segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O CONTROLADOR



Essa é para aquelas pessoas que tentam controlar a tudo e a todos.

            Voce que é uma pessoa chata. Controladora que acha que a vida não te trará surpresas se voce estiver com tudo arrumadinho, tudo em “seu lugar”. Isso apenas é uma fuga de voce mesmo. É impossível controlar a tudo e a todos. Pois nem conseguimos controlar a nós mesmos. Não sabemos que reação teremos amanhã frente a determinado assunto inédito. A nossa atitude emocional jogará por terra a teoria de comportamento que acharíamos que teríamos. A vida é uma bela surpresa todo dia. Pois imagine. Se tudo fosse seguir a nossa vontade.
            Diz-se que esse tipo de atitude, ou que pessoas que agem de maneira, “organizacional-ortodoxa.” Nada mais fazem que a defesa de seu status quo. Tudo na busca de uma perfeição individual. Que não acontecerá nunca, pois não é a sua essência, e sim o seu ego que trabalha na direção dessa pseuda perfeição. Isso fará que voce torne-se um ser cruel. E distante desse ser comum que é o ser humano que vive em sociedade.
            Seres assim são sempre desconfiados dos que estão à volta. Não conseguem abrir mão da atitude de controle. Não se entregam a realidade da vida, fogem da realidade, criam um castelo perfeito onde o rei ou rainha é ele (a) mesmo (a), não conseguem conviver com o dia a dia de maneira madura e equilibrada. Explodem a primeira dificuldade que se apresenta.
            Esses seres não aprenderam que a vida não se resolve a um estalar de dedos. Tem-se que ser menos tiranos e cruéis, aprender a entregar-se e confiar. Aceitar a realidade com consciência que voce não é o centro do universo, aceitar o quanto fracassou e quantas oportunidades se ofereceram e foram perdidas. Por conta de não estarem previstas na sua cartilhazinha de eventos.
         Quando esse ser aceita a realidade da vida que está à volta, tendo uma atitude madura com relação ao seu entorno. Aceitando a realidade jogando fora a atitude de pseudo controle de si e dos outros que sempre usou e não controlou, como imaginava. O seu eu interior “melhor ego” sentir-se-á melhor e mais leve. E o medo de errar, o medo de falhar, o medo de ser infeliz. Esvai-se. E o peso das armadilhas que criamos para nos mesmos se extingue.
(*)“Assim, com a consciência de nossa realidade interna, somada à atitude madura e corajosa de libertarmos a todos, ficaremos somente com aquilo que é nosso (pois quando controlamos os outros acabamos ficando com alguma carga energética deles) e com nossos recursos internos. Isto nos trará um grande alivio, apesar do medo de termos perdido o controle. Mas neste momento, conseguiremos estar mais entregues ao nosso Eu Real, permitindo que ele passe a comandar a nossa vida. Com esta atitude, naturalmente, a segurança e a confiança, na própria Vida e em Deus, acontecerá.”
            Na entrega confiante, libertos do gasto desnecessário de energia pelo controle que exercíamos, nos sentiremos cada vez mais leves e equilibrados. Isto criará uma sensação de energias positivas de alto nível conseqüentemente, esta atrairá vibrações similares e positivas que nos trará situações, pessoas e condições que serão extremamente favoráveis a nós. 
        
Conclusão disso: quanto mais controlamos, mais perdemos. Quanto mais libertamos e confiamos, mais recebemos. O dar e receber tão citado em textos religiosos. 

Moral da história: quanto mais tentamos estar no controle, menos ganhamos Quanto mais libertamos e confiamos, mais recebemos. 
                                                                                                                                             (*)Teresa Cristina Pascotto
Texto: Simone Auxiliadora
Revisado por Luiz de Assis

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