.
Porém, os fenômenos antes efetuados por manifestações mediúnicas positivas, não mais acontecem, e as pessoas ao seu redor já começam a olhá-lo com certo desprezo e se afastam, fazendo todo o tipo de comentário negativo, embora num passado tenham se beneficiado desse médium.
O médium que se entregou à vaidade excessiva se torna um sofredor, pois começa a perceber que para incorporar já começa a ter que representar e o tormento toma conta de sua cabeça.
Aí entra a descrença, que é o golpe fatal para a sua pessoa.
No caso da ambição pelo dinheiro fácil, devemos diferenciar o médium que cai pelo dinheiro fácil e os que podemos incluir aos milhares, que são os espertalhões, que usam o nome da Umbanda e de suas entidades a fim de explorarem a ingenuidade das pessoas de todas as maneiras.
Esses (espertalhões) são bem reconhecidos, pois seus “terreiros” são vistosos, com roupas multicoloridas, uma grande profusão de “guias” no pescoço e outros adornos que sabemos serem desnecessários em nossos cultos.
Vivem e fazem de tudo um ganho, seja em dinheiro ou facilidades na vida.
Costumam fazer festas por quaisquer motivos, todas regadas a excentricidades no visual, muita bebida alcoólica e carnes, muitas vezes, levando essas festas religiosas em ambientes profanos, a fim de angariarem um grande número de admiradores e outros tantos que gostam de se apresentarem e se mostrarem em público a fim de terem reconhecimento.
Tudo nesse ambiente é movimento, encenação, panorama e desfile.
Por ali, tudo se paga.
Desde uma consulta, até os tais despachos e ebós.
Até a famosa camarinha, onde vêem mediunidade em todos; e aja firmar “santo” na cabeça das pessoas.
São antros de exploração, que chafurdam o nome sagrado da Umbanda, a pecha de grupo folclórico, a atenderem seus mais mesquinhos interesses.
São verdadeiras arapucas, onde tudo é duvidoso.
Dentro da Umbanda, é sabido que a prática da magia branca faz parte, como um recurso Divino, para atender a necessidade prementes de seus filhos.
Para a feitura de algumas magias, há necessidade de certos materiais, que corretamente devem ser adquiridos pela pessoa beneficiada.
Muitas vezes, no caso de um consulente sem condições, damos o que temos.
Quando realmente há necessidade dessa magia, os nossos Guias Espirituais pedem o material necessário à pessoa, sem grandes desmandos, satisfazendo a “Lei de Salva”.
Tudo o que é manipulado pelas nossas entidades espirituais costumam sempre dar certo, pois tem o discernimento necessário para saberem o que necessitamos.
Disso tudo surge um grave problema, pelo fato das pessoas que perambulam pelos “terreiros” encontrarem uma grande facilidade, achando que é só fazerem um trabalhinho para resolverem a sua vida.
Grande ignorância, quem assim pensa.
Temos que nos reformar interiormente, seguindo os passos e os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Antigamente, devido à má informação e formação de sacerdotes e médiuns conscientes da realidade espiritual, muitos faziam do “despacho” ou de “tais trabalhinhos” uma panacéia para tudo.
Era só ter um probleminha ou problemão, seja ele qual for que imediatamente tinha um despacho para resolver tal questão.
E haja despacho pra tudo.
Tudo era resolvido no despacho.
E hoje a coisa somente mudou de nome.
Trocou-se o nome despacho para magia.
Tem magia pra tudo.
É só ter um probleminha ou um problemão, seja ele qual for que imediatamente acha- se uma magia para resolver tal questão. Pode?
Quero ver alguém encontrar um despacho ou magia para despertar nossa fé, nosso amor, nossa devoção, magia para ser bondoso, caridoso, humilde.
Magia para se efetuar reforma íntima, para perdão.
Magia para se espiritualizar, ter moral, ter vida ilibada. Não vêem que essas tais magias é tão somente para coisas matérias?
Para facilitar a vida material?
