Helena P Blavatsky Petrovna Blavatsky é uma pérola de Luz; um motivo de orgulho para a Humanidade e, em particular, para aqueles que (como eu) defendem e se esforçam por fundamentar e dignificar ideias semelhantes. Temos para nós que é impossível que alguém, dotado de conhecimento, de educação e de respeito, pretenda trabalhar no campo do Esoterismo, sem prestar o seu tributo de gratidão e de a homenagear pelo seu espírito pioneiro, pela sua indómita coragem, pelo seu sacrifício titânico, pela sua sabedoria invulgar. Helena Petrovna Hahn (o nome Blavatsky adveio-lhe de um matrimónio que, celebrou aos 17 anos) nasceu a 31 de Julho de 1831, em Ekaterinoslav, no Sul da Rússia. Oriunda de uma familia nobre, era neta da princesa Elena Dolgorouki; terminou, no entanto os seus dias em precária situação financeira, devido, não só às grandes somas que canalizou para a obra teosófica, bem como à sua vida peregrina e aventureira. Viajou um pouco por todo o mundo, procurando experiências, conhecimentos e contactos que se vieram a revelar preciosos e indispensáveis para a grandiosa tarefa a que se dedicou Partiu deste mundo (físico) no dia 8 de Maio de 1891, em Londres, de modo sereno e lucido. “Fédon” - Platão "Tal foi o fim da mulher de quem podemos dizer que foi a melhor e a mais sábia, não apenas da sua geração mas, provavelmente, de muitas e muitas". A Sociedade Teosófica Em 1875, juntamente com Henry Steel Olcott, prestigiado coronel americano e com um pequeno grupo, formou a Sociedade Teosófica, cuja sede foi inicialmente em Nova Iorque mas que, pouco depois, se transferiu para a Índia, onde ainda hoje se mantém. A Sociedade tem, actualmente, secções nacionais em 47 países - entre os quais, desde 1921, Portugal - e os seguintes objectivos: 1) Formar um núcleo de Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raças, crenças, sexo, casta ou cor. 2) Promover o estudo comparativo das Religiões, Filosofias e Ciências. 3) Investigar as leis inexplicadas da Natureza e os poderes latentes no homem. A Sociedade Teosófica (ST) adotou como lema: satyât nâsti paro dharmah. Esta frase sânscrita pode, ser traduzida por "Não há religião superior à (da) Verdade"; No entanto a palavra Dharma tem outros significados possíveis além de "religião", tais como os de "dever", "lei", "virtude", "prática” os quais nos devem fazer meditar... O LEÃO QUE RUGE É inquestionável que maravilhosas sementes foram lançadas oralmente por Helena Blavatsky, pois muitos são os testemunhos sobre as suas brilhantes conversações acerca dos mais profundos temas filosóficos, científicos e religiosos; contudo, para a Humanidade, fica principalmente o registo da sua obra literária. Para além de inúmeros artigos e escritos avulsos (que se foram reunindo em colectâneas, das quais se destaca "Five Years of Theosophy", "A Modern Panarion" e "H. P. Blavatsky Collected Writings"), sete livros saíram das suas mãos : "Ísis sem Véu", "A Doutrina Secreta", "A Voz do Silêncio", "A Chave da Teosofia", "Glossário Teosófico" (que inclui verbetes de outros autores posteriormente acoplados), "No País das Montanhas Azuis" e "Por Grutas e Selvas do Indostão". Os primeiros cinco podem, corretamente, ser considerados obras-primas da espiritualidade. É no entanto necessário reconhecer o interesse e a grandiosidade de "Ísis sem Véu" ( 4 extensos volumes); Admitir no nosso coração a jóia maravilhosa que é "A Voz do Silêncio"; Observar a importância elucidativa de "A Chave da Teosofia"; A utilidade e magnitude do "Glossário Teosófico", embora em tudo isto, nada se possa comparar com magnificência de "A Doutrina Secreta". Pois não podemos conceber livro de maior expansão, de maior fulgor, e de maior universalidade e fascínio
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