Não vêem que muitas dessas magias são utilizadas em momentos de revoltas, demandas, ódios, retorno.
E até (pasmem): “clonar” espíritos.
Infelizmente, é fato real, que na Umbanda estão aparecendo muito mais “magos” e “mestres”, do que servidores agradecidos, somente interessados em servir a espiritualidade, tudo fazendo para a honra e a glória de Deus.
É muito cacique pra pouco índio.
No começo, o médium obedece tão somente o que suas entidades espirituais pedem para a realização de uma magia.
Com o tempo, esse médium começa a observar e pensa seriamente na facilidade do dinheiro.
Então, ele entra na “Lei de Salva”, tão conhecida pelos magistas, e abusa dessa lei em benefício próprio.
Aí começou a imperar nesse médium a ambição pelo ganho fácil, quando começa a exceder na “Lei de Salva” (dentro da magia), dando a desculpa que necessita do dinheiro para o seu anjo da guarda, para o cambono, ou para “pagar o chão”.
Concordamos que deva haver uma remuneração suficiente para o médium adquirir materiais necessários que consta de certo número de velas, elementos da Natureza, ou mesmo uma certa quantia de dinheiro suficiente para que o médium que realizou o trabalho possa utilizar esse dinheiro para a sua locomoção, ou mesmo comprar materiais necessários à manutenção da sua vida espiritual, e nunca para sustentar seus vícios e luxos.
Geralmente, pedimos ao interessado o material necessário à feitura da magia e juntamente uma pequena quantidade de velas ou outros materiais necessários utilizados no Templo.
Quanto à locomoção, pedimos gentilmente ao interessado que nos forneça uma condução.
Quando o interessado esta passando por dificuldades financeiras que impedem a compra dos materiais para a feitura da magia, doamos de bom grado o que temos.
Jamais aceitamos dinheiro como paga ou mesmo agrado; Se houver interesse da pessoa em doar alguma coisa, que faça espontaneamente ao Templo ou a alguma entidade assistencialista, e não ao médium.
As pessoas, pelo fato de quererem uma melhoria de vida em todos os sentidos, pagam o que for para que seus problemas sejam resolvidos.
Aí está o perigo.
Em primeiro lugar, devemos esclarecer que magia só deve ser usada quando a pessoa não tem competência momentânea para resolver seus problemas.
Nesse momento, fazemos uso da magia para levantar essa pessoa.
Depois do problema urgente resolvido, vamos para a reeducação da pessoa, reforma íntima, com conselhos, e tudo ordenado dentro de um conhecimento elevado, principalmente no Evangelho de Jesus.
Nesse momento, o médium, já começando a fazer trabalhos por conta própria e tudo, geralmente direcionado com Exu e Pomba Gira, vai utilizando materiais cada vez mais pesados (sangue, carnes, ossos, etc.), chafurdando tanto ele como a pessoa beneficiada, incorrendo aí no risco de criar ligações perigosas com o que de mais baixo existe no astral inferior.
Quando esses ditos trabalhinhos saem da linha justa da magia, até Exu e Pomba Gira se afastam do médium.
O seu Guia Espiritual, como é de praxe, já o alertou várias vezes e ele não deu ouvidos, pois o dinheiro está entrando que é uma beleza.
Por ele estar cego e surdo, não ouve a ninguém e, aí, o seu Guia respeita a sua escolha, pois é sabedor da lei do livre-arbítrio.
Quando numa necessidade verdadeira, esse médium clama por seu Guia Espiritual, aí ele vê que não tem resposta, fica abalado.
Começa a perceber que o que está à volta dele são verdadeiros e poderosos quiumbas.
Esse médium começa a fazer tudo o que pode e sabe para o seu Guia voltar, e nada.
Mesmo assim, não larga do dinheiro fácil, pois está afundado na ignorância espiritual, quando percebe que esse dinheiro é um dinheiro maldito, pois as conseqüências são nefastas.
O fim de todos eles é muito triste.
Entram nos vícios, falta de emprego, perdem tudo o que tinham na vida, pois os Sagrados Orixás os Guias Espirituais e os Guardiões não acobertam erros de ninguém; esses médiuns se desiludem com a religião, culpando-a dos seus problemas e, perdendo sua fé na Umbanda, vão a procura de outras religiões, a fim de se refazerem da desgraça que adquiriram em suas vidas.
Mas mesmo assim, devido à soberbia, não assumem seus erros e culpam a um pretenso demônio, o qual desgraçou sua vida, pois estavam na religião errada, sob a influência desse demônio que dirigia aquela religião.
Geralmente acabam virando ex-pais, ex-mães e ex-filhos de encosto, o que não deixa de ser verdade, pois esses médiuns nunca serviram a Deus, aos Orixás e nem aos Guias Espirituais e Guardiões verdadeiros, mas sim, a encostos.
Deviam sim, observarem que Deus lhes deu uma oportunidade bendita e redentora na prática da caridade desmedida através da mediunidade redentora, e eles, por ignorância e muitas vezes maldade, praticaram os atos mais absurdos, tudo em nome da Umbanda.
Não se esqueçam que somos espíritos endividados, que estamos encarnados todos sob a pele do cordeiro (que é o nosso corpo).
Todos têm a mesma oportunidade para se erguerem, mas não temos condições de observarmos quem é quem; aí que cada um semeie bem, pois Jesus disse:
“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, “e cada um vai colher aquilo que plantou”.
“Quem semeia somos nós, mas quem colhe é Deus Pai Todo Poderoso”.
O terceiro e último caso é o sexo fácil.
Esse é um dos aspectos mais críticos e perigosos, e um dos mais difíceis de ser perdoado.
Temos visto, em nossa caminhada pela Umbanda, vários médiuns caírem pelo sexo.
Inclusive atualmente, médiuns “famosos”, casados, utilizando-se de sua influência e aproveitando a carência afetiva de algumas irmãs iludidas por acharem que estão sendo “amadas” por alguém “iluminado” (os famosos semi-deuses, mestre, magos ou orixás encarnados), forçam uma situação, e aproveitam-se sentimentalmente e sexualmente, satisfazendo seus sórdidos desejos.
Esses casos são difíceis de serem perdoados, porque a moral do médium fica na lama em que ele mesmo se sujou.
Por mais que tente, nunca vai conseguir apagar a lembrança dos atos cometidos e sempre vai ter alguém a lembrá-lo de sua queda, pois iludiram, enganaram e usaram pessoas desequilibradas em seus sentimentos.
É uma mancha que, mesmo que nos reabilitemos, nunca será apagada.
Devido aos envolvimentos existentes com bajulações e fanatismo, ele constantemente é endeusado.
Daí, para receber elogios do sexo oposto (ou do mesmo sexo) fica visado, e tem a propensão para se deixar fascinar, quando se vê numa pessoa muito apessoada.
Quando trabalhamos na luz, constantemente somos combatidos pelo baixo astral, que envia todas as formas existentes, principalmente em nossas fraquezas, para que caiamos.
Lembre-se de Jesus: “Orai e vigiai, para não cairdes em tentação”.
Logo, quando o baixo astral vê uma brecha, e essa brecha é uma forte predisposição sexual, é aí que eles vêem a oportunidade de atacá-lo.
Lançam mão de todos os recursos, até conseguirem seus objetivos.
O médium que está desavisado, por ignorância espiritual, ou mesmo por ter o espírito doente, cai nas malhas do baixo astral, e se entrega ao sexo desmedido dentro do ambiente religioso.
Como temos dito, o médium é constantemente avisado pelos seus Guias Espirituais sobre todos os aspectos que o cercam.
Estão sempre vigilantes, mas acontece que esse médium, usando de seu livre- arbítrio, já dentro de uma incontida predisposição ao sexo, cai e vira as costas à moral, repelindo automaticamente toda influência benéfica que poderia tirá-lo de sua caída.
Tanto pela forte incontinência sexual, como por uma sexualidade irrefreável com os médiuns do “terreiro”, não há desculpas.
A caída do médium, pelo fato de se relacionar sem moral com os médiuns do “terreiro”, ocasiona seu fracasso, e nesse caso não há desculpas.
Quando o médium começa a sofrer as conseqüências do seu ato insano, vai à procura de Guias Espirituais de outros médiuns, a fim de resolverem seus problemas.
O Guia Espiritual, como é sabedor da questão, diz que: “em surra de Guia, eu não ponho a mão” ou “quando Caboclo bate, não reparte pancada”.
E haja punição.
Após algumas disciplinas necessárias, alguns desses médiuns se emendam, ficam com medo, e procuram não mais errar, e se voltam às linhas justas dos trabalhos espirituais.
Porém, a maior parte desses médiuns, mesmo passando por uma disciplina, não se emendam e continuam praticar os mesmos atos, como se nada houvesse acontecido e infelizmente acabam denegrindo a imagem de suas vitimas, geralmente dizendo que eles é que estavam sendo seduzidos por uma pessoa inescrupulosa e que essa pessoa é uma servidora das trevas para destruí-lo..
Então os Guias Espirituais vêem que não há mais jeito, e se afastam do médium, deixando-o a mercê da sua própria sorte.
Uma coisa é verdade. Nenhum desses médiuns fracassados ficou com o seu Guia Espiritual em sua guarda, pois erraram e persistiram no erro.
O que acontece muito é que esses médiuns costumam dar a desculpa que estão com uma demanda em cima deles, muito forte.
A força de pemba é tão grande em cima desses médiuns, que rapidamente fazem com que percam sua fé na Umbanda, e o redirecionam a outra religião, pois aqui não souberam sorver a Espiritualidade Superior emanada de nossos Guias Espirituais.
Creio que todos tenham entendido bem tudo o que aqui está escrito, e compreenderam bem, pois não é o erro em si, porque errar é humano e todos podemos errar um dia.
A questão é cometer o mesmo erro, é persistir nos mesmos erros.
Os nossos Guias Espirituais não são carrascos, mas não podem acobertar nossos erros, e nem a repetição dos mesmos.
Outro fato, até corriqueiro no meio Umbandista é quando temos pessoas ao nosso lado, dizendo serem nossas amigas, e quando, por qualquer motivo se afastam de nós, acabam tornando-se “inimigas” e a partir daí, tudo o que acontece de ruim na vida daquela pessoa é por força de demanda.
A mínima dor de cabeça, falta de dinheiro, mal estar, sempre será culpa do outro médium ou do outro terreiro que esta demandando com ele, querendo destruí-lo.
Inclusive, acontece também o fato de que outras pessoas que também se afastaram daquele terreiro, achegando-se àquela pessoa, através de comentários e fofocas, com suas mentes conturbadas acabam sendo alertadas por aquele individuo que estão com uma demanda, também mandada por aquele terreiro e assim a corrente da discórdia e das mentiras vai crescendo assustadoramente.
O baixo astral, astuto e inteligente, apossa-se desses médiuns incautos e através de persuasão mental acabam convencendo-os da realidade das demandas, inclusive fazendo até “vários videntes” verem a demanda sendo feita.
Com isso, o médium incauto acaba realizando magias defensivas e ofensivas, cometendo injustiça e ai sim, caindo de vez nas malhas do baixo astral que sai vitorioso.
O baixo astral é ardiloso e faz tudo para convencer as pessoas, utilizando todos os meios a fim de convencê-la, para que acredite estar sendo prejudicada por outros.
A coisa é grave, pois esses médiuns incautos ainda não aprenderam o Evangelho, o amor, a bondade, o perdão e a fé.
Quem é sabedor da Lei da Causa e Efeito e da Lei do Retorno, jamais deveria levantar sua mão contra ninguém, pois teria a certeza de que a providência Divina estaria do seu lado.''
ENSINAMENTOS DE PAI JURUÁ
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